Se fosse eu o responsável por esta afirmação tinha todos os laranjas do concelho a criticarem-me. Teria direito a uma piada na próxima Assembleia Municipal e um qualquer blog do "regime" gozaria com as minhas palavras.
Mas sendo essa afirmação de Rui Rio, como se pode confirmar aqui, quais serão as críticas dos nossos iluminados laranjas?
Consta que o tal blogue do regime,vai mudar de nome para "A Cortina de Fumo",adaptando-se melhor às realidades marcoenses.
ResponderEliminarO blog a que eu me referia (e estou a fazer-lhe publicidade) é o Marcoense com Vós.
ResponderEliminarPois agora temos um blog, o Marco 2009, que os laranjas abandonaram, uns porque lhes foi dito que deviam estar calados e outros que foram comprados para estar calados.
Temos o Marco Hoje, que perdeu o entusiasmo, e sobretudo (e ainda bem) porque mesmo os mais alaranjados tentaram manter a distância em relação ao "regime".
Depois temos o Marco 2013, que fez "estragos" quando arrancou, foi considerado como sendo da responsabilidade da "oposição externa" ao partido laranja, mas afinal mostra-se ser controlada pela "oposição interna" do partido laranja (e com isto alguém me deve uma desculpa).
Por fim, o mais recente blog - o tal Marcoense como Vós - que é o ÚNICO blog da blogsfera que foi criado para me "chatear".
O que acontece é que eu fiquei orgulhoso (não tenho vergonha é o dizer) que tenho tido a pachorra de criar um blog por minha causa.
Considero este acto como um galardão pelo meu empenho pelos interesses dos Marcoenses como Nós e como Vós.
(Não gosto da diferença, mas está dito)
Caro Jorge Valdoleiros: Chamaram-me a atenção para o que aqui escreves e confesso que fiquei surpreendido, porque não te sabia adepto da insinuação rasteira. Eu explico: sendo eu militante do PSD e tendo sido um dos impulsionadores dos blogues Marco Hoje e Marco 2009 e tendo-me afastado deles - como de outros onde escrevia, de cariz mais pessoal ou mais nacional - por ter definido outras prioridades de vida, fico sem saber, depois de te ler, se te referes a mim como um dos que foram mandados calar ou se dos que foram comprados para ficarem calados. É que se, por um lado, ninguém manda em mim, por outro, não recebi o preço do silêncio. Importas-te de me explicar? Eu agradeço e presumo que os teus leitores também.
ResponderEliminarCoutinho Ribeiro
Caro Coutinho Ribeiro
ResponderEliminarEu não estou a fazer nenhuma insinuação rasteira, é fácil perceber-se que após as eleições de 2009, uns mais cedo e outros um pouco mais tarde foram abandonando a blogsfera Marcoense. Pelo que se diz, porque esta blogsfera (de um modo geral) estava a prejudicar a imagem do executivo camarário.
Os pontos altos desses ataques por parte de Manuel Moreira foram realizado aliás publicamente. Chegou-se ao ponto de "confundirem" propositadamente ou não a minha pessoa com alguém do Marco 2013, que eventualmente até será também próximo ou até militante do PSD.
E assim, de um momemto para o outro desapareceram quase todos os militantes e simpatizantes do PSD da blogsfera Marcoense.
Estranho? Sim. E pelo que me foram dizendo pessoas também do teu partido é que existiam pessoas dentro do PSD que não queriam polémicas na blogsfera.
Será verdade? 100% de certeza não tenho, mas basta juntar estes factos para eu acreditar que ando perto da verdade.
Depois esse favor, e também pelo que me contaram, foram tendo os seus "pagamentos". Claro que não estamos a falar de Euros.
No teu caso particular, que fostes tão activo na Blogsfera criticando duramente Manuel Moreira durante tantos anos e posts, como achas que foi considerado teres aceite seres seu Mandatário na última campanha?
Mais, que após tudo isso, ainda que alegando razões pessoais tenhas deixado as críticas (ou um apoio claro) à sua "governação" num período tão crítico para o nosso concelho?
Pelo que considero que recebeste o teu pagamento para desse modo poderes ou teres que ficar silenciado.
Não estou a insinuar, estou claramente a dar minha opinião.
