Não basta a um político falar bem, escolher os “sound bites” politicamente correctos, dizer que é contra a corrupção ou que temos sermos éticos na política. É preciso que a nossa prática esteja de acordo com esses princípios. Esta notícia aqui, aqui e aqui demonstra claramente que Paulo Portas não tem credibilidade.
Se Avelino Ferreira Torres concorda ”com as orientações políticas e estratégicas que têm sido assumidas por Paulo Portas”, só falta Paulo Portas declarar que sempre concordou “com as orientações políticas e estratégicas que foram assumidas por Avelino Ferreira Torres”.
Actualização: Mais blogs a escrever sobre este assunto aqui e aqui.
Actualização: Mais blogs a escrever sobre este assunto aqui e aqui.
Esse senhor tem credibilidade e muita Caro Jorge, e estou a falar de Paulo Portas como é obvio. Não me revejo no lider da concelhia mas começo a dizer que tenho um partido. CDS-PP.
ResponderEliminarNem o Paulinho das feiras,nem o Avelino do pontapé no placard da bola,têm condições políticas e imagem pessoal,para continuar a enganar os eleitores.
ResponderEliminarDe Paulinho,bastar-nos-á recordar a história daquela universidade privada,ou ainda a história mal contada aos Portugueses da compra dos submarinos.
Além de que basta olhar para as sondagens para se avaliar do grau de credibilidade que tem este político.
De Avelino,difícil,se não mesmo impossível, será apagar da memória de todos os marcoenses,a sua condenação pelos tribunais de crimes,muito graves,no uso das suas funções de presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses e,para além de nos ter deixado como herança,uma pesada dívida de 45 milhões de euros,ter colado ao nome da nossa terra de gente honesta e trabalhadora,o labéu da terra do Ferreira Torres,tornando-nos alvos de todas as ironias, onde quer que chegassemos neste Portugal.
Os Marcoenses,pelo menos os mais atentos e porque não os mais interessados na coisa pública,nunca poderão esquecer quanto de mal à imagem do concelho e das suas gentes,trouxe este ex-presidente de má memória.
Já num passado recente lhe deram a resposta nas urnas e,se necessário for,voltarão a fazê-lo,disso pode Avelino estar certo.
O Marco e os Marcoenses,já estão fartos de aventureiros oportunistas,que surgem no nosso horizonte político.
Queremos todos,devolver o Marco aos seus filhos,os Marcoenses.
Caro anónimo
ResponderEliminarQual a credibilidade se pode dar a um líder partidário que permite que militantes do seu partido se tenham envolvido em tantas e mais variadas polémicas como é o caso de AFT. Que permite que o seu partido não concorra em Amarante e depois no Marco deixando espaço livre mais uma vez para as candidaturas "independentes" de AFT. Que agora, segundo é dito, até venham "convidar" este para regressar à concelhia.
É fácil criticar os outros, mas para se ver a qualidade das lideranças deve-se olhar primeiro para dentro da casa desses líderes.
Eu estou a falar com conhecimento de causa, pois se existe partido que conheço bem é o CDS. Fui dos que acreditei que a saída do AFT desse partido, tinha sido definitiva, mas pelos vistos errei.
Não me esqueço da célebre expressão dos "copinhos de leite", ainda me recordo do AFT ter saído do CDS/PP, sei o que ouvi sobre isto na primeira pessoa de altos responsáveis do CDS/PP. Fiquei espantado quando se falou da candidatura de AFT à concelhia, mas sempre esperei que a liderança do CDS/PP intervisse. Mas não o fez.
A grande diferença entre um partido sem representatividade, como o actual CDS/PP, e os partidos grandes é que estes últimos tem coragem de afastar os maus exemplos da política das suas listas. Vejam-se os casos de Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, Isaltino Morais ou Narciso Miranda entre outros. O que seria, com o calibre deste militantes, se o CDS/PP viesse um dia a governar o país?
Não devemos de viver no mesmo país. certamente que o freeport fica lá para os lados de Espanha, e a faculdade que formou o sr Sócrates é na lua
ResponderEliminarAo anónimo das 21:19
ResponderEliminarRespeitando as regras da Democracia é óbvio que é aceitável,que o meu caro anónimo tenha um partido,seja ele qual for e pelos vistos,trata-se do CDS-PP.
