Miguel Relvas elogia “juventude bem preparada” que emigra, pode-se ler aqui.
Acrescentou, que se vive “um tempo de incerteza em Portugal como em toda a Europa” e o país “precisa necessariamente de exportar e precisa de encontrar novos mercados”.
Referiu ainda que “a vocação do Atlântico Sul é a vocação da nossa história”.
Não posso deixar de concordar que hoje vivemos tempos de incerteza em Portugal e que não se vislumbram soluções para a governação do país. Prova disso é que são os próprios governantes que o admitem.
A incerteza existe também na Europa, que maioritariamente tem vindo a ser governada sem sucesso por ideologias “neo-liberais”. E mais uma vez é um governante “neo-liberal”, e feroz adepto das políticas de Merkel e Sarkozy, que o admite.
E qual é o rumo que nos aponta?
A emigração para o Atlântico Sul. Também concordo que no Atlântico Sul encontramos uma das economias mais pujantes da actualidade, o Brasil. Mas essa pujança não foi conseguida com políticas “neo-liberais”. Antes pelo contrário, as políticas de Lula e de Dilma são o oposto destas.
Não seria então melhor para todos implementarmos essas mesmas políticas cá em Portugal?
Não seria bem melhor que toda esta “juventude bem preparada” pudesse ficar nas suas terras, junto das suas famílias, e não ser obrigada a emigrar pela insistência na realização de políticas erradas no seu país?
Caro Jorge Valdoleiros
ResponderEliminarVai perdoar-me ter uma opinião diferente da que expôe no seu post.
No meu entendimento,Pedro Passos Coelho e Miguel Relvas,acolitados por Vítor Gaspar,têm apenas em mente a concretização de dois objectivos imediatos.
Primeiro,alimentar a nossa diáspora e alargá-la,se possível a todos os continentes,sem excepção.Tal como Cavaco,também eles consideram a necessidade de divulgar a marca "Portugal" em todos os quadrantes da economia - vinhos,conservas,clima ameno,etc. - e agora também mão de obra qualificada,já que produzimos excelentes excedentes.
Segundo,garantir com essa emigração,que a factura da Acção Social,no que concerne aos gastos com o Fundo de Desemprego,diminua,sossegando assim Vítor Gaspar e garantindo-lhe tudo fazerem para que não volte a acontecer algum desvio colossal.
Todos nos recordamos,a enorme dificuldade que este Vítor revelou em lidar com a explicação do tal desvio colossal.E convenhamos,que tudo se deve fazer para não criar mais confusões na já muito confusa mente de Gaspar.
Depois de Jardim ter a careca descoberta e ter sido transformado no bombo de festa,de Sócrates estar longe nos Paris de França e já não ter nada a ver com gestão orçamental dos últimos 6 meses,depois da poupança no ministério da agricultura(etc.),depois da troika ter dado nota positiva ao "bom aluno Pedro",que e como poderia Gaspar explicar outro qualquer desvio colossal?
É que estas coisas dos desvios colossais são como as "bichas de rabiar",que nós putos lançavamos nos tempos da nossa infância,faziam muito fogo e ruído,mas não davam para ser reutilizadas.
Cumprimentos
Miguel Fontes