Ler mais aqui no Diário Económico. Agora o que me espanta é que uma das pessoas que o diga com ar de "moralista" seja Paulo Portas. Não preciso recordar a responsabilidade que o CDS/PP tem na situação financeira da nossa autarquia, situação que Paulo Portas poderia ter acompanhado de perto e com a sua intervenção ter evitado pelo menos que o nome do seu partido ficasse ligado a essa péssima gestão autárquica.
Intervenho com o meu comentário,apenas com a finalidade de avivar a memória duns tantos.
ResponderEliminarNas últimas legislativas,um conhecido político da nova geração do P.S.D.,de seu nome Paulo Rangel,afirmou,e a imprensa registou,que na Política a Ética ficava à porta.
Sendo assim,as palavras de Paulo Portas,não deveriam ser censuradas, mas efectivamente para quem teve uma intervenção obscura no negócio dos submarinos e para quem calou a decisão de se recandidatar à autarquia marcuense,por parte de Ferreira Torres (o Povo diz,quem cala,consente),convenhamos que foi um excelente pontapé,da arte de bem fazer política à portuguesa.
No Programa "Serviço de Saúde" da RTP1, programa apresentado e coordenado por Maria Elisa, hoje, com o objectivo de introduzir o tema passou uma reportagem sobre os serviços de saúde disponibilizados às pessoas com mais idade na Suécia. Sei bem que não devemos “ousar” comparar a sua qualidade de vida com a nossa sob pena de ficarmos deprimidos.
ResponderEliminarDe referir um aspecto importante daquela reportagem, os referidos cuidados são da responsabilidade das Câmaras, mas a sua Presidente que chegou de bicicleta frisou que para melhor gerir a coisa pública não tinha motorista nem secretária. (Conhecerá ela o Marco?)
A Senhora Presidente não tem motorista nem secretária mas tem qualidade de vida na sua cidade, por estes lados há motoristas, há secretárias, há falta de apoio aos mais velhos e aos mais novos, há falta de visão estratégica, há incompetência, há, há ….
Não assisti a essa reportagem da RTP1, como o leitor Agostinho de Sousa Pinto,mas creio que terá sido,em moldes muito parecidos,com uma outra que tive oportunidade de ver já há bastantes anos,sobre os apoios concretos e objectivos aos idosos,em especial aos que viviam em zonas rurais,mais isoladas.
ResponderEliminarNaquela reportagem de origem sueca,inclusivé,mostravam a articulação dos serviços postais que distribuiam a correspondência a essas zonas mais inóspitas com os serviços de apoio social.
Os funcionários postais(vulgo carteiros)colaboravam,por exemplo,em partir lenha para os fogões de aquecimento das casas dos idosos,levavam-lhes em mão as quantias das suas pensões.
Havia igualmente um serviço de apoio social domiciliário,realizado por funcionárias,que se destinava a limpezas das casas,tratamento de roupas e confecção de refeições.
Tudo isto me foi dado observar já há longos anos,nesse país nórdico,com uma organização social exemplar,assente numa política de base socialista.
Lindo de se ver e de invejar,não é meu caro leitor Agostinho de Sousa Pinto?
Cá em Portugal e o nosso Marco também não foge à regra,a política de apoio social aos idosos consiste em arrumá-los muito direitinhos,numa coisa daquelas que pomposamente designam de "Lares"(parecendo desconhecer o verdadeiro significado dessa palavra),ou então,nos não menos badalados "Centros de Dia",que a mim me parecem mais como um sótão onde se arrumam as velharias ou ainda,como organizações,que simplesmente na maioria dos casos vieram substituir os bancos dos jardins e onde,tal como naqueles,os idosos plàcidamente assistem ao desfiar dos últimos dias das suas vidas.
Claro que,sem uns e outros,a aritmética eleitoral estaria errada e o estafado argumento,que os idosos não têm filhos para cuidar deles não teria razão de existir.
Já se lembraram de,por exemplo,atribuir subsidios tipo RSI para familiares,que efectivamente cuidem dos seus familiares idosos?
E de obrigar muitos outros que o auferem para cuidar daqueles que não têm familiares?
É que,depois de terem "acabado" com o conceito de família,não acabem de vez com a noção de Lar.