Fosse o PS Governo em Portugal e já teríamos o PSD do Marco de Canaveses e o presidente da Câmara, em particular, a emitir comunicados, fazer petições e apresentar em reunião de Câmara cartas ao primeiro-ministro com tomadas de posições críticas sobre a atuação do Governo. Porém, neste momento observamos um ruidoso silêncio sobre as medidas que o atual Governo liderado pelo PSD tomou e pretende tomar que afetam diretamente a autarquia e os portugueses.
Vejamos alguns casos:
1. Obras na ferrovia e IC35: o atual ministro da Defesa visitou o concelho em conjunto com outros deputados do PSD no inicio de 2011 que criticaram arduamente o Governo do PS; hoje o PSD no Governo tem uma atitude oposta à que teve enquanto oposição.
2. Redução dos cargos dirigentes nas autarquias: o Governo pretende reduzir a despesa também através da diminuição dos cargos dirigentes autárquicos, o que significará, de acordo com o projeto veiculado pela imprensa, numa diminuição de 3 diretores de departamento e 2 chefes de divisão na estrutura do pessoal da Câmara Municipal do Marco de Canaveses.
Legitimamente pergunta o PS/Marco e, naturalmente todos os marcoenses, onde anda o PSD do Marco e que faz agora o presidente da Câmara perante as medidas que há bem pouco tempo criticava. Sabemos que a estrutura local do PSD é uma mera correia de transmissão do poder autárquico e, agora, do central; do presidente da Câmara, verificamos que sobrepõe os seus interesses partidários sobre aquilo que veementemente defendia meses atrás quando o PS era Governo. Chama-se a isto oportunismo político, e revela uma determinada incoerência intelectual.
O PSD foi lesto a derrubar o Governo do PS, o PSD do Marco foi consistente nas suas críticas ao poder central, mas agora, passados que estão mais de 3 meses após as eleições, o PSD esqueceu-se do que tinha prometido, e o PSD local e a sua maioria no executivo camarário entrou num período de hibernação que o envergonha e nada dignifica.
Perante esta absurda situação, o PS/Marco exige explicações ao PSD local e ao seu presidente da Câmara sobre qual é a sua posição sobre as obras acima referidas e sobre a diminuição dos quadros da autarquia. E, já agora, respostas simples e concisas.
Artur Melo,
Presidente da Comissão Política Concelhia do PS
Vejamos alguns casos:
1. Obras na ferrovia e IC35: o atual ministro da Defesa visitou o concelho em conjunto com outros deputados do PSD no inicio de 2011 que criticaram arduamente o Governo do PS; hoje o PSD no Governo tem uma atitude oposta à que teve enquanto oposição.
2. Redução dos cargos dirigentes nas autarquias: o Governo pretende reduzir a despesa também através da diminuição dos cargos dirigentes autárquicos, o que significará, de acordo com o projeto veiculado pela imprensa, numa diminuição de 3 diretores de departamento e 2 chefes de divisão na estrutura do pessoal da Câmara Municipal do Marco de Canaveses.
Legitimamente pergunta o PS/Marco e, naturalmente todos os marcoenses, onde anda o PSD do Marco e que faz agora o presidente da Câmara perante as medidas que há bem pouco tempo criticava. Sabemos que a estrutura local do PSD é uma mera correia de transmissão do poder autárquico e, agora, do central; do presidente da Câmara, verificamos que sobrepõe os seus interesses partidários sobre aquilo que veementemente defendia meses atrás quando o PS era Governo. Chama-se a isto oportunismo político, e revela uma determinada incoerência intelectual.
O PSD foi lesto a derrubar o Governo do PS, o PSD do Marco foi consistente nas suas críticas ao poder central, mas agora, passados que estão mais de 3 meses após as eleições, o PSD esqueceu-se do que tinha prometido, e o PSD local e a sua maioria no executivo camarário entrou num período de hibernação que o envergonha e nada dignifica.
Perante esta absurda situação, o PS/Marco exige explicações ao PSD local e ao seu presidente da Câmara sobre qual é a sua posição sobre as obras acima referidas e sobre a diminuição dos quadros da autarquia. E, já agora, respostas simples e concisas.
Artur Melo,
Presidente da Comissão Política Concelhia do PS
É inquestionável que a crise em que o país se encontra tem repercussões na vida de todos e naturalmente na das autarquias. Com a diminuição da receita há necessidade de efetuar cortes em despesas consideradas até então essenciais.
ResponderEliminarAlguns exemplos onde os efeitos da crise fizeram sentir no que concerne ao poder autárquico.
