quarta-feira, 9 de junho de 2010

Birra ou afinal o que era não era

Primeiro Manuel Moreira inaugurou uma passagem de nível com pompa e circunstância, como se pode ler aqui e aqui.

Esta obra da REFER não só deu para duas notícias no site da Câmara Municipal, mas serviu ainda para dizer "que a supressão das 2 passagens de nível sobre as linhas do Douro e do Tâmega, que implicaram um investimento de 1 milhão e 428 mil euros, vêm de encontro a uma pretensão antiga da população para garantir total segurança no atravessamento da linha do comboio". Claro que esquecendo de referir que se trata de um investimento da REFER.

Passado pouco mais de duas semanas Manuel Moreira faz uma "Birra" e promove uma conferência de imprensa para dia 11 de Junho a exigir à REFER e ao Governo que concretize o investimento previsto, como se pode ler aqui.

Mas agora a obra é já da REFER e do Governo!

Artur Melo não deixa assim de marcar pontos ao dizer aqui que "Estranha-se tal tomada de posição, quando dias antes vimos o presidente da Câmara apropriar-se de uma obra que não é sua (inauguração de uma passagem desnivelada em Santo Isidoro) e vir reclamar agora um investimento quando inaugurou parte dele".

Artur Melo sossega também Manuel Moreira ao afirmar que "a electrificação da linha do Douro Caíde-Marco é uma obra de cerca de 120 milhões de euros, estando o concurso em fase de conclusão", o que mostra que a oposição até dá uma ajuda para que Manuel Moreira possa realizar até ao fim do mandato mais algumas inaugurações à custa da REFER, e nessa altura esquecerá de quem é o dono da obra.

1 comentário:

  1. Birras e que birras.Felizmente as reuniões do Executivo,vão continuar a ser públicas para que os Marcuenses possam cada vez melhor perceberem quem é MM.
    Arriscam assim os Marcuenses a ficarem nostálgicos de Avelino.
    Qual menino mimado,quando não lhe fazem vénias e elogios,reage mal às críticas.
    Claro que para ele e para a sua "entourage",tudo quanto não sejam bajulices à sua obra???,passa por serem ataques desregrados e maldizentes.
    Nem mesmo depois,de modo muito objectivo,na Assembleia Municipal,lhe ter sido demonstrado que andou a escamotear a real situação financeira da Câmara Municipal,aos municípes, lhe serviu para perceber que deve abandonar a sobranceria com que habitualmente trata toda a Oposição.
    Também ainda não percebeu que o uso dos dinheiros públicos ou seja,o dinheiro de todos nós,é igualmente objectivamente analisado,no que em especial diz respeito,às verbas distribuidas sem critérios às múltiplas associações desportivas,culturais,etc.
    As reuniões do Executivo parecem não servir para outra coisa,que não seja a concessão com aprovação pela maioria P.S.D.,de subsídios e mais subsídios.
    E deixemos para futuras bodas,outras matérias deveras importantes e que óbviamente interessam,de sobremaneira,aos Marcuenses.
    A procissão ainda vai no adro.

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