domingo, 4 de dezembro de 2011

Reforma da Administração Local é contestada

Freguesias rejeitam "claramente" reforma da Administração Local que "não respeita vontade popular", pode-se ler aqui.

"A ANAFRE e as freguesias entendem que o modelo de reforma do poder local deve obedecer ao princípio democrático da consulta popular e auscultar as populações", afirma-se no documento das conclusões do Congresso.

O documento mereceu a aprovação quase unânime dos 1.300 delegados, com apenas duas abstenções, dos autarcas João Figueiredo e Laura Esperança, também deputados do PSD na Assembleia da República.

O discurso (de encerramento do congresso) de Miguel Relvas foi assinalado pelo abandono por parte de cerca de metade dos delegados ao Congresso como sinal de protesto contra a reforma da Administração Local, pode-se ler aqui.

O discurso foi várias vezes interrompido por vaias e palavras de contestação, pelos restantes congressistas.

À saída da sala, o ministro afirmou aos jornalistas que o clima de contestação com que foi recebido em Portimão foi “gerado e estimulado”.

Pelo que sei a maioria dos congressistas até pertencem ao PSD, pelo que deve ser desagradável que Miguel Relvas esteja a ser contestado pelas mesmas pessoas que há poucas semanas estiveram em campanha a seu lado. Se os próprios militantes do PSD contestam deste modo uma medida que está no memorando da troika, como é que o actual governo terá crédito para desvalorizar a contestação das medidas que vão para lá do memorando da troika.

Um caso que merce uma  explicação clara é porque é que foi cortado o Subsídio de Natal, quando afinal existe um “excedente de 2.000 milhões de euros”, pode-se ler aqui.

1 comentário:

  1. Caro Jorge Valdoleiros

    Tenho sempre um enorme prazer de cruzar consigo os meus comentários,o que parece ser desconfortável para o "James Bond",cá do burgo.
    Por isso,irei continuar a tentar fazer luz nalguns destes cérebros embrutecidos,talvez pelas noites bem regadas de cerveja,ditas cá pelos entendidos,como as noites culturais da juventude marcoense.Pobre juventude!
    Passemos ao assunto,que verdadeiramente,aqui me traz.
    Miguel Relvas,enchendo o peito de basófia,desabafou,que a contestação na forma de vaias e assobios à sua pessoa ministerial,quando tentava explicar o inexplicável da reforma administrativa,no congresso da Anafre,em Portimão,não passara dum triste espectáculo previamente ensaiado,pelos agitadores do costume(onde será,que já ouvi,ou li,acusações deste teor?).
    Em conclusão,o documento é rejeitado por uma larguíssima maioria,com as "honrosas excepções" dos companheiros João Figueiredo e Laura Esperança,que entre dois amores,nem balançaram,tendo-se decidido pela traição ás populações das suas freguesias.
    E tudo isto,segundo Miguel Relvas,não passou duma manifestação organizada.
    Lá,que já tresanda a fascismo,aí estou de acordo,Miguel.
    Compreendo,que aceitar as regras do jogo democrático,auscultar as populações,respeitar as suas opiniões,não é para todos.Não,de modo algum,mas somente para aqueles,que estão desinteressadamente ao serviço da causa pública,o que não parece ser o caso de Miguel Relvas.
    A partidocracia apoiada numa maioria absoluta,cega e surda,reduz a Democracia a quase nada,limita a resolução dos interesses das populações aos interesses partidários,não gera consensos alargados,enfim,cria mais agitação do que apazigua tensões.
    A política do "quero,posso e mando",está obsoleta.Fascismo nunca mais.
    O Povo já não é o "manso" do costume e muito menos aceita,que o continuem a tratar desse modo.

    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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