A chanceler alemã (Merkel) disse aqui que criar títulos europeus de dívida pública -- os 'eurobonds' -- não é solução para os problemas da União Europeia e que só o defende quem "ainda não entendeu a crise".
Cavaco lembra aqui, no entanto, que «são cada vez mais os economistas de reputação internacional que, publicamente, têm vindo a defender que, para debelar a grave crise da zona euro» o caminho a seguir é esse (criar os 'eurobonds').
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, disse aqui, sobre a criação das eurobonds que, «olhar para esta solução como se fosse de curto ou médio prazo é estar a enganar-nos».
O secretário-geral do PS criticou aqui a lentidão da União Europeia, que "ainda não pôs em prática medidas apresentadas há três meses", e defendeu a criação de eurobonds.
E eu digo que estão a enganar-nos quando apresentam medidas que não são aplicadas rapidamente e depois mostram-se inadequadas. Afinal entre as opiniões de economistas de reputação internacional e a opinião de políticos de duvidosa credibilidade eu não tenho dúvidas.
Só fico espantado que alguns considerem agora que a solução passe por uma medida da União Europeia -- a criação dos 'eurobonds' --- quando antes só responsabilizavam o governo de José Sócrates pela crise.
O que é a Euro Bond?
Simples: emissão única e centralizada de dívida pública. Em vez de haver dívida pública alemã, espanhola ou portuguesa, emitida por cada Estado Membro, passa a haver um único emissor de dívida pública, um “instituto de dívida pública europeu”. Porquê? Citando directamente do site do PSD Europa, o proponente Silva Peneda argumenta:
Segundo Silva Peneda, para haver mais investimento é necessário que “o crédito seja acessível e barato, mas tudo aponta para que nos próximos tempos ele seja escasso e muito mais caro para países mais vulneráveis, como é o caso de Portugal.”
Estes países enfrentam dificuldades acrescidas de financiamento pelo que Silva Peneda defende a possibilidade de passar a haver, a nível da zona euro, um único emitente central de dívida pública europeia, que é, aliás, o cenário mais compatível com a sustentabilidade do euro a longo prazo.
Estes países enfrentam dificuldades acrescidas de financiamento pelo que Silva Peneda defende a possibilidade de passar a haver, a nível da zona euro, um único emitente central de dívida pública europeia, que é, aliás, o cenário mais compatível com a sustentabilidade do euro a longo prazo.
Esta definição de Euro Bond foi retirada daqui, mas data de 27 de Março de 2009.
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Caro Maquiavel
ResponderEliminarDou-lhe os parabéns pela sua iniciativa que é sinceramente benvinda, pessoalmente considerava estranho que existissem poucos na blogsfera Marcoense que tivesse coragem de vir defender as ideias da Direita.
Mas já agora digo-lhe que Avelino Ferreira Torres, com todos os defeitos que lhe são atribuídos, já defendia as suas opiniões por aqui e dava a cara.
O nosso amigo Maquiavel que não sabemos quem é, (presumo que não será o famoso Príncipe), estará pela Blogsfera anonimamente. Mas menos mal vale sempre uma boa troca de ideias, mesmo que não saibamos quem é o interlocutor.
Claro que ao abrigo desse anonimato pode vir a ter a tendência de defender pouco as suas ideias e cair no ridículo da ofensa fácil. Nada a que não estejamos já acostumados.
Mas vamos a uma primeira crítica às sua opiniões.
A defesa dos Eurobonds que tenta ridicularizar é igualmente defendida por Cavaco Silva e em 2009 já era defendida no PSD, entre outros, por Silva Peneda.
Concordo consigo que estas e outras pessoas, (nomeadamente eu), não percebem de Economia.
Felizmente que eu não tenho nenhum cargo político. Mas existem economistas de renome que defendem esta solução e eu acredito que mais tarde ou mais cedo iremos ter Merkel e PPC a defenderem como sua esta solução.
Vamos ver.
