A chanceler alemã Angela Merkel e o Presidente francês Nicolas Sarkozy declararam-se hoje “determinados” em fazer aplicar o plano de resgate à Grécia, ameaçado pelo anúncio-surpresa do primeiro-ministro grego Georges Papandréou de submeter as medidas de austeridade impostas à Grécia a um referendo, anunciou a Presidência francesa. Podemos ler aqui.
As bolsas europeias afundaram-se hoje após a Grécia ter anunciado que vai realizar um referendo e uma moção de confiança no Parlamento sobre o acordo com Bruxelas. Podemos ler aqui.
E tudo isto porque o primeiro-ministro grego, Georges Papandréou, anunciou hoje que vai realizar um referendo na Grécia e uma moção de confiança no Parlamento sobre o acordo com Bruxelas. Podemos ler aqui.
“A vontade do povo grego irá impor-se sobre nós”, declarou Papandréou.
E eu considero que a Europa não só se esqueceu onde surgiu a Democracia, como já não faz ideia do que isso significa.
Como será que a dupla Sarkozy e Merkel vão aplicar o plano deles a uma mais que provável recusa do mesmo por parte do povo grego?
À força?
Outras opiniões interessantes de seguir na blogsfera são:
...A ideia do acordo da semana passada não era de facto perdoar 50% da dívida aos gregos, mas garantir 50% do seu pagamento aos bancos...
A decisão do Governo grego de submeter a referendo o plano de ajuda à Grécia ... Vem também relançar a insegurança na zona euro quanto à capacidade de sair da crise...
...Quedas superiores a 4% na generalidade das bolsas europeias já podem representar as primeiras vagas do tsunami que aí vem. Entretanto os líderes vão conversando ao telefone, certamente à procura de nova “carpintaria financeira” que lhes permita resolver um problema de dívida com mais dívida...
Somos todos gregos no Esquerda Republicana
No meio de uma crise gerida pelos bancos, pelas bolsas, pelas agências de rating e pela senhora Merkel, Georges Papandreou é o primeiro que tenta dar a palavra ao povo. Haja democracia. O povo que decida...
Somos todos gregos no Esquerda Republicana
No meio de uma crise gerida pelos bancos, pelas bolsas, pelas agências de rating e pela senhora Merkel, Georges Papandreou é o primeiro que tenta dar a palavra ao povo. Haja democracia. O povo que decida...
Caro Jorge, estes gregos estão loucos; se queriam submeter o acordo a plebiscito deviam tê-lo dito na cimeira aos seus parceiros. Agora puseram em causa a estabilidade da Europa com consequências imprevisíveis. Penso que deveriam referendar a sua permanência na UE e no euro em vez de nos colocarem, a todos, nesta posição.
ResponderEliminarArtur Melo