O número de desempregados inscritos no IEFP no concelho de Marco de Canaveses no mês de Dezembro continua a crescer pelo sexto mês consecutivo e atingiu o recorde absoluto de 4.167 desempregados.
No Continente o crescimento continua pelo sexto mês consecutivo e atingiu novo recorde absoluto de desempregados.
Em Marco de Canaveses foram atingidos novos recordes absolutos de desempregados do sexo masculino, do novo emprego e de todos os grupos etários acima de 35 anos.
Notícias muito desagradáveis, que não deveriam receber comentários irreflectidos e, que demonstram bem como os últimos seis meses tem sido catastróficos para muitas famílias.
Senhor Jorge
ResponderEliminarGostava que o senhor me pudesse dar a sua opinião,porque motivo em Junho de 2011 o desemprego no Marco baixou bastante e agora é sempre a subir?Já agora a nível nacional como eram os valores em Junho e agora?Terá a ver com a política do "Batanete" da economia?Já agora gostava de saber a sua opinião,se este acordo social com UGT e patrões,vai mesmo criar novos postos de trabalho,como os patrões dizem.
O meu muito obrigado.
Parece-me que se enganou!
ResponderEliminarNão quereria dizer que foram os últimos seis anos catastróficos?
Deve saber (digo eu) que seis meses de governação não chegam para mudar um ciclo politico e económico, mas sim anos. Foram os seis anos de governação socialista que deixaram o país neste estado. Estamos e ainda estaremos durante algum tempo a pagar essa fatura!
Caro anónimo
ResponderEliminarEu não me enganei. Eu referia-me às dificuldades reais das centenas de famílias Marcoenses como Nós, mas talvez não como Vós, que nos últimos seis meses foram obrigadas a recorrer aos subsídios de desemprego para poderem sobreviver.
Só alguém de pouca sensibilidade é que pode não ficar preocupado com estes Marcoenses.
Sobre a questão se seis meses de governação chegam, ou não, para mudar um ciclo político e económico, eu pessoal mente considero que muitas vezes são precisas gerações e uma conjuntura internacional favorável para isso acontecer. Mas, não fui eu, nem o antigo Primeiro-ministro, que prometeu resolver todos os problemas de uma penada. Não fui eu, nem o antigo Primeiro-ministro, que ignorou a importância da conjuntura internacional.
Assim, vamos colocar as coisas bem claras. Só incompetentes ou aldrabões é que poderiam ter prometido resolver todos os problemas de imediato. De facto nas últimas três eleições existiram muitas promessas, que eu não acredito que possam ser cumpridas.
Mas se seis anos já chegarão para não se culpar os governantes anteriores, eu também acredito que só incompetentes e aldrabões é que podem ao fim de SEIS ANOS continuar a responsabilizar os antigos governantes para as suas próprias incompetências.
Mas também aqui, não me terão ouvido a desculpar quaisquer os erros de governação porque SEIS ANOS antes alguém desgovernou o país ou a nossa terra.
SEIS ANOS permitem qualquer pessoa saber se pode ou não cumprir as suas promessas, e deixar-se de desculpas e se não tiver soluções abandonar o seu cargo.
Se estiver de acordo comigo, perceberá então que o nosso Presidente da Câmara já está à tempo de mais a desculpar-se nos erros do antigo Presidente da Câmara e devia abandonar o cargo. Desse modo talvez existisse alguma esperança para as milhares de famílias Marcoenses que neste momento dependem do Subsídio de Desemprego.
Por outro lado , deveria é saber a sua opinião se é nesta altura em que existe tantos que dependem destes apoios sociais que se devem cortar nos mesmos, ao mesmo tempo em que se colocam os seus BOYS em JOBS a ganhar centenas de milhares de euros.
E para avaliar estas políticas não são precisos anos ou meses, basta algumas semanas.
PS: Para variar estas bocas são sempre lançadas por anónimos. Porque que será que não são capazes de dar a cara?
Caro anónimo das 3:28
ResponderEliminarRelativamente às suas questões tenho as seguintes respostas:
- Bem ao mal o anterior governo estava a contrariar a conjuntura internacional, com uma política de apoio às PME's, nomeadamente em programas como os PME INVEST ou com o apoio à formação profissional levava a conseguir melhorar a empregabilidade de muitos portugueses. Os resultados eram evidentes e estava-se no bom caminho. Era uma política que apostava no investimento, ainda que simultaneamente se estivessem a realizar cortes históricos no peso do Estado. Depois das eleições foi clara a política que este governo optou por realizar que levou ao encerramento de muitas PME's, e eu sei do que estou a falar na primeira pesssoa, e à fuga de capitais dos grandes empresários para o estrangeiro. Um dos últimos é o caso do grupo Jerónimo Martins. Como se costuma dizer, se nem o grande capital acredita nos políticos que apoiaram, porque é que eu tenho que acreditar.