Obviamente tens todo o direito de discordar dela, mas eu igualmente tenho o direito de pensar que a razão por que pouco antes das eleições teres mudado radicalmente de opinião sobre Manuel Moreira e te calares de o criticar, tem também a ver com o facto de te terem oferecido o lugar de Mandatário. Ou seja o preço pelo teu silêncio.
Podes argumentar que com isso querias evitar que AFT chegasse a Presidente. Eu até acreditei e defendi perante terceiros que seria essa a razão e de que certeza após as eleições voltarias a ser um crítico de Manuel Moreira e da sua governação, ou pelo menos manterias uma defesa activa das suas posições.
Agora mudei de opinião e passei a considerar que o teu silêncio não é muito diferente de todos os que se foram calando mais ou menos gradualmente.
Honestamente se não querias deixar essa imagem deverias ter sido prudente e de um momento para o outro não teres passado do feroz crítico de Manuel Moreira e a um forte apoiante.
Imagina que amanhã eu aparecia de repente a apoiar Manuel Moreira, não seria lícito que me acusassem do mesmo que te estou a acusar a ti?
Ah como o Jorge era ingénuo! Ainda bem que anda a aprender umas coisas...
ResponderEliminarÉ pena que os blogs do Marco tenham sido sistematicamente instrumentalizados, assim como a "opinião pública" marcoense por estes fazedores de opinião que só aparecem quando é preciso eleger alguém da sua simpatia/cor política ou para atacar alguém.
Discordo do Jorge numa coisa: O Marcoense como Vós foi criado para atacar todos os socialistas, não apenas o Jorge. Sistematicamente se confunde o MCN com o Jorge e, para quem escreve aqui, isso é muito chato. Não falo só por mim mas por todos os outros...
Caro Jorge Valdoleiros:
ResponderEliminarAgradeço o facto de abandonares a insinuação rasteira para passares à imputação de facto. E qual é o facto que me imputas? Que o meu silêncio foi comprado a troco do lugar de mandatário de Manuel Moreira.
Confesso que esperava mais de ti e que não te deixasses levar pela psicose do tachismo. Vejamos então: o ter sido mandatário de Manuel Moreira depois de o ter criticado tem a ver com o facto de eu achar que o que estava em jogo nas últimas eleições autárquicas no Marco era mais importante do que as críticas que sempre fui fazendo à actividade do presidente da Câmara e às quais não retiro uma vírgula. Por sse motivo, em diversas sessões de eclarecimento em que intervim, tive o cuidado de dizer que no lugar dele não sabia se faria melhor ou pior, mas que faria certamente diferente.
Mas vamos ao "preço": ter sido mandatário de Manuel Moreira foi apenas um transtorno a que me dediquei com gosto e com sentido de responsabilidade. Por causa do "tacho", interrompi as minhas férias de Verão (que prejuízo pessoal tive em consequência disso...), gastei horas de trabalho, corri todos os dias do Porto para o Marco em longos milhares de quilómetros a expensas próprias e, depois de tudo, recebi apenas - o que é bastante - a satisafação de ter contribuído para que a situação política no Marco estabilizasse.
E uma vez que te contam tantas coisas, ter-te-ão contado que na noite das eleições disse publicamente que regressava nessa noite ao Porto e que tencionava que essa fosse a minha última viagem feita por causa da política local, por sentir que já chegava de contributo para essa causa. E também pedi aos milhares de pessoas que ali estavam que fossem atentos e exigentes quanto ao exercício do poder por parte de quem tinha ganho as eleições.
Não há, pois, qualquer segredo no meu afstamento. Posso até dizer-te que, desde essa noite, devo ter estado com Manuel Moreira duas ou três vezes e em encontros rápidos e casuais.
Como vês, meu caro, nenhum drama sobre o assunto. E também nenhuma obrigação de me manter activo. Ao contrário de ti, que chegaste recentemente à política local, eu já venho de longe. Não fiz tudo bem, mas sempre que cometi um erro apressei-me a corrigi-lo da melhor forma que sabia ou podia.
Por fim, deixa-me esclarecer-te que o poder nunca me seduziu grandemente. E muito menos alguma vez tive qualquer obsessão pelo poder. E, no fundo, talvez seja isso que me faz sentir um Marcoense diferente de vós.
Coutinho Ribeiro
Ah!Ah!Ah!Para anedota não está mal,não senhor.Imagine-se um anjinho perfeito com asas e tudo,delapidando os seus bens por simples amor à causa.
