Em Dezembro de 2005 não encontrei referências a este tema.
Já em Janeiro de 2006 o Marco Hoje divulga que teve conhecimento por um e-mail anónimo que "o executivo camarário está bastante preocupado, por ter descoberto que o suposto problema informático com as facturas da água se deveu a um compromisso assumido com a empresa Águas do Marco, pelo anterior executivo. Parece que essa diferença vai ser paga pela Câmara e a factura é pesada!"
Em Rio de Galinhas, Manuel Moreita explica que está em conversações com a empresa "Águas do Marco", para reavaliar o contrato de concessão.
Em Fevereiro José Carlos Pereira, deputado do PS na Assembleia Municipal, questiona o executivo como estava o processo de renegociação, isto na sequência da decisão de António Coutinho de não ir realizar a sessão ordinária do orgão deliberativo e fiscalizador do executivo.
O que é espantoso que só quatro meses após terem ganho as eleições no Marco a Democracia vigente já era esta!
Em Março Manuel Moreira apresenta "A Solução" .
Primeiro na Assembleia Municipal e depois ao JN afirma que o Município vai juntar-se à ComUrb de Vale de Sousa para acabar com a concessão das redes públicas de abastecimento de água e saneamento. O interessante é que Manuel Moreira presidia ao Conselho de Administração da ComUrb do Tâmega como se pode ler aqui.
Confuso? Também eu fiquei. E quem acreditou nesta solução? Os crentes de sempre. E Manuel Moreira ganhou várias semanas em que todos já acreditavam que o problema estava resolvido.
As minhas principais fonte para o relato destes acontecimentos foram o blog Marco Hoje que pode ser lido em detalhe aqui e o JN que pode ser lido aqui.
O Jorge Valdoleiros neste seu post,refere que "A Solução" para o problema do contrato com a Empresa das`Águas do Marco",foi apresentada e explicada aos deputados municipais da A.M.,do mandato autárquico 2005-2009,assim como ao JN e crê que tal solução permitiu a Manuel Moreira,ganhar tempo e fôlego político,em especial junto dos filiados do P.S.D. do Marco e dos seus apoiantes em geral.
ResponderEliminarIsso aconteceu numa época,ainda fortemente marcada pela prática política de AFT,com o eleitorado marcuense habituado ao seguidismo cego e irresponsável.
Actualmente e cada vez mais se fazem ouvir os lamentos e as críticas pelos êrros políticos de Manuel Moreira,só denunciadores de que o estado de graça que lhe foi concedido então,acabou.
E ainda bem que acabou,pois o eleitorado marcuense,já se libertou do fantasma Ferreira Torres e num futuro a três anos,livre da obrigatoriedade do voto útil,saberá optar pela escolha do grupo de marcuenses,melhor preparado para gerir os destinos da autarquia e concretizar os sonhos dos Marcuenses.
Apenas se torna necessário,que marcuenses como o Jorge Valdoleiros,tenham a coragem de dar a cara,mostrar as suas capacidades intelectuais e culturais,e possam ser o garante que finalmente,a competência,a honestidade de processos,a seriedade nas acções,possam ser a imagem da autarquia da terra que todos nós,os Marcuenses,amamos.
Chega de retórica para entreter a freguesia.São os actos,ou melhor,as suas consequências práticas,que permitem analisar e classificar a gestão deste Executivo.E esta,não passa de medíocre.
Sou mais pessimista que o Miguel. Acredito que ainda hoje a grande maior parte dos Marcoenses não querem acreditar na situação grave que o Município atravessa.
ResponderEliminarMais, uma parte daqueles que estão contra Manuel Moreira continuam a acreditar nas políticas de AFT e Norberto Soares.
Os Marcoenses (como os portugueses de um modo geral) não se dão ao trabalho de analisar os documentos, as contas, a verdadeira situação do Município.
Vão ter que apreender a bater com a cabeça.
Senão fosse assim teriamos muitos Marcoenses, como disse, a dar a cara e a lutar pelo menos para se esclarecer toda esta situação.
Veja-se quandos é que já se afastaram e não dão luta, por esta ou por aquela razão, e que eu acredito sinceramente que conhecem a bem a realidade. Não vou dizer nomes, mas se procurar em todos os Partidos vai encontrar Marcoenses competentes, mas também seguidistas e colocar o seu interesse pessoal primeiro.
O trabaalho a realizar por "poucos" para esclarecer os Marcoenses ainda vai levar muitos meses ou talvez vários anos.