Artur Melo a 13 de Fevereiro de 2007 ataca Manuel Moreira no JN por atentados ambientais, entre outros "o despejo de detritos domésticos em linhas de água" e diz que "não adianta de nada a Câmara, ou o seu presidente, justificar estas situações com a responsabilização da concessionária do abastecimento de água e saneamento, uma vez que o discurso público do executivo tem sido reclamar como prioridade sua o saneamento". Ler mais aqui.
A 14 de Fevereiro de 2007 Manuel Moreira responde no JN a um ataque do PS à sua política ambiental, ou melhor à ausência de política ambiental. Não apresenta nenhuma solução para a "promessa" de resolução do problema das águas e saneamento básico. Mas começa a acusar as anteriores "duas décadas sem políticas ambientais e de ordenamento do território".
O autarca revelou, ainda, que irá avançar a construção de saneamento básico nas freguesias de Sande, Soalhães, Penhalonga e S. Lourenço do Douro, "co-financiadas pela Câmara Municipal e por fundos comunitários". Pode ler a notícia na totalidade aqui.
No Marco Hoje escreve-se que Manuel Moreira "não respondeu, igualmente, à questão da actual situação que se vive no concelho, em que os consumidores vêem a Câmara Municipal deixar degradar ainda mais a rede de abastecimento de água e saneamento por impedir a concessionária de investir nas obras de beneficiação a que está obrigada por contrato de concessão".
João Monteiro Lima escreve no Marco Hoje que "também admito que o PSD poderá não estar habituado com esta postura de oposição do PS, mas pelo menos enquanto o AMC lá estiver terá que se habituar, não é assim Artur?" e recorda Manuel Moreira que "foi prometido pelo Presidente da CM na AM de Junho de 2006, um estudo sobre as vantagens da denúncia ou manutenção do contrato com a empresa das águas".
A 23 de Março de 2007 a Comissão Política do PS volta a repetir que "os marcoenses aguardam a resolução do problema do abastecimento de água e do saneamento".
A Concelhia do PSD, por Rui Cunha Monteiro, responde sem responder a este ponto.
Dúvida minha: Qual terá sido a posição oficial da concelhia do PSD quando foi assinado o contrato com a empresa Águas do Marco?
AINDA E SÓ MAIS UMA ACHEGA AO PROBLEMA DO ABASTECIMENTO DE ÀGUA E SANEAMENTO BÁSICO, NO MARCO DE CANAVESES
ResponderEliminarLi há poucos dias uma referência de alguém que não tenho o gosto de conhecer, de Marco de Canaveses, que se congratulava com uma possível decisão governamental, sobre a uniformização do preço da água no país. É natural e lógico que alguém que usufrua de um bem-neste caso água- fique satisfeito quando o custo de qualquer produto se torna mais barato, pois ganha o orçamento familiar. Mas em boa verdade para 85% da população marcoense, essa medida em nada concorre para a sua felicidade, pois toda esta população não tem água a cair nas torneiras das suas residências!!! Por esta razão, torna-se urgentíssimo que os responsáveis políticos-são mesmo esses- de todos os quadrantes - meditem nesta situação, que terá de ser tratada a nível nacional, pois ao nível local já todos entendemos que o caso não tem solução.
Pensando que posso viver, ainda mais trinta anos, perdi a esperança de poder usufruir desta regalia social, bem como do saneamento básico, cuja falta põe em causa a saúde pública da grande maioria da população marcoense, onde me incluo, como se percebe.
Imagine-se o estado de espírito das populações das freguesias Marcoenses confinantes com freguesias dos concelhos de Amarante, Baião e Penafiel.
Lembrar o poema de solidariedade com Moçambique, que dizia.”Tanta água nos separa, tanta água e basta em passo….”
Ora vejamos, p.e. as freguesias de Banho e Carvalhosa, Santo Isidoro, Constance e Toutosa. Não são separadas das freguesias de Amarante por” tanta água” mas apenas por meia dúzia de passos e do outro lado da estrada que delimita o concelho, há tanta água!!! Meu Deus|
Perante este cenário, é legitimo que as mesmas populações se interroguem. Então, ali o senhor José e seus familiares, tem água a seis passos da minha casa e eu não, por quê?
Não sou português, não pago os meus impostos como ele? Então porque razão não tenho direito às mesmas condições de vida? É ou não um assunto nacional? Deve o governo intervir ou não? Responda quem souber, por mim era de intervir e depressa.
Que culpa temos de contratos para os quais não fomos tidos nem achados e que nos colocam ao nível das mais atrasadas regiões Africana?
Quando muito recentemente li e ouvi falar da criação do concelho de Alpendurada, a maioria da população do concelho (penso eu) discordou, como eu, dessa hipótese, meramente académica.Todavia, perante a realidade que vimos focando, não será legítimo que as populações das freguesias confinantes com os concelhos limítrofes, que desfrutam de melhor qualidade de vida, possam pensar em integrar esses mesmos concelhos?
Se Alpendurada reclamava uma boa parte das freguesias do Município, ás restantes também lhes assiste o direito de escolher o melhor e o melhor está alí tão perto!
O Marco nasceu da fusão de outros concelhos, que tiveram o seu fim, por força da reforma Administrativa que se impôs e justificava naquela época.
Com certeza que também houve constrangimentos e discórdias, como sempre acontece quando se alteram situações enraizadas, veja-se na actualidade o fecho das escolas primárias. (era assim que se dizia no meu tempo)
E agora, se é verdade o estado de insolvência da Câmara Municipal, não poderá o concelho ser integrado noutros, se as condições de vida das populações se alterarem para melhor? E porque não um referendo?
É que este não deve ser usado só para abortos, casamentos gay´ e outras patetices, que por aí abundam. Vamos a isso, carago!!!
A interrogação fica no ar, responda quem souber.