ResponderEliminarChico-esperteza não é coisa rara em Portugal,mas convencimento,que possuimos o dogma da Verdade,é outra coisa.
Por isso é que o Povo no seu dito bem conhecido,diz "Água benta e presunção cada um toma a que quer".
Sim,porque não é qualquer um,que se transfigura em D.Quixote da Política Marcoense e vem lutar, não contra os moinhos de vento,mas contra o nosso conhecido "todo-o-terreno".
Poderia continuar com inúmeras tiradas,tal o catalizador,que foi lançado nesta polémica.
Deixo porém aos Marcoenses,que julguem não as palavras deste ou daquele,porque palavras,essas,leva-as o vento,mas que julguem os actos e os factos e esses são indesmentíveis.
Estamos habituados na Política,que a Verdade e a Justiça,sejam frequentemente manipuladas e maltratadas,desrespeitando a verdade histórica e o sentido das coisas.
Aquilo que hoje é verdade,amanhã já é mentira e os tempos políticos,que hoje correm em Portugal bem provam o que acabo de afirmar.
Miguel Fontes
Vá lá,numa coisa o Sr.Coutinho Ribeiro demonstra que já evoluiu.Em tempos da sua juventude era militante do CDS e agora é do PSD.
ResponderEliminarComo tudo no mundo,nada se perde,mas tudo se transforma.
Ou estarei enganado,Sr.Coutinho Ribeiro?
Desde já lhe apresento as minhas desculpas na blogosfera marcoenses,se cometi um atropelo à Verdade.
Miguel Fontes
Caro Coutinho Ribeiro
ResponderEliminarQuanto eu saiba temos o mesmo tempo de política activa no Marco de Canaveses.
Pouco depois do 25 de Abril de 1974 eu estava próximo do CDS (na altura liderado por Freitas de Amaral e Amaro da Costa), e isto porque considerei que a doutrina programática daquele partido recém-criado se aproximava da minha visão liberal e social do mundo.
Que eu me recorde pertencias (ou dizias que pertencias à União de Estudantes Comunistas).
Quer no Marco, quer em Penafiel, quer no Porto onde acabei o meu curso Universitário participei activamente no Associativismo Estudantil. Participação que me levou a desempenhar vários cargos nos diversos estabelecimentos de ensino que frequentei.
Pelo que eu sei tiveste um percurso idêntico.
Em inícios dos anos 80 fui eleito autarca no Porto pelas listas da Aliança Democrática, pois ainda me identificava com algumas das práticas de alguns dos dirigentes nacionais do CDS e também na pessoa de Francisco Sá Carneiro.
Pelo que eu sei nessa altura andavas pelo CDS, sendo forte apoiante de Avelino Ferreira Torres.
Nesse período por razões óbvias não me revia na prática do CDS do Marco e por isso afastei-me.
Pouco tempo depois, e após várias perseguições de vários dirigentes do CDS e da Juventude Centrista, fartei-me e abandonei definitivamente o partido após pouco tempo depois do Congresso da JC realizado em Braga.
A principal razão é que mais uma vez tentaram afastar-me de estar presente nesse congresso com uma decisão na “secretária”. Se tiveres boa memória a tentativa foi realizada pelo envio de um telex da sede da JC em Lisboa.
Nessa altura eras dirigente Nacional da JC.
Após isso toda a minha luta foi efectuada anonimamente longe da militância partidária, da qual muito me orgulho. Eu sempre reconheci que o direito à participação política não se esgota na participação dentro dos partidos ou no exercício de cargos partidários.
Nessa altura terás passado de fervoroso adepto de Ferreira Torres para as hostes do PSD.
Nesse mesmo período nunca considerei que a minha pessoa pudesse ter algum peso na política Marcoense. E ainda penso o mesmo.
Em 2009 e porque percebi que tinha fazer algo para acabar com erros sucessivos das gestões do CDS e do PSD, considerei que a minha participação e militância mais ou menos anonima poderia fazer algo diferente na política Marcoense.
É um direito que me assiste.
Outro direito que me assiste é ter opinião sobre os teus actos políticos que são públicos.
Penso que não existe ai nenhum drama.
E se a minha explanação foi mais longa é porque factualmente não cheguei “recentemente à política local”, e como tu, eu também já “venho de longe”, mas claro que tivemos percursos bem diferentes, apoiamos pessoas bem distintas, apesar de até termos cruzado no mesmo partido, mas não no apoio às mesmas pessoas.