Sobre atribuir todas as responsabilidades para a crise que atravessamos a José Sócrates, é um pouco excessivo. Nem o verdadeiro Príncipe Maquiavel conseguira que todo o Mundo entrasse numa crise histórica pelos alegados erros do governante de um pequeno país de pouco mais de 10 milhões de habitantes.
Mas continue a dar as suas opiniões, que são benvindas.
Verdade ou coincidência:
ResponderEliminarNão acham estranho que este novo blog "marcoensecomovos" tenha surgido logo após a pequena troca de opiniões (pequeníssima)com o deputado Luís Vales sobre a responsabilidade do estado das finanças portuguesas. E, ora vejam lá, no seu primeiro post (ou segundo, se contarmos com o da apresentação) o tema é exactamente uma resposta (leia-se ataque, pois não contém quaisquer dados que o sustentem) aos comentários de Jorge Valdoleiros no post que originou essa pequeníssima troca de opiniões.
Caro anónimo
ResponderEliminarNão sei se será coincidência ou não, mas gostaria já agora de saber qual a opinião do nosso deputado Marocense sobre a questão dos Eurobonds.
Apoia Cavaco Silva ou Silva Peneda, ou antes está na linha política de Merkel?
Caro Anónimo das 20:05
ResponderEliminarCompreendo a sua preocupação ao escrever,que afinal o post/resposta do tal novo blogue ao post do Jorge Valdoleiros,se limita a um ataque sem qualquer solidez de argumentação,mas isso caro anónimo,só poderá ser explicado pelas reais limitações do autor da resposta.
Cumprimentos
Miguel Fontes
Caro Jorge Valdoleiros
ResponderEliminarO meu amigo pensa e pensa mal,que as "camionetas" de muitos outros,que por aí vegetam na política,têm a mesma capacidade da sua camioneta,mas está enganado.
Aquilo que há por aí,é muita vaidade balofa e se bem espremidos,como diria Bocage,só sai vento,para não dizer outra coisa.
Portanto,não faça perguntas difíceis,em especial a quem tem,que prestar contas,se ousar ter ideias próprias.
Cumprimentos
Miguel Fontes
Miguel
ResponderEliminarA pergunta deveria ser básica para quem ocupa aquele lugar, ainda que a culpa não seja do deputado mas de quem escolhe as listas de deputados e depois quem vota neles.
Nem falem em listas,ou em escolhas de nomes,Foi uma pouca vergonha.
ResponderEliminarNão percebi!
ResponderEliminarSenhor Jorge o que aconteceu foi o costume.Os nomes escolhidos foram daqueles que tem padrinhos ou seja,tivemos mais do mesmo.Provas dadas,dedicação ao partido,anos de trabalho nada disso contou.Importante e decisisva para a escolha foi a técnica do salamaleque e do beija-mão.
ResponderEliminarConcordo consigo que as escolhas das lista tem mais em consideração os apoios (ou padrinhos) que cada um tem dentro dos partidos, e que é mais importante que os escolhidos sejam "bem comportados" com as "lideranças". Mas é este tipo de escolhas que provoca que os partidos percam a representatividade e a capacidade de realizarem um bom trabalho para os seus eleitores.
ResponderEliminarEu acredito na Democracia, mas sei que este é um preço que temos que pagar.
O aristocrata inglês Alexis de Tocqueville quando a meados do século XIX visitou a América observou o mesmo fenómeno.
Na sua terra natal os líderes eram escolhidos entre a aristocracia que preparava os seus para liderar a Inglaterra.
A América escolhia os seus líderes democraticamente e a essa escolha poderia não cair nos mais preparados. É o preço da Democracia, mas também tem outras vantagens que não são visíveis à primeira vista.
Dou-lhe um exemplo: Um partido que exagere nesse apadrinhamento dos seus escolhidos para as listas de deputados, vai acabar por prestar um mau serviços aos eleitores, que por sua vez perceberão que esse partido não tem capacidade para executar uma boa governação e "deveriam" optar por novos partidos (ou partidos renovados).
O problema em Portugal é que se vota como se os partidos fossem clubes de futebol. E de clube de futebol não se muda...