O Mercado Municipal de Marco de Canaveses está em risco de fechar portas devido ao aumento das tarifas dos lugares de venda. Alguns vendedores já deixaram as bancas, e os que ficaram queixam-se da falta de clientes e das dificuldades acrescidas com a duplicação do valor das taxas de arrematação.
"Isto assim não vai durar muito tempo. Temos cada vez menos clientes, e, a pagar quase três mil euros de dois em dois anos, não dá para continuar", disse, revoltado, António Faria.
Dos cinco vendedores de pão e doces já só restam dois. "Eles abandonaram o negócio porque não conseguiam vender para pagar a taxa diária. Vende-se pouco para fazer face às despesas. Não sei se assim conseguimos continuar", explicou Isabel Moreira.
No início do ano, a autarquia avisou os comerciantes de que teriam que proceder a concurso para a ocupação de lugares, com tarifas mais elevadas. Os vendedores de fruta não concorreram à arrematação dos lugares e a câmara deu ordem para abandonarem as bancas. A decisão revoltou os comerciantes, que solicitaram à câmara municipal uma autorização para continuarem com as bancas. O pedido foi concedido, mas com a aplicação de uma taxa mensal de 120 euros até à finalização do concurso.
"Aplicaram-nos taxas abismais como forma de nos mandar embora", desabafou António Faria, como se pode ler aqui.
Na minha opinião, não sei se será um erro da parte do executivo camarário obrigar a um esforço financeiro adicional a estes vendedores. Possivelmente, uma parte significativa terá que abandonar esta actvidade, o que poderá obrigar ao encerramento deste local. Deste modo não só a receita será reduzida a zero, como teremos mais um grupo de Marcoenses a necessitar de apoio social.
Não passam duma cambada de "queixinhas".Então agora o Manel já não é flor que se cheire?Quiseram-no,agora arregaçai e chupai... no dedo.
ResponderEliminarEntão "Ernesto",era só o outro?
Procurem,procurem bem,quase podia apostar,que anda rato por ali,que é como quem diz,algum "esquema" para,quem sabe,arranjar local para a Casa do Agricultor.
ResponderEliminarDepois do "despejo" daquele projecto do edifício da CooperMarco(que barrete prestes a enfiar,não fosse o malvado do AFT,ter levantado prematuramente a lebre),e dada a necessidade aflitiva de mostrar obra (só daquela,que dá no olho),que o show-man da politiquice marcuense,ultrapasse os interesses dos comerciantes,que sobrevivem naquele local,à custa de muito esforço e sacrifício.
Mas,afinal,é só populaça,que nem fazem parte das "nossas massas eleitorais"(Miguel Relvas,estou certo,não diria melhor).
O "Correio da Manhã" só pode ser um jornal da contra-informação marcuense.
ResponderEliminarProponho desde já aos marcuenses um boicote àquele diário.
É inadmissível,que deste modo venha o jornal em causa,tentar desmontar a obra feita em prol do desenvolvimento do Marco.Poderia fazer,por exemplo,uma reportagem sobre o Museu da Pedra de Alpendurada.
Em vez disso,acaba com esta notícia,por criticar a política social da autarquia,acenando com o risco de desemprego de meia dúzia de comerciantes.
Abaixo a política demagógica do "Correio da Manhã".
TALVEZ A MAXMAT PRECISE DE UM LOCAL MAIOR DE ARMAZENAMENTO E DE CARGAS E DESCARGAS PARA SATISFAZER OS SEUS CLIENTES PARA PROMOVER O " COMÉRCIO TRADICIONAL " ????
ResponderEliminarTuda este gente tem o que merece!!
ResponderEliminarDevem aprender às suas (delas) custas.
E esta gente toda que come por tabela, não tenhamos dúvidas, carregavam as bandeiras do patrão.Aguenta zé que a corda
vai rebentar!!!!!!!!
Da tasquinha do fumo, com amor!
Ora deixem-me adivinhar.
ResponderEliminarSe fosse o PS a governar a camara o que faria?
Deixava andar, acumulava os custos e depois chamava a troika e esperava que os outros resolvessem o assunto para depois deles terem a imagem estragada, voltarem.
Meus amigos, no marco não há troika para salvar ninguem.
Alguem tem de fazer algo para mudar o que está mal e se os senhores vendedores não estiverem bem com a renda que pagam, porque não alugam uma loja e veem quais são as despesas.
Acho é que esta actualização peca por tardia.
Excelente contributo Sr Anónimo das 09:50!!