E se consideras que o poder nunca te seduziu grandemente, eu posso afirmar que nunca fui seduzido por ele.
Jaime
ResponderEliminarClaro que concordo contigo que aquele blog foi para atacar todos os que participam neste blgo, e os socialistas de um modo geral.
Só referi a minha pessoa porque foi "destacada" em mais um ataque pessoal.
Mas é bom o seu aparecimento pois demonstra que existem pessoas nervosas e mesmo que não tenham argumentos conseguem mandar uns "piropos" na blogsfera.
Afinal terei mesmo que pedir desculpas ao Sr.Coutinho Ribeiro na blogosfera marcoense,pois sempre admiti,que a sua troca de camisolas,do CDS para o PSD,até pela proximidade ideológica(obviamente,que me refiro ao nosso PSD),nem teria sido nada de muito criticável.
ResponderEliminarAdmito,que errei e daí me penalizo publicamente.
Parece afinal,que a troca de camisolas não foi tão pouco frequente como isso.União de Estudantes Comunistas(?),CDS(AFT),PSD e creio que estão todas,não?
É que,não gostaria de esquecer qualquer cor política para não correr o risco de ser acusado de discriminação partidária.
Agradeço ao Sr.Jorge Valdoleiros,que nos tenha fornecido o roteiro turístico,perdão,político-partidário do Sr.Coutinho Ribeiro.
Nada como ficarmos esclarecidos,quanto àquela coisa do dogma da Verdade.
Miguel Fontes
Caro Jorge Valdoleiros:
ResponderEliminarNão é grave que tenhas sido militante do CDS nos tempos idos da juventude, posterior admirador de Sá Carneiro e que agora sejas um fundamentalista socialista. Zangaste-te com o partido porque, como pareces dar a entender, andavam todos de passo trocado na parada e tu com o passo certo. Do mesmo modo, não me parece grave que quando eu tinha 13 anos achasse que o futuro do país passava pelos comunistas. No fundo, no fundo, era apenas a minha visão de combate contra uma sociedade praticamente feudal que se vivia no Marco por essa altura.
Lembro-me bem desse congresso de Braga a que aludes. Não me recordo - culpa minha - é de teres sido um dos visados com a tal decisão de secretaria que te impediu de participar. Mas se a tua memória é boa, recordar-te-ás que subi ao palco do congresso para protestar contra essa decisão da Comissão Nacional de Disciplina a que pertencia e que supostamente eu teria aprovado, para dizer muito claramente que não participara no processo decisório.
Quanto ao mais, és tu próprios que te desmentes: dizes que tens o mesmo tempo de vida política no Marco, mas, depois, dizes que não tens. Eras do CDS, mas contra Ferreira Torres? Deixaste o CDS e continuaste contra Ferreira Torres? Tenho pena: nunca te vi, por essas alturas, envolvido em qualquer combate contra Ferreira Torres. Vi-te chegar, apenas, quando Ferreira Torres já estava diminuído. Vi-te, apenas, surgir para combater o PSD e Manuel Moreira.
Ora, como saberás, eu fiz um percurso diferente. Apoiei Ferreira Torres enquanto pensei que era o melhor para o Marco e porque éramos do mesmo partido. Combati Ferreira Torres quando achei que ele prejudicava o Marco. E fi-lo numa luta verdadeiramente desigual. Fi-lo, em nome da democracia e da necessidade de ir corrigir o meu passado. Fi-lo, sabendo que ia perder, sabendo que ia ser enxovalhado na campanha eleitoral. Fi-lo, mesmo com a estrutura local do PSD contra mim. Fi-lo, mesmo depois de Distrital do PSD ter falhado os apoios prometidos. Fi-lo, sabendo desde o início que ia perder. Mas eu não concorri para ganhar - foi apenas para combater o que acahava errado e porque não havia quem quisesse dar a cara. Fi-lo, já depois de eleito, de forma séria e empenhada e sem variações, até ao momento em que percebi que poderia estar na forja uma coligação entre o CDS e o PSD para as eleições de 2005, momento em que vim embora porque não queria participar na palhaçada. Tu não sabes - vieste depois -, mas pergunta a Nuno Lameiras e Artur Melo como foram esses combates.
