A notícia que uma deputada do PSD tinha realizado uma chamada falsa para o INEM e as reações que suscitou ocupou parte do noticiário de ontem e hoje. Aquando da audição do presidente do INEM na AR, a deputada Joana Barata Lopes, líder da JSD de Lisboa, 26 anos, arguiu que tinha o seu grupo parlamentar efetuado uma chamada para o 112 e que tinha demorado a atender 14 segundos.
A partir daqui instalou-se a polémica com o PS a considerar a iniciativa "irresponsável e leviana" e com o presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência a pedir consequências sobre tal ato.
O que o DN apurou foi que a ideia terá partido dos coordenadores do PSD para a saúde, Nuno Reis e Luís Vales, tendo sido um assessor, Rui Tabosa, a fazer a chamada para o 112.
A polémica continua na discussão que tal chamada pode ser considerada falsa ou não.
A partir daqui instalou-se a polémica com o PS a considerar a iniciativa "irresponsável e leviana" e com o presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência a pedir consequências sobre tal ato.
O que o DN apurou foi que a ideia terá partido dos coordenadores do PSD para a saúde, Nuno Reis e Luís Vales, tendo sido um assessor, Rui Tabosa, a fazer a chamada para o 112.
A polémica continua na discussão que tal chamada pode ser considerada falsa ou não.
Exmos Srs:
ResponderEliminarDado que o meu nome foi referido neste "post", compete-me desde já referir que as afirmações que o DN proferiu são absolutamente falsas no que se refere À minha pessoa, bem como à do Dep. Nuno Reis.
Este assunto está completamente explicada no comunicado do Grupo Parlamentar do PSD relativo a esta questão.
Importa apenas salientar que a haver autores morais, esses não são os dois deputados referidos na noticia.
Com os melhores cumprimentos,
Luis Vales
Uma das explicações dadas pelo PSD sobre este polémico telefonema para o 112 foi,que a chamada não era falsa,nem era verdadeira.Era assim a modos de virtual,tanto mais,que a ser verdadeira a Sra.Deputada teria cometido um crime punível pela Justiça e a ser falsa nunca teria existido uma razão objectiva para a sua realização,ou seja,em nenhuma circunstância a Sra.Deputada,se defrontou com uma situação concreta(por exemplo,acidente na via pública,ou em privado,doença aguda,intoxicação de qualquer natureza),que se assemelhasse a factos,que levaram à criação desses serviços de emergência médica(INEM).
ResponderEliminarDeixemo-nos de jogar com as palavras e vamos transcrever a explicação oficial da Sra.Deputada e do PSD.
A chamda,segundo a fonte da polémica foi para testar o tempo de resposta do INEM,já que o seu responsável máximo acabara de afirmar em sessão na A.R.,que em 62% das chamadas o tempo médio de espera era só de 5 segundos.
Perante tal "desaforo",então a Sra. Deputada Joana Barata Lopes,entendeu confrontar aquele responsável máximo do INEM,com os seus dados,obtidos e apoiados NUMA ÚNICA CHAMADA(14 segundos),confessando então publicamente o seu "crime",a tal chamada,que existiu,mas afinal não existiu e,vamos de agora em diante passar a designar por virtual.
Para esclarecimento duns tantos,saibam,que as chamadas para o 112,são primeiro recepcionadas pela PSP,só depois de feita a sua triagem são direccionadas para o INEM.
Ora a Sra.Deputada,não nos esclareceu(apesar de tal lhe ter sido pedido),se os 14 segundos se referem a todo este trajecto(Deputada-PSP-INEM) e acabou por ser o grupo do PSD,que veio dar a cara para explicar a natureza virtual do telefonema.
Lá voltei a brincar com a situação,já chegam as explicações do PSD para brincar com os Portugueses.
Afinal a culpa foi do telefonista da PSP,que perante a natureza virtual daquela polémica chamada,hesitou um pouco mais em passá-la ao INEM.E está tudo explicado.
Culpados não existem,como de costume a culpa morre solteira e os Portugueses só têm os deputados,que merecem,pois foram eles,que os elegeram.
Miguel Fontes
Obs: ouso sugerir à Sra.Deputada Joana Barata Lopes,um método de avaliação da rapidez de resposta,e não só,eficiência técnica,competência,prontidão dos serviços do INEM,com um simples questionário aos utentes, executado pela própria e pelos deputados coordenadores para a Saúde,aqui citados,Nuno Reis e Luís Vales,à porta dos hospitais civis de Lisboa,durante meia dúzia de dias,tantas serão as oportunidades de testarem o vosso resultado dos 14 segundos.
Estou certo,que com tal,prestariam um serviço bem mais valioso aos Portugueses.
Só faço um comentário.
ResponderEliminarTristeza deste PSD que prometia mundos e fundos, e agora é só disto.