A polémica sobre a expulsão de militantes socialistas continua. Soube-se aqui e aqui que já estariam decididas a expulsão de cerca de 200 militantes socialistas, entre eles a do mediático Narciso Miranda e de 5 militantes socialistas marcoenses.
Alegadamente este processos foram instaurados por os militantes em causa terem participado em lista concorrentes às do PS. Recordo, que o caso de Manuel Alegre nas últimas presidenciais é muito diferente porque esta candidatura não é partidária e não existe nada nos estatutos do PS que prevejam qualquer tipo de sanção. Digo isto apesar de nos media e em especial na blogsfera estarem a comparar as duas situações.
Hoje, mesmo antes de oficialmente se confirmar as anteriores notícias, começou a polémica aqui sobre outras expulsões mais antigas.
Pessoalmente que de certeza não fui expulso agora de lado nenhum, só tenho pena que os portugueses quando entram num partido primeiro não tenham o cuidado de ler os seus estatutos (talvez a motivação seja a de ganhar um cartão de qualquer cor que lhes abra algumas portas) e depois quando não cumprem esses estatutos fiquem demasiado perturbados com as decisões tomadas pelos órgãos competentes e democraticamente eleitos nesses partidos.
Continuo contudo com a mesma opinião, expressada anteriormente, que competiria aos próprios se afastarem (se entendessem) e não serem os órgãos juridicionais desses partidos a terem que realizar essas expulsões. Mas para que isso fosse possível era necessário alterar os estatutos.
Decisão diferente,não seria expectável,por parte da estrutura partidária responsável pela análise e julgamento destas questões,que designaria de "infidelidade" ou "traição" aos valores político-partidários,preconizados e difundidos nos estatutos do P.S..
ResponderEliminarO Jorge Valdoleiros,diz e muito bem,que há muito "boa gente!" mais preocupada em conseguir um qualquer cartão partidário,para garantir este ou aquele "tacho",este ou aquele "esquema".
Dir-me-ão alguns,porque não,pois o mundo é dos (as)chicos(as)-espertos(as).
Infelismente,a cada passo e ao longo da minha vida,pude constatar essa "verdade",eu próprio tendo sofrido na "pele" as consequências de não aceitar essa maneira de estar na vida.
Quem não conhece o dito popular "Quem não berra,não mama"?
Porém,a minha maneira de estar na vida,nunca poderia coadunar-se com a praxis desses ex-militantes.
Dir-me-ão ainda,mas pelo facto de serem militantes dum partido,não têm o direito ao exercício pleno da sua cidadania?Direi,da minha opinião,que sim e que não.Enquanto militantes de facto,que não e depois de previamente se terem desfiliado,que sim.
Tão transparente quanto isto.
O "problema" é que as pessoas ao aderirem a um partido aceitam os seus estatutos. Os estatutos do PS (a de alguns dos outros partidos) são claros nas sansções se um militante concorrer contra lista do partido.
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