O contágio da crise da dívida já ultrapassa os tradicionais PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), sendo que este contágio chegou a França, à Bélgica e mesmo a economias até agora intocáveis, como a Áustria e a Holanda, pode-se ler aqui.
Já lá vão NOVE países contagiados pelo que deveria ser reconhecido que o problema não é da periferia da Europa, não é dos seus dirigentes (actuais ou passados) e que existe algo mais que é necessário corrigir nestas políticas económicas.
Talvez seja também importante reconhecer que José Sócrates não terá tanta culpa assim como muitos tentaram fazer crer., nem nunca teria a possibilidade de influenciar a execução desta políticas a quase todos os países do Euro.
Talvez seja importante perceber que tanta responsibilidade (alegadamente) teriam estes países, como os seus credores (países e privados) que se prestaram a emprestar quantias absolutamente abusrdas.
Talvez seja importante perceber quem são os políticos europeus que tem forçado que a União Europeia siga este rumo em direcção a este abismo económico e financeiro.
Talvez seja tempo que os Europeus enfrentem estes políticos e mudem de vez o rumo que a União Europeia tem levado nos últimos anos.
Eu acrescentaria o Chipre,a Hungria e o Japão(embora não fazendo parte da zona Euro,mas com enormes problemas financeiros).
ResponderEliminarTodos,se bem se recordam,foram geridos por Sócrates.
A propósito,qual é actual taxa de juros dos empréstimos?E o renting,já está no nível lixo,não é?
E como vamos de soberania?
O Egas Moniz da era moderna,Passos Coelho de seu nome,quando volta ao reino da Srª Merkel a prestar vassalagem?
E desta vez,qual a oferenda que lhe leva para acalmar a sua ira(leia-se a sua avidez por dinheiro)?
Concordo totalmente.
ResponderEliminarAliás ainda se poderia acrescentar a surprendente India que também já apresenta um CDS interessante. Já não falamos da Venezuela e da clássica Argentina.
Obviamente para Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas a culpa de tamanha desgraça será sempre de José Sócrates.
"O pior cego é aquele que não quer ver"
Caro Jorge Valdoleiros
ResponderEliminarPedro Passos Coelho e Miguel Relvas de "cegos" não têm nada.
Bastará para confirmar tal,recolher informações sobre os seus curriculuns profissionais,adicionar as suas posturas como políticos vendilhões de falsas promessas,agitar bem e teremos o protótipo do chico-esperto português,ágil e hábil,em vigarizar o seu auditório.
Depois,acrescente-se mais uns componentes,como uma certa Comunicação Social controlada pelos "amigos" e um grupo não menos numeroso de "pseudo-comentadores,em tudo quanto são foruns e diga-se,nada tendenciosos" e teremos finalmente o produto final,tal como um vinho feito a martelo,que se bem publicitado por uma boa campanha de marketing,acabará no mercado aos olhos do consumidor por ser considerado um produto de excelência.
E como interpretar a sua aceitação pelo grosso do eleitorado?
Do mesmo modo que a falta de cultura enófila e muito menos de verdadeiro "sommelier",fará com que um mau vinho,mas muito bem publicitado,acabe por virar moda na mesa dos novos-ricos deste desenfreado consumismo,também a política de mentiras e falsas promessas de Passos Coelho e Miguel Relvas colheu uma quase total aceitação,ou não fosse a maioria do nosso eleitorado sofredor duma iliteracia política gritante,alimentada por um quase total desinteresse da vivência política pela larguíssima maioria dos cidadãos,limitando o seu exercício à deposição rotineira do voto nas urnas eleitorais.
Publicidade enganosa,controlo dos media,intoxicação da opinião pública,fazedores de comentários "insuspeitos" são no seu conjunto o tempero ideal para esta "caldeirada",que aqueles chicos-espertos nos serviram como prato forte,pois que quanto à sobremesa,ela aí está traduzida num violento ataque às conquistas de Abril de 74.
Cumprimentos
Miguel Fontes