Pelos mesmo motivos, fui absolutamente solidário com o Artur Melo quando o PS-Porto tentou impedi-lo de ser candidato em 2009, atribuindo esse lugar a Norberto Soares. É cedo, ainda. Mas, um dia, talvez conte até que ponto, correndo por fora, eu e outras pessoas de que vocês também não gostam contribuiram para impedir esse "golpe de Estado".
Quanto ao mais, meu caro, podes ter sempre opinião sobre os meus comportamentos políticos, sendo eles públicos. Mas não custa nada ser rigoroso, sobretudo quando se trata de imputar factos. É que se bem reparares, mudaste a agulha: deixaste a linha da minha "compra" para recuperar o passado. Mas sem problema: orgulho-me dele, todo, porque agi sempre com convicção de estar a lutar pelo melhor para o Marco.
Por fim, sempre te direi que esta conversa já valeu a pena, porque me estimula. E sempre dá para ir conhecendo melhor as pessoas.
Coutinho Ribeiro
Este comentário do Dr. Coutinho Ribeiro, não sendo para mim, é muito interessante porque diz "pessoas de que vocês também não gostam". Se por vocês está a falar dos socialistas fique a saber que "nós" gostamos de si mas não acreditamos nessas coisas que ajudaram nisto ou naquilo. Isso é conversa da treta que já não cola...
ResponderEliminarHá aqui duas escolas, a de AFT por não aceitar a mínima crítica e virar a cara a quem discorda de si e a de Manuel Moreira nesse estilo de "eu sou uma pessoa de bem, "vocês" é que não gostam de "nós", sendo o "nós" os social-democratas bonzinhos e o "vocês" os perigosos esquerdistas...
Com a devida vénia,e sem pretender ser advogado do diabo,transcrevo um pequeno excerto do post da autoria do Dr.Coutinho Ribeiro,que reza assim "Vi-te,apenas,surgir para combater o PSD e Manuel Moreira".
ResponderEliminarParece-me aqui estar implícito um conceito,nada democrático,da proibição da liberdade de expressão e pensamento,seja a quem for,sejam quais forem as circunstâncias políticas,com o qual de modo algum estarei de acordo e daí não poder ficar indiferente a esta polémica deveras interessante (e parece afinal,entre dois velhos conhecidos),mas pouco educativa e formativa no modo como estar na Política,como servir a causa pública,sem interesses obscuros,com total transparência.
Tudo o resto é mera retórica,senão mesmo um diálogo de surdos,ou como numa birra de miúdos,discutindo e confrontando-se,qual dos dois é mais preocupado com o futuro do Marco.
Talvez,e para terminar venha a propósito,o conhecido dito "Que à mulher de César não chega dizer,que é honesta,precisa também de o parecer".
Miguel Fontes
Caro Coutinho Ribeiro
ResponderEliminarPraticamente nada do que disseste no teu último cometário vai contra o que antes disso, mas deixa-me fazer algumas correcções.
Disseste que: “Não é grave que tenhas sido militante do CDS nos tempos idos da juventude, posterior admirador de Sá Carneiro e que agora sejas um fundamentalista socialista”.
Não disse que era grave ter sido militante do CDS, pois de facto até não me sinto ideologicamente muito diferente da Democracia Cristã defendida pelo CDS nos seus primeiros anos. Tenho e continuo a ter orgulho de admirar a social-democracia de Francisco Sá Carneiro, não percebo é que me venhas considerar fundamentalista socialista. Ideologicamente não sei o que é isso, mas se me quiseres hoje classificar podes-me tratar por Social Liberal. De facto, como deves saber, não existe muita diferença entre o que é defendido pelos últimos líderes do PS e o que Francisco Sá Carneiro defendeu.
Não é verdade que Francisco Sá Carneiro até queria entrar para a Internacional Socialista?
Mas se para ti alguém que defenda estas ideias é um fundamentalista socialista, fico orgulhoso porque nestes anos todos pouco mudei.
Sobre as lutas contra Ferreira Torres e de eu ter ou não ter participado, nas mesmas só te digo duas coisas.
Enquanto estive no CDS, não valia a pena, pois nem sequer consegui ser reconhecido como filiado no Marco se não estivesse a marchar com o passo certo. Nem eu, nem muitos outros, que infelizmente queriam ter o direito de marchar ao seu passo. Mas acredita que lutei, ou porque é que pensas que tive tantos problemas lá dentro? Por exemplo, tal como descreves, e bem no Congresso de Braga. Assim sai, não zangado, mas porque ideologicamente não me sentia reconhecido no que o CDS se tornou.
