As farmácias suspendem o crédito ao Governo da Região Autónoma da Madeira, pelo que os utentes do serviço regional de Saúde terão de pagar na totalidade os medicamentos comparticipados, pode-se ler aqui.
A notícia é preocupante e demonstra que no fim da festa alguém tem que pagar a conta.
Durante anos quando eu colocava a hipótese que os organismos do Estado também poderiam entrar em incumprimento fui sempre ignorado.
Quando coloquei o cenário que muito dos benefícios (ou direitos), que fomos conquistando, poderiam ser de um momento para o outro perdidos, fui ridicularizado.
Mas de facto, um pouco por todos os organismos do Estado, o inevitável está a acontecer.
Viver acima das possibilidades durante décadas não é possível. Esta tem sido a política orçamental aplicada por todos os governos, há muitas décadas, em Portugal e na maior parte dos países Europeus.
Aceito que pontualmente se possam (e se devam) criar défices orçamentais para realizar investimentos necessários às populações. Não percebo que essa seja a regra instituída.
Um pouco por todo o lado os europeus estão a sofrer as consequências dessas políticas. Em Portugal iremos todo perceber ao longo dos próximos meses o esforço que vai ser necessário realizar para “diminuir” o défice orçamental.
Os Madeirenses poderão enfrentar cortes terríveis nos seus benefícios, e o mesmo se passará em muitos outras regiões do país. E não adianta acreditar-se nos políticos, que recentemente prometeram que tinham soluções resolver estes problemas sem impor este tipo de sacrifícios, e que por isso acabaram por ganhar as respectivas eleições.
- E no Marco o que acontecerá?
- Será que os Marcoenses ainda acreditam que os vários “casos nos tribunais” não os afectarão?
- Quem é que os Marcoenses pensam que irão pagar as brutais indeminizações destes processos que inevitavelmente serão perdidos pela Câmara Municipal?
- Quais serão os escassos benefícios que ainda terão que ser cortados nos próximos meses dadas as dificuldades financeiras do Município?
- Quem é vai pagar a conta da longa festa, que se tem realizado nos Paços do Concelho perante a passividade da grande maioria dos Marcoenses?
O último a sair,que apague a luz,feche a porta e entregue a chave ao Vítor Gaspar.
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