terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Jovens dão uma lição de civismo

Miguel Carneiro da JS de Marco de Canaveses aproveitando as intervenções do público apresentou na última Assembleia Municipal cinco propostas bem preparadas e sobretudo muito concretas para apoiar a Animarco na sua actividade a favor da nossa comunidade, como se pode ler aqui, aqui e aqui.

Seguiu-se a intervenção da jovem socialista Ana Moura Pinto sobre a política cultural conduzida pelo actual executivo camarário.

Ambos muito bem preparados, demonstraram aos presentes, e a todos os que seguiam a sessão pela Rádio Marcoense, que se estava perante discursos críticos, mas positivos, e sobretudo com soluções bem concebidas e com um pragmatismo que é difícil ouvir em sessões como estas. As opiniões positivas chegaram, e bem, mesmo daqueles que não são próximos ideologicamente, mas que sabem avaliar um bom desempenho, como aqui é expresso no Marco 2013.

Na minha opinião foram os dois pontos altos de uma sessão da Assembleia Municipal muita fraca. Se a sessão tivesse terminado aqui bastava todos nós congratularmos estes dois jovens que são o nosso futuro, mas não terminou.

António Coutinho, mais uma vez teve que demonstrar o seu espírito de intolerância e realizou mais uma interpretação duvidosa da lei, e prometeu que não aceitaria mais intervenções destas!

Já se esqueceu dos ataques que permitiu que fossem realizados neste período da ordem do dia, sem que aos visados lhes fosse dada a possibilidade de responder e defender o seu bom nome.

Claro que Miguel Carneiro e Ana Moura Pinto poderiam ter apresentado as suas propostas começando com a frase:

Qual é a opinião do Sr. Presidente Manuel Moreira sobre a seguinte proposta?

E com esta pequena frase então já não sei o que iriam inventar para poder criticar estas duas intervenções. Mas Manuel Moreira conseguiu entender, sem dúvida nenhuma, que estas intervenções mereciam uma resposta, mas em vez de dar uma resposta clara, construtiva e reflectida, preferiu responder com mais um ataque sem nexo e pouco merecedor do cargo que ocupa. Afinal sempre que alguém apresenta uma proposta para as soluções do nosso concelho é simplesmente criticado, atacado e desconsiderado.

Assim Manuel Moreira não irá conseguir ter ninguém ao seu lado, muito menos a “cerrar fileiras” pelo bem comum do nosso concelho.

7 comentários:

  1. Só agora é que sabem que esse animal funciona dessa forma?

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  2. Caro Anónimo das 21:45

    Poderá parecer-lhe inconveniente a minha intervenção,mas nunca poderia deixar passar em claro a sua terminologia pouco consentânea com as regras,que deverão reger sempre o diálogo interpares de modo civilizado,mesmo quando discordamos ou divergimos da opinião de terceiros.
    Aqui neste blogue,tenho divergido muito frequentemente de Manuel Moreira,ou melhor da sua gestão política como presidente da nossa autarquia,mas nunca deixei,nem deixarei de respeitar o cidadão Manuel Moreira.
    Lamento,que este tipo de comentário tenha sido autorizado,pois só desmerece o seu autor (infelizmente anónimo)e em nada prestigia um blogue,que até aqui se tem pautado por crítico sim e muito,da gestão do social-democrata Manuel Moreira,mas sempre com a intenção de esclarecer o eleitorado marcuense.
    Estou certo,que se tratou dum mero lapso,que a todos nós pode suceder.

    Miguel Fontes

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  3. Lamento, mas pretendia dizer animal político, pois falamos de um profissional da politica. Reparo, por isso, o lapso.

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  4. A Ana e o Miguel,dois "produtos" genuinamente marcuenses,são a prova cabal do muito,que sempre tenho defendido.
    O nosso Marco é terra fértil e gera no seu ventre filhos,como estes,duma qualidade rara entre os jovens de hoje em dia,mais preocupados com o gozo dos prazeres da vida,que dedicados ao bem comum,não seja disso,que deveria tratar exclusivamente a luta política.
    A qualidade demonstrada,o acerto crítico,o mérito das suas propostas apresentadas nas suas intervenções na última sessão da Assembleia Municipal só surpreenderam aqueles,que se consideram os "feitores" da quinta e os "capatazes" da mão de obra partidária.
    A visão extremamente redutora desses feitores e capatazes,nunca admitindo,que outros e,ainda por cima "uns Putos",possam dispor de tais méritos,deixou-os perfeitamente estarrecidos,tal o "atrevimento".
    Em particular,Manuel Moreira,completamente "destabilizado"(o que lhe acontece cada vez mais frequentemente),pelas intervenções extremamente meritórias daqueles jovens marcuenses,passou à sua típica contra-argumentação sempre derrotista,incapaz de reconhecer(ou será que reconheceu isso mesmo?)a acuidade assertiva das intervenções destes jovens socialistas.E,zás,há que desmontar com toda a sua estafada retórica,chegando mesmo à ironia baixa,direi mesmo,sórdida.
    Termino,parabenizando estes jovens pelo seu excelente trabalho,que parece começar a ser desde já boicotado pelo "Poder" instalado no nosso Marco,simplesmente receoso pelo valor demonstrado e pela independência com que actuaram,desmarcando-se e bem de quaisquer tutelas,tudo coisas,que não se gastam dentro das suas portas.

