O partido mais à direita do país (perigosamente à direita na minha opinião), onde foram parar quase todos os despojados do Estado Novo e que neste momento tem uma agenda neo-liberal misturada com tipos da Opus-Dei e interesses de todo o tipo, é engraçado que este partido (sim, o das setinhas a apontar para cima, como dizia o padre Alberto) use poemas do Zeca Afonso no Congresso (claro que a viúva se insurgiu...) e aplauda um discurso de esquerda de Alberto João Jardim. Aquilo é um circo, meus amigos e neste momento vale tudo: a pantomina sempre foi a especialidade deles e então quando é para manter o poder, dá gosto vê-los.
Já devíamos estar habituados, dado que no 24 eram pelo regime e, consequentemente, fascistas e no 26 já eram democratas dos 7 costados. Coitados
ResponderEliminarAcreditem ou não,cada um só deverá pensar pela sua própria cabeça e fazer como o S.Tomé,ver para crer,e aqui,acrescentaria,ouvir também para crer,que algumas personagens marcoenses,que hoje se vestem de laranja e,ou de azul e branco(não confundam com o FCP),nos primeiros dias pós-revolução falando baixinho ao ouvido dos amigos,murmuravam "esta coisa não vai pegar","cuidado amigo,que ainda se queima",etc..
ResponderEliminarSó mesmo quem não viveu essa época,é que não se interroga,onde se meteram os fascistas assumidos de então.Viraram de cor,tal como os cameleões da política marcoense,com quem vamos tropeçando volta e meia.
Nos tempos que correm é vê-los felizes,sorridentes,seguros que finalmente voltou o chicote com que antes lhe amaciavam as costas,para satisfação do seu congénito masoquismo.
Caro amigo, posso garantir, ainda que em menor número, existiram camaleões de outras cores.
EliminarPoderia até aceitar, que alguns dessas mudanças fossem devidas a ingnorância política, mas algumas acredite que foram do mais puro aproveitamento da ocasião.
Mas de facto, e pelo que já é histórico a mudança em bloco, e organizada, foi realizada para esses dois partidos. Até bastante mais para um do que para outro.