A Democracia Cristã, na minha opinião, não é uma ideologia de Direita, mas aquilo em que o CDS se tornou é claramente de Direita e os seus próprios dirigentes nunca o esconderam. Aliás o mesmo se passa relativamente ao actual PSD.
Quando sai do CDS, também lutei dentro das minhas possibilidades, e quando considerei que a minha contribuição seria positiva.
Quando resolvi contribuir mais na política Marcoense foi quando percebi, que apesar do afastamento de Ferreira Torrres, os interesses instalados e os erros anteriores se mantiveram e até em alguns casos pioraram. Uma das pessoas que me alertou para tal facto foste tu com as tuas intervenções na blogosfera.
Portanto também concordo contigo que em 2009 Ferreira Torres estava diminuído, pelo que não via razão nenhuma para não acabar de vez com os interesses instalados que sobreviveram a Ferreira Torres.
Mas com esta tua opinião (de que FT estaria diminuído) não concordo com a exploração do mito que este retornaria em toda a força à Câmara Municipal.
Mais, é exactamente por isso que não acredito na tua explicação para de um momento para outro passares de feroz crítico de Manuel Moreira para seu mandatário.
Caro Jaime
ResponderEliminarO que colocas é deveras interessante, mas para mim eu vejo muitas poucas diferenças na atitude entre AFT e MM. Ambos não aceitam que os outros tenham opiniões diferente.
Eu gosto muito mais da pluralidade de opniões, pois é nessa diversidade que se podem encontrar melhores soluções.
Mas são modos de viver a vida, e afinal 48 anos de Estado Novo deixaram marcas.
Caro Miguel
ResponderEliminarO interessante é que repetidamente a política é vista como uma questão de clubite.
Eu não vim combater este ou aquele partido, eu vim combater práticas que são personalizadas por pessoas e se não tive a possibilidade de combater mais Ferreira Torres. Que mal fiz para ser criticado de combater as mesmas práticas em Manuel Moreira.
Pois na minha opinião pouco mudou entre um e outro, a Mudança foi Tranquila, e os apoiantes são os mesmos.
Caro Jorge Valdoleiros:
ResponderEliminarSe não acreditas nas explicações que te dou, não vale a pena prosseguir conversa. De qualquer modo, se tiveres provas - indícios que sejam - de que as minhas explicações são falsas, agradeço que as avances.
Coutinho Ribeiro
Caro Coutinho Ribeiro
ResponderEliminar"A opinião volta-se para o juízo que cada um ou o grupo (opinião pública) tem sobre alguma coisa. Há uma enorme carga subjetiva na forma de ver a realidade. Podemos recorrer à definição de Platão que diz que a opinião (em grego, doxa) é um juízo sobre os seres do mundo sensível, sendo o seu ponto de partida a sensação que se torna como uma síntese das sensações anteriores. Daí o seu carácter arbitrário que pode traduzir ideias verdadeiras ou falsas".
O texo não é meu, mas eu gosto dele. Pelo como deves perceber eu para ter uma opinião formada não tenho que apresentar provas. Se existe uma pessoa que deveria perceber isso era mesmo tu, porque durante anos opinaste sobre tudo e todos sem a maior parte das vezes apresentares provas.
Não estou a criticar esse facto, mas o de agora queres que eu apresente provas para as minhas opiniões sobre os teus actos públicos.
Os indícios já os apresentei mais do que uma vez. Para mim é mais do que suficiente a tua mudança repentina de opinião sobre Manuel Moreira. Mudança que é legítima, mas estranha.
Recordo-me com saudade dum colega de escola e de infância,que quando o acareavamos com a simples questão de saber qual a sua simpatia clubística (futebolisticamente falando),nos deixava perplexos ao afirmar,sem hesitações,que era adepto do clube,que fosse à frente do campeonato.
ResponderEliminarTal como então,há aqueles,que serão sempre e só adeptos do "clube",que vai à frente.
Quem diria,que tantos anos depois,a lição,que aquele meu colega de escola primária nos dava,seria a prática de vida de muitos.
Esquisito,não é?
Miguel Fontes