Assim, no início do ano letivo anterior uma “numerosa” delegação municipal deslocou-se a uma escola do 1,º Ciclo para efetuar a entrega do primeiro cabaz de fruta escolar, com o argumento pertinente, “vai permitir a criação de hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças….”. Consultando o sítio do IFADAP, ficamos a saber que o nosso concelho não consta da lista dos requerentes aprovados para o Regime de Fruta Escolar para o Ano Escolar 2011/2012.
A crise provavelmente obriga a contenção.
Apesar da recomendada contenção na despesa e redução em pessoal, é possível constatar que o representante da autarquia, nas suas deslocações por alguns eventos culturais não se faz acompanhar (só) de motorista, há mais um elemento que, aparentemente, regista a passagem pelo local.
Aparentemente a crise não abrange todas as rubricas orçamentais!
Por mencionar o registo de eventos não posso deixar de referir um evento a decorrer na Biblioteca Municipal, exposição de pintura, e anunciado no sítio eletrónico da autarquia e acompanhado de um criativo texto que se transcreve:
“Mizi Reis e Lúcia Rêgo, duas amigas que sentem a pintura como escolha, vontade, busca de paz e de serenidade.
Instalam-se confortável no seu amadorismo saudável e perspicaz, porque não sujeito a modismos nem "empenhamentos", na confluência da tradição, que é sempre inerente à pintura, à coisa pintada, às cores, manchas e gestos aplicados como produção de imagens. E se a arte não é já do sagrado, pode e deve ser motivo lúdico de reflexão.
Amam a sua obra. Divertindo-se... procuram captar uma realidade exterior e natural que consideram bela. Praticam a pintura com a suposta naturalidade de um ato originário e intemporal.”
Deste texto não cito o autor uma vez que o mesmo foi publicado uns meses antes no sítio de uma autarquia vizinha a acompanhar o anúncio de um evento semelhante.
Efeitos da crise ou plágio?
Gostaria de saber,se possível,senhor António Ferreira,se o nosso município não consta da lista dos requerentes aprovados para o Regime da Fruta Escolar para o ano escolar 2011/12,porque não se candidatou ou,porque o actual Governo PSD/CDS desconsiderou a candidatura dum município de maioria PSD e com um presidente,que se considera figura social-democrata de grande prestígio?
ResponderEliminarO elemento,que acompanha sempre o representante da autarquia,para além do seu motorista,é um fotógrafo,pago por todos nós,contribuintes marcoenses,que tem a função de registar em imagem,todas as intervenções do tal representante da autarquia.
ResponderEliminarEsta informação é fidedigna,senhor António Ferreira.
Agora,aquilo que não lhe posso garantir é para que quer o representante da autarquia uma data de "bonecos" de todas as suas intervenções públicas.
Será para coleccionar,como os putos fazem com as figurinhas da bola?
Será para se rever e corrigir eventuais erros de atitude e postura,tal como Sócrates na TV?
Será para,quem sabe,exercer aquilo que alguns psicólogos admitem,a masturbação psíquica,compensatória de outra forma masturbatória?
Ou será,para à falta de outro património,legar aos seus netos?
Sem dúvida,senhor António Ferreira,que se trata duma verdadeira dúvida existencial.
Caros marcuenses ainda ontem ouvi o Sr. Presidente da câmara numa entrevista há rádio marcuense, não a ouvi na íntegra, mas o suficiente para ficar perplexo, senão vejamos, disse que ainda não atirou com a toalha ao chão quanto à requalificação da cidade, uma obra muito interessante, onde vai custar cerca de 5,8 milhões de euros, pergunto eu esse valor quantos quilómetros de água e saneamento dava para fazer nas freguesias da margem direita do Tâmega em a cobertura é zero por cento, falou em quebra de receitas a nível local, em que há menos construção, pois Sr. Presidente por aquilo que colegas me contam o Sr. Não sabe o que se passa na câmara, pois quando uma autarquia tem mais de mil processos à espera de licenciar para obras neste conselho, alguns há mais de um Ano, isso não se chama falta de receitas, mas sim falta de competência, muito mais teria aqui para denunciar mas por hoje vou ficar por aqui.
ResponderEliminarJoel Pinto
Caro anónimo das 04.14,
ResponderEliminarA questão que coloca é deveras pertinente pelo desde já agradeço a sua colaboração.