    Miguel Fontes

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  5. Só é pena estes que aqui escrevem não terem a coragem de ir a uma sessão publica e dizerem olhos nos olhos o que aqui escrevem!!! Tenham coragem e não se refugiem atraz de um computador! Ouviu sr Valdoleiros?

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  6. Meu caro

    Faço mais do que sugere.

    Desafio quem quer que seja a discutir os problemas do Marco publicamente. Já o antes o tinha dito e volto a repetir, mas não espero que algum dos apoiantes de Manuel Moreira tenha o atrevimento de aceitar o desafio.

    Agora o que não estou disposto é ir a alguma sessão pública presidida por Manuel Moreira ou António Coutinho e ter "direito" a 5 minutos de uma intervenção para depois ter uma "resposta" de meia hora ou mais sem direito a resposta.

    Mas quer um local mais público do que este da blogsfera?

    Se reparou pelo menos aqui todos tem direito a responder e confrontar ideias, logo que não se insulte ninguém, e que eu saiba quem abandonou este lugar "público" de debate foi não fui eu, mas aqueles que já não tinham argumentos para defender o indefensável.

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  7. Caro Anónimo das 01:02

    Por falar em coragem,em dizer as coisas olhos nos olhos,em qualquer sessão pública da câmara,recordo-lhe meu caro anónimo,o que se passou exactamente na última sessão da assembleia municipal.
    A dada altura da sessão,Manuel Moreira,desatou a "espancar" AFT,criticando as suas acções passadas,que não tinha terrenos cá no Marco(nem um milímetro,sic),que não tinha quintas(só as 52 quintas-feiras do ano),etc.,etc..e curioso,não me aperecebi da presença de AFT e olhe meu caro,que a sua envergadura física é razoavelmente acima da média nacional.
    Como vê,o meu caro está a defender o indefensável,pois agora e sempre o dito do Povo "Olha para o que eu digo,não olhes para o que eu faço",adapta-se à situação como nunca.
    Depois,meu caro anónimo,recordar-lhe-ei que,segundo afirmou de cima da sua cátedra o Senhor Presidente da Mesa da Assembleia Municipal,as intervenções do público SÓ podem ter uma finalidade de esclarecimento,podendo SÓ o cidadão questionar para tal o Executivo.
    Espero ter contribuido para o seu cabal esclarecimento.
    Partindo do princípio,que fui suficientemente "erudito",já agora,lanço-lhe uma provocação,dado que me parece pessoa interessada na vivência da nossa assembleia municipal.
    Que lhe parece a intervenção,no ponto da ordem do dia relativo ao público,há uns tempos atrás do cidadão Ernâni Pinto,devidamente autorizada pelo Senhor Presidente da Mesa da Assembleia,que mais não serviu senão para invectivar o vereador do P.S.,com modos muito pouco civilizados e totalmente impróprios para o respeito devido ao órgão autárquico Assembleia Municipal e seus representantes?
    Recordo,que apoiando-se numa mera formalidade,o pedido de intervenção do vereador para replicar ao cidadão em questão foi negado pela mesa da assembleia,com o argumento,que especificamente,Artur Melo não tinha referido tratar-se de defesa da honra,nem que a sua bancada tivesse intervido nesse sentido.
    Não lhe parece,que alguém das cores partidárias,que defende com tanto afinco,ficou muito mal na fotografia?
    E recordo-lhe também,que dada a circunstância de se tratar dum vereador,este necessitava da autorização,por força do regimento,do próprio Manuel Moreira na qualidade de Presidente do Executivo,autorização que lhe foi liminarmente negada.
    Acha correcto,a política de dois pesos,duas medidas?
    Meu caro Anónimo,venha dar lições de moralidade,mas só depois de frequentar a mesma escola,que formatou o carácter do senhor Jorge Valdoleiros.

    Os meus melhores cumprimentos e os votos dum 2012 com tudo de bom para si e para os seus

    Miguel Fontes

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