Porém,e desculpe a minha frontalidade e sinceridade,nada nos impede que possamos mudar de opinião.
Sim,porque no meu ponto de vista,ter um partido,ou melhor ser simpatizante deste ou daquele partido,não nos deve coibir de criticar os actos e as decisões dos seus líderes,se for o caso de entrarem em conflito com a nossa consciência política,com os valores que defendemos na vida e do modo como nos integramos na sociedade.
Simples simpatia e,ou filiação partidária,que seja,não nos deve limitar de qualquer modo.
Não gostaria de discutir questões de credibilidade do actual líder do CDS-PP,mas bom seria,que a memória dos homens não fosse tão curta.
Todos os políticos têm casos polémicos. E muita à boa maneira portuguesa em vez de tentar defender Paulo Portas, neste caso em concreto da sua relação com Avelino Ferreira Torres, opta por atacar José Sócrates.
ResponderEliminarMas se quiser saber a minha opinião sobre esses dois casos eu dou-lhe:
- Sobre o caso Freeport falou-se muito e acabou por não se provar nada. Vivemos num Estado de Direito e simultaneamente com Liberdade Jornalística. No primeiro caso permite que cada cidadão tenha direito de só ser acusado após um julgamento, que neste caso nem existiu. No segundo permite que os jornalistas expressem as suas opiniões e apresentem os factos tendo que respeitar unicamente os seus princípios éticos. Não podemos confundir é os Julgamentos na Justiça com os Julgamentos Públicos. Claro que politicamente cada um tem o direito de julgar esse caso com a gravidade que entender. O engraçado é que os dois governos PSD-CDS/PP, que se seguiram a todo esse episódio que já era público, nada fizeram para impedir a construção do polémico Freeport. Assim o meu julgamento político neste caso é idêntico para José Sócrates, Durão Barroso ou Paulo Portas.
- Sobre o caso das suspeitas de falsificação e irregularidades em torno sua licenciatura de engenharia, tirada na Universidade Independente, nada também ficou provado. Mais uma vez cabe cada um de nós realizar o seu juízo político sobre estes factos. De facto o que eu considero é que em Portugal se dá muita importância aos “canudos” e muito pouca importância ao que apreendemos na ESCOLA. Copia-se, compram-se trabalhos na internet, procuram-se escolas que dão melhores notas, metem-se cunhas para passar e nunca se dá importância à aprendizagem. Talvez por isso para mim seja secundário porque mesmo sendo licenciado desde 1983 e com notas muito acima da média nunca tenha dado importância a esse canudo e respeite igualmente o licenciado ou o não licenciado. Mas acredito que pertence a um grupo minoritário com essa opinião.
- Já agora recordo-lhe que o próprio Paulo Portas esteve envolvido em várias polémicas, nomeadamente: Caso Moderna, a alegada carta de José Braga Gonçalves a Paulo Portas, o alegado afastamento de Maria José Morgado, as fotocópias de segredos de Estado e principalmente a compra dos submarinos. Claro que sobre estes casos todos deveremos só realizar o nosso julgamento político.
Só quero esclarecer uma coisa.
ResponderEliminarQuando digo "Paulo Portas sem credibilidade" referia-me claro à credibilidade política.
Caro Jorge
ResponderEliminarO caso dos submarinos está em investigação, em breve será dado despacho, no sentido de ser ou não deduzida acusação, mas não há "fumo sem fogo". Lembro que sobre este e outros assuntos até já há alguma literatura no mercado.... Quanto ao processo "Freeport" fez parte da campanha negra lançada contra Sócrates e como se viu não lhe foi deduzida acusação, ao contrário do processo dos "sobreiros" que segue o seu desenvolvimento com gente ligada ao CDS...
Adiante que se faz tarde.
Saudações Democráticas
José António
Como a memória dos homens é curta e selectiva!
ResponderEliminarVêem mais fácil o argueiro nos olhos dos outros do que a trave nos seus próprios olhos.
A minha prática de vida diz-me "nunca passes um cheque em branco seja a quem for".Assim nunca sofrerás desilusões.Dixit.