Não posso responder se houve candidatura ao programa “Fruta Escolar”, mas outros com mais responsabilidades, a autarquia, deve ter uma resposta devidamente fundamentada para a questão. Permita uma breve reflexão. Quando ouvimos de alguém com responsabilidades, dizer “Portugal não é uma ilha isolada no mundo”, quando Santana Castilho vem dizer que “… para muitos alunos é lá que tomam a única refeição quente do dia”, referindo-se à Escola e quando somos confrontados com esta medida ficamos, os que se interessam pela EDUCAÇÃO, no mínimo preocupados. Será isto “Um Marco na Educação”? O Marco não é uma ilha neste rectângulo e se outros passam dificuldades nós, infelizmente, não estamos imunes. Num momento tão difícil para as famílias, cortar no investimento com a Educação e particularmente coma Alimentação, não me parece oportuno.
Permita que destaque o “peso” da delegação municipal presente na entrega do 1.º cabaz e simultaneamente a ausência do responsável máximo da Escola (outros tempos), sinal da importância do programa ou tão só mais um “show off”.
Vou pela segunda hipótese!
Obrigado
Artur Melo pede o impossível, e não falo de obter uma resposta de Manuel Moreita às suas questões,mas de que este uma vez pelo menos na vida consiga ser simples ou conciso.
ResponderEliminarAgora posso já avançar com as principais desculpas:
A culpa é da herança de Ferreira Torres, e vai omitir que este foi eleito pelo CDS e até chegou a ter o apoio do PSD;
E que o resto da culpa é de José Sócrates. Arranjará ainda uma qualquer justificação para culpar o próprio PS/Marco e a tua própria actuação como vereador não executivo da câmara.
As desculpas serão dadas cerca das 3 da manhã, numa próxima AM, quando os Marcoenses estiverem a dormir e entre dois bocejos de António Coutinho, que tem pelo menos o "mérito" de não deixar falar qualquer voz que se oponha ao seu camarada de partido.
Caro anónimo das 04.29,
ResponderEliminarAgradeço o seu contributo.
Permita que assinale a aparente contradição nas posições observadas. Aparentemente corta-se onde faz falta, alimentação das crianças, e mantêm-se os “vícios” ou o supérfluo. Se há necessidade de efetuar cortes então “corte-se na gordura” e neste caso concreto há indícios da presença de gordura. Mas como o leitor deve ter lido “É completamente diferente anunciar cortes de despesa e realizar cortes de despesa” e sobre o anunciado corte nas gorduras ainda não se vê a “luz ao fundo do túnel”. Cada coisa a seu tempo! Aguardemos.
Sobre eventual diagnóstico não me pronuncio, mas permita que transmita que os psicólogos não se limitam a fazer um diagnóstico, isto é, verificar se os critérios para determinada perturbação estão presentes ou não, também elaboram o diagnóstico diferencial, que consiste em justificar porque concluiu pela presença de determinada (s) perturbação e porque exclui outra (s). Por último “Os/as psicólogos/as podem divulgar informação confidencial sobre o cliente quando este, ou o seu representante legal, der previamente o seu consentimento informado”.
Para terminar permita que cite um mestre com quem tive o privilégio de trabalhar “Errar não é humano. Humano é corrigir o erro.” (Álvaro Miranda Santos)
Ainda essa história da requalificação da cidade?
ResponderEliminarMM que tenha dó dele próprio, nem dinheiro para mater os jardins da cidadde dignos tem, quanto mais gastar 5,8 milhoões na sua requalificação. É também uma afronta para as freguesias que não têm àgua e saneamento, mas como em VN Gaia não há esse problema, logo os cidadão imigrantes de topo que trabalham no Marco, não sabem nem sentem esse tipo de necessidade!
Caro Sr.Joel Pinto
ResponderEliminarO meu amigo é dos poucos Marcoenses que mantém a lucidez necessária e suficiente,para analisar correctamente e criticar a política de show-off,pois que a dita "Requalificação da cidade",mais não é que isso mesmo,a continuidade da prática do show-off,em que MM é artista consumado.
Dir-me-ão,que a cidade do Marco bem precisa de ser requalificada,e até estarei de acordo,desde que se pense e se respeite toda uma série de prioridades.
Uma delas,talvez mesmo a de máxima prioridade é a obra do saneamento básico e a rede de distribuição de água potável,às populações marcoenses,ainda fortemente carenciadas destas infra-estruturas.
Recordo que já estamos no século XXI.
Continuar a subverter estes interesses básicos em prol da requalificação da cidade,é implicitamente tratarem-nos como atrasados,mentecaptos,talvez até considerarem que todos pertençamos ao rebanho de carneiros,que por aí se pavoneiam.
Os Marcoenses,infelizmente,como tantos outros têm memória curta e MM poderá continuar a prometer muito daquilo que melhor sabe fazer,NADA.
Os meus cumprimentos
Miguel Fontes