A nível nacional o aumento do desemprego nos últimos seis meses tem sido idêntico ao crescimento do desemprego a nível concelhio, 16%. O problema é que o ponto de partida do concelho do Marco é muito pior do que a nível nacional. O grande problema é a extrema dependência do nosso concelho do sector da Construção e Obras Públcias, que entrou totalmente em colapso. E este governo não tem ajudado, continuando a não aproveitar as verbas europeias, que ainda existem, para as grandes obras públicas. Por exemplo, o caso do TGV, que é dinheiro que vai ser deitado ao lixo por total ignorância.
Sobre o acordo, é óbvio que não é para criar postos de trabalho. Leia-se e estude-se Keynes e perceberemos que é uma grande asneira. Uma das medidas que foram implementadas no New Deal foi exactamente o contrário do que agora se está a implementar. Redução de horas de trabalho, para fomentar o emprego. Vamos ver. Se nos próximos seis meses o desemprego voltar a crescer 16%, então teremos a certeza que a asneira é enorme, mas também teremos de certeza muita gente a protestar na rua.
Caro Anónimo das 04:00 de 19 Janeiro
ResponderEliminarO meu amigo diz achar serem precisos anos (quantos?) e não apenas seis (6) meses,para corrigir os últimos seis anos (só?) de governação,que considera desastrosa.
E tem razão,pois ao ritmo a que nos estamos a afundar,a ponto do nosso rating já ser considerado lixo,a taxa de desemprego ter alcançado valores recorde,a precariedade no emprego,com o novo acordo social,se ter tornado galopante,o nível da pobreza ter aumentado para valores anteriores ao 25 de Abril,etc.,é mais que suficiente para estar de acordo consigo.
Já quanto à necessidade de este governo precisar de mais tempo,para corrigir um ciclo político e económico,que o meu amigo considerou e bem catastrófico,poderei não estar em sintonia consigo.
E porquê?
Porque sou um homem crédulo (parece que ainda os há) nas palavras do "vosso" primeiro-ministro.
Ele afirmou hoje na A.R para quem teve a ocasião de o ouvir,que 2012 irá ser já um ano de viragem,que se veria a luz ao fundo do túnel,etc.,enfim,todas aquelas "verdades" insofismáveis,com que nos costuma brindar para levantar o animo e alegrar a alma.
E afirmou-o de modo muito categórico.E disse mais,que o governo ia para lá do memorando da troika.Quer mais determinação e heroísmo?
Perante tal determinação,só posso crer,que iremos recuperar a nossa independência,depois da humilhação sofrida aos pés da Senhora Merkel e do Senhor Sarkozy em menos tempo que um fósforo.
Passos Coelho,meu amigo,por momentos até me fez lembrar D.Quixote de la Mancha,na sua luta contra os moinhos de vento,como quem diz,contra aqueles,que não nós,insistem em desvalorizar o seu profícuo trabalho.
Então a crise económico-financeira,que vivemos porventura agora deixou de ser nacional?Obviamente que não.É nossa,só nossa.
Disse-o Cavaco Silva no seu discurso de tomada de posse,diz o meu amigo(subentende-se das suas palavras) e digo-o eu,que gosto sempre de andar com o rebanho,para não perder de vista a mama e muito menos arriscar desmentir o companheiro Catroga,quando disse com extrema elevação,que nós perdiamos muito tempo só a discutir "pintelhos".
Se ao menos discutíssemos redução de vencimentos,maior produtividade,mais horas de trabalho,menos férias,menos feriados,menos pontes,menos regalias na Saúde e na Escola,então sim,já estavamos a defender os interesses dos pobres empresários,que se vêem obrigados a seguir o conselho do "vosso" primeiro,emigrar.
A acontecer,que Passos,extenuado de tanto trabalho na luta contra o desemprego,procurando complementar o Fundo de Desemprego em arranjar trabalho para tantos boys,venha a ceder nesta sua denonada luta,teremos,que lhe demonstrar a nossa solidariedade,emigrando com ele e por ele.
Cumprimentos
Miguel Fontes
PS: penitencio-me por um lapso de memória.Não ter agradecido no meu comentário ao companheiro Vítor Gaspar,permitir-me pagar o gás e a energia,produtos superfluos já se vê,taxados ao insignificante IVA de 23%,assim a modos como os perfumes,ou os vestidos da alta moda parisiense.Simplesmente imperdoável.