terça-feira, 3 de maio de 2011

Mobilidade do Cidadão Deficiente

Na reunião de Câmara Municipal do passado dia 28/04, o vereador do PS, Artur Melo, apresentou uma proposta para a "Mobilidade do Cidadão Deficiente" que foi aprovada por unanimidade, depois de bastante discussão sobre a sua inclusão na ordem do dia e depois no período de discussão sobre a mesma.

O teor da proposta é o seguinte:

"Considerando que:
  • No concelho existem cidadãos portadores de deficiência física ou motora;
  • Estes não podem ser alvo de situações que os impeçam de se movimentar em espaços e vias adequadas à sua condição;
  • A Avenida 25 de Abril não confere a estes cidadãos as condições de segurança de circulação condizentes com a sua condição;
  • Nesta artéria não se visualizam passadeiras, passeios e outras condições que lhes permitam aí circular;
  • A manutenção desta situação acarreta perigo para os cidadãos portadores de deficiência física ou motora que nela circulam, sobretudo atentatórios à sua integridade física;

O vereador do Partido Socialista propõe que a Câmara Municipal em reunião pública do dia 28 de Abril, aprove o seguinte:

  1. Implementação de todas as condições de circulação pedonal para os cidadãos portadores de deficiência física ou motora, desde o ínicio da Avenida 25 de Abril até à Rotunda do Ferroviário;
  2. Elaboração de um estudo, por parte dos serviços técnicos, relativo às condições de circulação em toda a área urbana para estes cidadãos o qual deverá ser apresentado em reunião de Câmara Municipal, no prazo de 3 meses."

O segundo ponto foi retirado por sugestão do presidente da Câmara com o argumento de que esse estudo já estava elaborado no âmbito da requalificação da cidade.

Aguardemos para ver esse plano e, principalmente, quando começam as obras aprovadas.

5 comentários:

  1. É inacreditável que se perca tempo a discutir se uma proposta que passa por unanimidade dever ser incluída na ordem de trabalhos. O Presidente da Câmara não tem mais o que fazer. Se fosse ele ou o Torres aquilo era logo aprovado...

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  2. De facto o executivo da câmara já nos habitoou a este tipo de comportamentos. Ou seja, quando existem propostas que demonstram respeito pelos mais vulneraveis, como esta, o executivo fica numa situação constrangedora, porque tem por principio que apenas as suas propostas são crediveis e válidas. Não sabem ( e demonstram bem o desagradado)lidar com a critica construtiva, muito menos com a negativa. Se este executivo fosse competente e cumprisse com aquilo que são as suas funções autárquicas, não esperava por ninguém para apresentar esta proposta.Quantos de nós já não ouvimos por várias vezes o Sr.Presidente, e a Sra.Vereadora a auto elogiarem-se no trabalho desenvolvido na área da deficiência, até porque este municipio tem um provedor da dficiência..mas....
    .. na prática os nossos deficientes continuam a ser excluidos, como é visivel em situações como esta. É um facto!

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  3. MM sempre conviveu muito mal com a crítica,em especial,quando a sua gestão é posta em causa e alguma Oposição demonstra de modo claro e objectivo os erros cometidos e o questiona sobre o incumprimento de medidas legais nessa gestão.
    O comportamento de MM perante esta proposta do P.S.apresentada pelo vereador Artur Melo,tentando por todos os modos evitar,que fosse admitida à ordem do dia da reunião camarária,é paradigmático de tudo quanto os eleitores marcuenses começam a estar fartos de ouvir e assistir,a sua retórica e os seus despropositados comportamentos,roçando mesmo algumas vezes,ou mesmo ultrapassando todos os limites das regras da civilidade.
    Todos temos conhecimento das suas críticas públicas a Ferreira Torres,ao seu modo quezilento e ditatorial de exercer o poder, mas afinal onde será que MM quer provar ser diferente daquele nada saudoso autarca?
    Nas atitudes ditatoriais? Não,pois sempre que precisa utiliza o seu poder legislativo e amordaça a Oposição em plena assembleia representativa de TODOS os Marcuenses,nem que para isso tenha que abusiva e ilegalmente se sobrepor ao próprio Presidente da Mesa da Assembleia,como acontecido recentemente.
    Nos modos quezilentos?No caso também não se distancia.E porquê? Porque o uso de determinados epítetos com que "brinda" ou "rotula" os seus opositores,na sua essência, revela apenas que ambos se podem nivelar pelos mesmos baixos valores.
    Recordo a propósito outra situação reveladora deste paradigma.
    As acusações insultuosas aos valores duma conceituada família Marcuense,a Família Valdoleiros,atribuindo-lhe errada e publicamente,a autoria de certos desmandos,sem que entretanto se tenha retratado,perante aquela família,não pode deixar de demonstrar que nunca será por demais dizer que "O rei vai nú",em termos de civilidade.
    Como já tenho escrito,a Verdade,o Humanismo,a Justiça,a Educação Cívica, não se apregoam,praticam-se.

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  4. Já agora, para que é que serve o Provedor do Cidadão com Deficiência se não é para ser ouvido nestas questões?

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  5. Meu caro Anónimo das 08:28

    A figura,nunca o homem em causa,que me merece a máxima consideração,do Provedor do Cidadão com Deficiência serve apenas os propósitos de MM no tratamento permanente da sua imagem política.
    Seria até interessante e creio que vem até a propósito,caro anónimo,recordar-lhe a contratação duma Senhora Jornalista para assessora do Senhor Presidente.

    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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