terça-feira, 10 de agosto de 2010

Águas - Julho de 2005

Em fins de Julho de 2005 a população começa a ficar a indignada com os aumentos do preço da água. O dirigente do PS, Moura Pinto, defende a renegociação do contrato no blog Marcops2005. Prepara-se uma manifestação popular, mas nenhum dos candidatos tomou qualquer posição pública. Artur Melo, vereador do PS, levanta o problema na reunião da Câmara. Anuncia-se para dia 3 de Agosto a manifestação.

À parte deste tema é interessante recordar a discussão entre Coutinho Ribeiro e Manuel Moreira sobre o apoio de António Coutinho em 2001 a Avelino Ferreira Torres.

Manuel Moreira no seu site da candidatura defende "construir a rede de abastecimento de água e saneamento básico ao longo do Concelho".

Não percebi se o então candidato tinha lido o contrato realizado com a empresa Águas do Marco.

O Presidente da Concelhia do PS Marco toma posição sobre os aumentos. Diz que "Estes preços, são o resultado da decisão da Câmara Municipal, liderada por Norberto Soares (o outro cúmplice do negócio, Avelino Ferreira Torres, está agora mais interessado em levar o desvario para Amarante), em concessionar a privados as redes de água e saneamento. Estes senhores (CDS-PP) que gerem a Câmara, há mais de vinte anos, foram incapazes de fazer o trabalho que lhes era devido: levar água potável e o tratamento dos esgotos às casas dos marcoenses." e que "O PS que votou contra esta “privatização”, continua a dizer aos marcoenses, que é impossível continuar com esta governação de desvario".

1 comentário:

  1. Meu caro Jorge Valdoleiros,pelo decorrer desta rocambolesca história do contrato das Águas,renegociação,decisão unilateral da sua alteração,verdadeira e autêntica trágico-comédia da cena política marcuense,da autoria de José Mota e realização de Manuel Moreira,poder-se-á inferir que se trata duma opereta,que teve ao fim e ao cabo,um cast de actores e actrizes de primeiríssimo plano.
    Barítonos,baixos,tenores e contra-baixos,todos enriqueceram esta opereta-farsa,com as suas intervenções,vocalizando sobre ela,sem o devido acompanhamento do seu conteúdo,daí que me atreva a pensar que Manuel Moreia,sendo só o realizador,não entendesse como necessária a leitura da obra(de José Mota).
    Lamenta-se apenas que a crítica "teatral" marcuense,estivesse e pareça continuar a estar ausente,para classificar esta obra,aliás"não prima".

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