sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Doloroso e espantoso

Já começa a não ser preciso fazer opinião sobre política marcoense, já que basta conhecer a realidade para perceber o quão doloroso, evidente e espantoso e o descontrolo que reina entre quem nos governa...

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7 comentários:

  1. Alguém pode informar quantos associados tem atualmente a Coopermarco e quantos deixaram de o ser nos últimos anos?
    Para a informação ser mais completa já agora, qual o motivo para a "deserção" ou "expulsão" dos associados?

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  2. Caro Jaime F.Teixeira

    Antes do mais,dou-lhe os meus parabéns por ter finalmente obtido as suas "cartas de alforria".
    Obviamente,esta minha parabenização,deverá colher junto do tal nosso amigo Anónimo,a certeza,que o meu amigo é já há muito um Homem liberto das grilhetas,que tantos ainda arrastam por aí no nosso Marco,alguns mesmo saciando e alimentando o seu mórbido masoquismo político.
    Só mesmo quem usar "antrolhos",não se terá apercebido da pobre e bacoca gestão autárquica,que afecta todos os Marcoenses,em especial na não concretização das suas necessidades mais essenciais,como as infra-estruturas do saneamento básico e a rede de distribuição de água potável ao domicílio.
    Será bom,no seu interesse em finalmente puderem ter condições sanitárias básicas,entenderem os eleitores marcoenses,que "obras" de fachada como esta da Casa do Agricultor,se destinam à continuação da política de "Show-off" de Manuel Moreira,desviando verbas,que poderiam e deveriam ser investidas em novas infra-estruturas básicas,ou na reabilitação de algumas já envelhecidas e tecnicamente ultrapassdas e a necessitar de serem substituidas.
    O Marco não pode continuar a ser o "Magrebe" do distrito do Porto,onde os chefes dos clãs,se julgavam os senhores absolutos,pois até aí as coisas mudaram e bem.
    Este caso,apresentado e confirmado em vídeo com áudio,com as imagens dum Manuel Moreira tropeçando nas palavras(apesar da sua conhecida retórica),confessando em plena reunião pública do Executivo,o seu desconhecimento pela situação hipotecária daquele edifício,é o perfeito paradigma de tudo quanto se tem criticado a esta gestão autárquica.
    Em resumo,muito tenho escrito,que "espremido" Manuel Moreira,só larga retórica.E só com retórica,o Marco e o Futuro dos seus habitantes não passará nunca de sonhos irrealizáveis.
    Em Democracia,certo que o voto é soberano,votar é um direito inalienável dos cidadões,mas cada vez mais os Marcoenses deverão pensar,repensar bem,quem tem tido o Poder no Marco nos últimos quase 30 anos,para nos legar nada mais,que o concelho mais atrasado do distrito,o tal "Magrebe".
    E de futuro,recordarem quem os tem enganado com todo um rosário de falsas promessas,quem os prejudicou desviando verbas para alimentar situações ilegais,ou para alimentarem o seu narcisismo.
    Chega,estamos fartos.

    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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  3. Se não fosse um assunto sério até seria hilariante.

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  4. "Casa do Agricultor", "Casa da Juventude", "Casa do Assoiativismo", a "Casa da Universidade Sénior", etc, etc, etc.
    No Estado Novo, havia as Casas do Povo; pelo menos era só uma e serviam todos : o Rancho Folclórico, a Filarmónica, as Catequeses, até os mortos, como "casa mortuária".
    Entre as Casas que Manuel Moreira abre e as do Estado Novo, existem denominadores comuns: serem "casas de fachada", logo, sem corresponderem a genuínos desejos dos visados ou com participação democrática activa deles no seu surgimento e gestão (ao tempo, dizia-se, "Obras do Regime"); outro denominador comum é o desejo desse Regime ( a "mudança tranquila" de Manuel Moreira, em tudo parecida com a "renovação na continuidade" de Marcelo Caetano), tudo controlar e centralizar e sfixiar ou, no mínimo,"disciplinar" cidadania participativa.
    E 2013 está cada vez mais longe !

    Abel Ribeiro

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  5. Enquanto Manuel Moreira sonha antecipadamente com os momentos dessas desejadas e múltiplas inaugurações,preparando desde já discursos floridos e rebuscados,deliciado com as eventuais oportunidades de se ouvir a si próprio,que os seus atentos e veneradores acólitos,lhe preferem proporcionar em vez de lhe exigirem,o cumprimento de todo um verdadeiro rosário de promessas eleitorais,desde o saneamento básico à distribuição de água potável ao domicílio,condições absolutamente imprescíndiveis para respeitar e defender,antes de tudo,o bem mais precioso de que todos queremos dispôr,a nossa Saúde.
    Os Marcoenses têm que se sentir envergonhados,quando acareados por residentes de outros concelhos limítrofes,sobre as condições sanitárias das suas populações,pois se há dinheiro para obras de fachada,terá primeiro,que haver dinheiro para obras indispensáveis e mais prioritárias.
    E a estafada desculpa do "Serviço da Dívida",já não colhe aceitação,tão usada e gasta está essa "música".
    Recordo aos mais desmemoriados,que já na pré-campanha eleitoral autárquica e durante a própria campanha,com todo o despudor político,Manuel Moreira,gastou muitos e muitos milhares de euros ao erário municipal,nas muito "badaladas pinturas" de várias estradas municipais.
    Era óbvio,que para Manuel Moreira,tentar garantir a reeleição,importante,politicamente, era mostrar obra que se "visse".
    Ora,e embora 2013 ainda venha longe,propostas como estas da "Casa do Agricultor"(pela sua localização também será obra que se "veja"),na mais que certa impossibilidade de concretizar a tão desejada requalificação da cidade,obra dos seus sonhos,que poderia "cegar" mais uma vez os Marcoenses,não lhes permitindo discernir entre o útil e o supérfluo,entre a palavra honrada e a crónica falsa promessa.

    Miguel Fontes

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  6. Não seria mais interessante sr.António Ferreira publicitar os nomes dos responsáveis pelo estado caótico a que chegou a Coopermarco?E porque razões os associados nunca exigiram "ver" as contas?Será que temos na Coopermarco,mais uma instituição "controlada" pelo Poder vigente?
    Tudo questões,que me parecem muito pertinentes.
    Quem terá a coragem de pegar o touro pelas pontas?

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  7. Caro anónimo,
    Agradeço o seu contributo. A situação económica da cooperativa deve ser do conhecimento dos seus responsáveis e dos associados. À questão que coloca, porque razão os associados nunca exigiram ver as contas, permita que acrescente uma outra, não é obrigação dos órgãos sociais apresentar as contas aos associados em assembleia geral? Importante seria saber quantos sócios a cooperativa "perdeu" nos últimos anos e em que condições? Será verdade que de mais de 4000 associados, passou para cerca de quatro dezenas? Como não sou associado não posso responder. Segundo informações que me foram transmitidas a cooperativa tem um património de valor significativo na cidade e em Tuias!

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