Foram estas as palavras de Pedro Passos Coelho a alertar os congressistas, que tinham acabado de “aprovar” uma alteração estatutária, para o “erro” nessa votação, como se pode ler aqui.
Este congresso totalmente apático e sem ideias não me mereceria nenhum comentário meu, se não fosse este caso mostrar claramente a falta de qualidade da classe política que é escolhida para decidir o futuro dos portugueses.
A alteração estatutária, em concreto, que foi antes aprovada e logo depois “corrigida” pelos congressistas, para mim é totalmente indiferente.
Fico é pasmado como os escolhidos entre os militantes de um partido, como o PSD, possam ter votado inconscientemente essa alteração. Estes congressistas são os mesmos militantes, que “enchem” assembleias de freguesias, assembleias municipais, executivos camarários ou mesmo a Assembleia da República. “Enchem” cargos políticos, assessorias ou posições de direcção em empresas públicas.
Todos os dias, estes mesmos congressistas tomam decisões em nome dos portugueses com o mesmo nível de irresponsabilidade. São estas decisões, que comprometem o nosso futuro, dos nossos filhos e dos nossos netos.
E a incapacidade e irresponsabilidade destes “eleitos” ficou totalmente demonstrada por este caso.
Assim considero meu dever perguntar:
Será que estamos a escolher as pessoas certas para dirigir este país?
Ou será confortável para os altos dirigentes políticos terem este tipo de apoiantes, que não sabem no que votam, e também muito facilmente dão o dito por não dito trocando de opinião?
Mais uma vez recordo, que no Marco muitos daqueles que hoje criticam algumas das decisões dos tempos de Avelino Ferreira Torres votaram-nas (in)conscientemente. Foram, entre outros, os casos do negócio do Cine-Teatro e das várias reviravoltas do contrato das Águas do Marco, que ficarão na história local como algumas das decisões mais ruinosas para a nossa autarquia.
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