110 cidades de todo o mundo apelaram ao fim da lapidação no Irão, pode ler mais aqui.
Esta mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.
Em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido relações ilícitas e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.
Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. De novo ela foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento. Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com pedras grandes.
Os seus filhos, Fasride e Sajjad Mohammadie Ashtiani, já apelaram para que "não permitam que os nossos pesadelos se tornem realidade. Protestem contra o apedrejamento de nossa mãe! Hoje nós estendemos nossas mãos às pessoas do mundo inteiro. Há cinco anos vivemos em estado de medo e terror, destituídos do amor maternal. Seria o mundo tão cruel a ponto de assistir essa atrocidade sem fazer nada?"
Caro Jorge
ResponderEliminarÉ indigno de um mundo, na sua globalidade, dito civilizado, no conceito universal, este tipo de "Justiça".
Há muito que existem tratados e convenções, que, muitas vezes, quem tutela estas bárbaras provações, até subscreveu, que, de todo, as condenam.
Gosto de ver a sociedade civil movimentar-se contra tais atentados á digidade humana. Penso ser a última barreira para esta barbárie.
Contudo,talvez tenhamos de ser mais activos e organizados.
Por exemplo, a Amnistia Internacional tem vindo a tentar criar delegações locais, por todo o País, no sentido de melhor conhecer, também, os "atentados locais" a essa dignidade (e denuniá-los), mas, sobretudo, "localizar", as grandes campanhas internacionais, como esta.
Porque não uma secção da Amnistia Internacional no Marco ?
Fica este desafio, a todos os marcoenses como nós, no qual estou disponível para me envolver.
Caro Abel
ResponderEliminarConcordo completamente consigo.
Sobre uma secção da Amnistia Internacional no Marco considero uma boa ideia, são preciso é mais voluntários.