EliminarE que tal imaginar um Executivo que.... Sei lá... Trabalha!! Já imaginou 1 Presidente e seus Vereadores sentados a uma mesa a tentar dar a volta ao assunto!! Engraçado que eu até tenho alguams sugestões para dar... Mas guardo-as para o momento ideal... Mas os senhores que absorvem parte dos meus (e dos seus) impostos nada fazem senão lançar novamente o concurso. Haja juízo!! Já pensou no espaço em questão? Já pensou na área útil que ele representa? Já pensou nas plicações que o espaço pode ter? No interesse que ele pode gerar caso tenha afluência e dinâmica?? Sabe quantos tipos de Mercados Municipais existem? Sabe quantos nichos de mercado podem ser inseridos ali?? Sabia que existem cidades a construir MAIS Mercados Municipais? Sabia...?? Dava uma resposta demasiado grande!!!
Agradeço, a tudo isto, resposta... Sua e do executivo!! è que já lá vão várias horas e dias de estudo de alternativas e parecem-me surgir cada vez mais ideias (uma mais realistas que outras é certo, mas várias surgem)!
Apenas 2 coisas se precisam: vontade e competência! Com a 1ª nasce o ímpeto de fazer, com a 2ª concretiza-se esse ímpeto de forma capaz!!
Tipicamente laranja... Não dá lucro?! Ou privatiza ou arruma para o lado!! Daí a pouco farão o mesmo com Portugal!!
jsmarcodecanaveses.blogspot.com
Caro Miguel Carneiro
EliminarNão deite pérolas a porcos,eles coitados não são capazes de erguer a cabeça.Limitam-se como diz o nosso bom povo,a fuçar.
Caro anónimo das 9:50
ResponderEliminarO meu amigo Miguel Carneiro já lhe deu uma excelente resposta. Fico contente com esta juventude Marcoense que tem ideia, pensa pela sua cabeça e está pronta para assumir mais responsabildades.
Não precisava de acrescentar nada, mas vou concretizar algumas das ideias, que já estão implícitas na resposta do Miguel.
Primeira sugestão: Os muitos Marcoenses que neste momento por falta de altenativas estão a refugiar-se na agricultura poderiam ter no Mercado Municipal um local para colocar os seus produtos em condições super-vantajosas. Com super-vantajosas, diria a custo zero, pois o que estaria aqui em causa não era a procura de mais uma oportunidade de ir buscar "dinheiro" aos contribuinte Marcoense, mas dar uma oportunidade a quem neste momento passa dificuldades. Não seria difícil permitir o acesso a esta facilidade só a quem estivesse numa situação económica complicada.
Segunda sugestão: Daria condições muito especiais a todos os agricultores, independentemente das condições económicas, que apostassem em produtos biológicos. A ideia não é minha, pois verifiquei que em Washington DC, capital dos EUA, era facilitado uma rua para periódicamente os agricultores destes produtos comercializarem os seus produtos.
Terceira sugestão: Daria condições especiais a todos os agricultores e outros, em épocas específicas para produtos locais. A finalidade seria promover produtos específicos locais, incentivando a sua produção.
Quarta sugestão: Promoveria semanas de promoção de outro tipo de produtos agrícolas, de artesanato ou outros por tema. Nessas semanas parte do mercado estaria dedicado à venda e comercialização desses produtos temáticos.
etc, etc, etc.
Claro que nesta lógica, não estaria pensar em "espremer" os vendedores actuais do Mercado, mas a incentivar o aparecimento de maior oferta, de maior diversidade de produtos e por arrasto de mais clientela.
Mais o mais importanté é que criaria de imediato melhores condições ao espaço (não precisava de grande investimento porque contaria com a mão de obra existente na autarquia), e daria indicações que as "compras" da autarquia dessem prioridade aos vendedores que utilizassem este espaço.
Claro que iria ser acusado de estar a concorrer com alguns interesses comerciais instalados, mas a prioridade de um político é de defender os mais necessitados e não de facilitar ainda mais a vida aos poderosos.
Fui esclarecedor?
Última sugestão,no seguimento das sugestões do senhor Jorge Valdoleiros,aproveitar o local para colocar lá umas pias para dar de comer aos "porcos",que trocam os interesses dos seus conterrâneos em dificuldades pelos interesses "laranjas".
ResponderEliminarMeu caro Anónimo das 09:50
ResponderEliminarPonderei bem as suas preocupações,expressas no seu comentário,que caso fosse o P.S.gerir a Câmara,seria uma catástrofe anunciada,que não haveria "troika",que nos valesse,etc..
Repito,ponderei e voltei a ponderar,em especial numa sua frase,que considero simplesmente lapidar e,diga-se de passagem,completamente original,"chamava a troika e esperava que os outros resolvessem o assunto ...etc.,para depois deles terem a imagem estragada,voltarem".
Ora,se bem subentendi o seu razoável arrazoado,caso a actual situação calamitosa da autarquia,que acumulou mais uns largos milhões de euros à "dívida dos outros",alcançando a linda marca de mais de 60 milhões de euros,prova inequívoca duma "excelente" gestão,repito,se esta situação calamitosa fosse gerada pelo P.S.,etc.etc.
Pois é meu caro Anónimo das 09:50,mas não é,nem foi,nem nunca poderá ser atribuida ao P.S.,por duas ordens de razões.
Primeira,porque o P.S. nunca foi Poder Autárquico cá no Marco,logo não tem filhos,nem enteados,como quem diz,não pode ser responsabilizado pelos milhões de dívida,que a autarquia acumulou.
Segunda,porque não sendo Poder actualmente,também não lhe podem os Marcuenses atribuir responsabilidades por muitas,demasiadas mesmo, decisões penalizadoras dos seus interessses,decisões que a maioria lhes impõe de modo ditatorial.
E ainda lhe poderia dizer,meu caro Anónimo das 09:50,que essa coisa de se considerarem os salvadores da pátria,já está a ser motivo para muitas anedotas,mas lembre-se,que a procissão ainda nem sequer saiu do adro - para já contentemos-nos com os juros da dívida a 10 anos a 15% - sempre é um novo recorde nacional.
Os meus cumprimentos
Miguel Fontes
PS: vai desculpar-me a ligeireza do meu comentário,mas de momento ando um pouco desconcentrado por causa do meu amigo Alberto João
Caro Miguel Fontes
ResponderEliminarClaro que gosto muito daquele discurso que responsabiliza pela crise actual do país unicamente José Sócrates, para isto apresentam o argumentoo que ele afundou o país nestes seis anos. Tudo o resto, sejam os governos da direita ou a crise mundial criada por políticas de direita é esquecido.
MAS, quando se fala da Madeira, a culpa não é de um governo PSD que governou sempre desde o 25 de Abril. Ai a culpa é do Continente.
MAS, quando se fala do Marco, a culpa não é dos executivos do CDS e do PSD que foram os únicos a governar o Marco após o 25 de Abril.
Eu chamo a isto a lógica da batata, mas para quem não tem outros argumentos utilizam o que sabem.
PARA QUEM AINDA NÃO PERCEBEU A JOGADA.
ResponderEliminarMM AO AUMENTAR AS LICENÇAS DOS VENDEDORES DO MERCADO MUNICIPAL TINHA UM OBJECTIVO:
- TIRÁ-LOS DO MERCADO PARA A SONAE FAZER GARAGENS PARA OS APARTAMENTOS DO EDIFICIO, COMO SE SABE, NÃO POSSUEM. BELMIRO DE AZEVEDO IRIA RENTABILIZAR O EDIFICIO COM HABITAÇÃO DE LUXO, CASO CONSIGA A GARAGEM.
A GAFE DE MM. NÃO CONCRETIZA O NEGÓCIO DA CASA DO AGRICULTOR POR AVT FOI AO BAÚ!
MAS MM TINHA OUTRA COISA EM MENTE QUE NÃO INSTALAR NA COOPERATIVA A CASA DO AGRICULTOR, SERIA SÓ MAIS UMA DAS SUAS PROMESSAS, POIS ALEGARIA A FALTA DE DINHEIRO E FAZIA A NEGOCIATA COM O SR. ENGº BELMIRO PARA AÍ SIM, INTALAR A MAX MAT.
JOGADA DE GÉNEO ...
POLITICOS NOJENTOS, ISSO SIM, QUE ARRASTAM OS POBRES VENDEDORES DOS SEUS LOCAIS DE SUSTENTO, PARA SATISFAZEREM OS CAPRICHOS, OS INTERESSES, OS COMPADRIOS DA SUA POLITICA MESQUINHA.
ATÉ QUE ENFIM QUE ALGUÉM ENTENDEU OS MOTIVOS DO MERCADO MUNICIPAL...AMM
EliminarQuem?Mesquinho eu?Eu que sou o porta-voz dos interesses dos Marcuenses,da minha terra?Então que querem mais?Então o Belmiro não é do Marco?
ResponderEliminarBeijinhos do Manel
Não quero acreditar que estas bocas de que a situação do Mercado Municipal é para favorecer um determinado grupo económico, cuja ligação ao Marco só existe porque o seu principal acionista é Marcoense. Temos ainda que acreditar que os eleitos pelos Marcoenses defendem os interesses da grande maioria dos seus eleitores, e não os puros interesses económicos de uns poucos.
ResponderEliminarA existência de um Mercado Municipal tem vários fins, sendo um dos principais de manter o sistema de mercado a funcionar. O funcionamento do mercado depende de não existirem monópólios comerciais e conseguir-se que os mais fracos consigma concorrer com os grandes grupos económicos.
Este é o principal princípio do Liberalismo (em que eu acredito) e que mal tem sido tratado em Portugal, e no Marco em particular.
O Liberalismo defende que se o sistema mercantil não funcionar, a concorrência deixa de existir e os preços subirão e as condições dos trabalhadores acabarão por piorar.
Evidentemente, eu não estou a falar de neo-Liberalismo, que é uma política que coloca todas as vantagens em quem tem poder económico, sem defender os interesses da maioria.
Em muitas cidades do Estados Unidos, os respectivos orgãos autárquicos limitam o tamanho das superfícies comerciais, para que desse modo se limite o poder das grandes empresas de distribuição. Desse modo permitem o aparecimento do comércio local, com preponderância da venda directa dos produtos produzidos por pequenos agricultores, artesões e outros.
Uma das medidas interessantes que se poderiam implementar caso um executivo de esquerda chegasse ao poder em Marco de Canaveses era limitar exactamente a dimensão das empresas de distribuição comerciais no concelho. Uma política de apoio directo aos pequenos comerciantes, nomeadamente pela melhoria das condições dos vendedores no Mercado Municipal, permitiria incrementar o emprego e actividade económica no nosso concelho.
Uma política contrária só vai reduzir a capacidade económica dos habitantes de Marco de Canaveses, ainda que esta política venha dar a ideia errada que esses grandes grupos económicos ao vender os produtos comercializados por um preço mais baixo é vantajoso para as populações locais.
Para que serve é ter um produto mais barato, se perdi o meu posto de trabalho?
Até agora ninguém acertou no totonegócio do mercado municipal.
ResponderEliminarAceitam-se sugestões e dão-se alvíssaras pelo gato que por lá anda.
Caro Miguel Carneiro
ResponderEliminarCorre cá pelo Marco,que a sua sugestão (que tal um presidente e uns vereadores sentados a uma mesa...) não é original,pois "impõe" aos eleitos uma exigência,aliás várias exigências.
Primeira exigência,que a mesa não esteja coberta de alguidares de arroz de forno e travessas com anho assado,regado com um verde de três estalos.
Ora,sem estarem bem alimentados,como pode o meu amigo exigir que trabalhem?
Segunda exigência,que se deslinguem os microfones e todas as fontes de propaganda autárquica.Os eleitores elegeram-nos para trabalhar em prol do concelho e não para se promoverem à custa do erário público.
Onde foi que eu já ouvi isto?
Terceira e última exigência e,esta é bem mais pesada,são necessárias vontade,determinação,competência,preparação,tudo "condimentos" indispensáveis para uma competente,correcta e transparente gestão,posta ao serviço dos interesses de TODOS os Marcuenses e não em particular de cores pré-definidas,ou de freguesias,que garantam mais votos.
Não sei,se realmente o meu amigo Miguel Carneiro,quereria ter sido tão explícito quanto isto,mas como concluo fequentemente que há poucos bons entendedores cá pelo Marco,não me limitei a meia dúzia de palavras.
Terei sido rude? Talvez,mas afinal,isto já não vai lá nem com pastéis de nata.
Um abraço
Miguel Fontes
Caro anónimo das 10:01
ResponderEliminarSe tem pistas para um possível "totnegócio", explique-se!
Resolvi finalmente denunciar a verdadeira pista para a futura aplicação do mercado - trata-se de aproveitar o local,para implantar a nova ETAR de Fornos - Ponte das Tábuas.
ResponderEliminarDemorou o cumprimento da promessa,mas a população servida pela actual ETAR totalmente incapacitada para cumprir os objectivoa para que foi criada,regozija-se pela decisão da autarquia.
Porém,senhor Jorge,muito recentemente outras fontes,que considero mal informadas e sem credibilidade,garantiram-me,que foi o único local,que Manuel Moreira encontrou no Marco para instalar a célebre "estação de transferência" dos resíduos sólidos,mais popularmente conhecidos pelos lixos,poupando desse modo com a sua construção,apenas 250 €/dia aos cofres da autarquia,ou seja a módica quantia de 91.250 €/ano - como se poderá constatar,trata-se apenas duns trocados.
Daí que,não seja credível esta informação,pois tal poupança mal daria para uns almoços de anho assado e arroz de forno.