As notícias que me vão chegando sobre o estado da Educação, levam-me a questionar se os envolvidos nessa nobre tarefa têm condições para se envolverem plenamente na função que cabe à Escola, Formar cidadãos. No mesmo momento em que se “revela” à comunidade dados que deveriam ser sigilosos, ver caso das crianças e jovens referenciados como tendo Necessidades Educativas Especiais (NEE), “esconde-se” à mesma comunidade o horário da criança e, eventualmente, que a menos de duas semanas do inicio do ano letivo, há crianças que ainda não sabem se vão ter aulas de manhã ou de tarde e algumas nem a turma a que pertencem. A autonomia dada à Escola, sem previamente ter sido dada formação, liderar não é mandar e colocar professores e gerir recursos não é “esta mandámo-la para …” tem criado situações tais que questiono a disponibilidade dos profissionais envolvidos, sem questionar o seu profissionalismo.
Para obter resposta a algumas questões voltei a ler José Gil. Segundo o autor “o medo que reinava no antigo regime passou a um outro registo sem desertar dos corpos”. Assim, enquanto na velha atmosfera de medo circulava “de cima para baixo”, manifestando-se numa relação hierárquica de obediência, hoje e vivendo em democracia, “o medo joga-se no enfrentamento possível da competitividade. A relação de submissão hierárquica de obediência não desapareceu, “subsiste, claro, com muito menos força”. Gil afirma que “surgiu e estendeu-se por toda a superfície social, o medo do rival, do colega, dos outros candidatos ao mesmo lugar, à carreira, ao emprego, quer dizer, o medo de todos os outros”.
“Ninguém se julga capaz, toda a gente se sente inferior à norma ideal de competência, o que contribui para que a incompetência aumente por falta de audácia, de coragem, de capacidade para se reconhecer o que se é”. Assim, “o medo desdobra-se e age, imaginariamente, transformando-se em temor de ser apontado publicamente como incompetente.
“Esconde-se, criando um ecrã onde se dá continuidade aos velhos expedientes, próprios da sociedade autoritária, para parecer o que não é. A maioria dos esforços vai no sentido de manter essa máscara, em vez de investir no desenvolvimento da inovação”.
Os que eventualmente não desistem de pensar, vão convivendo com alguns obstáculos “cirurgicamente” colocados.
… e aos “berros” ninguém aprende!
Para obter resposta a algumas questões voltei a ler José Gil. Segundo o autor “o medo que reinava no antigo regime passou a um outro registo sem desertar dos corpos”. Assim, enquanto na velha atmosfera de medo circulava “de cima para baixo”, manifestando-se numa relação hierárquica de obediência, hoje e vivendo em democracia, “o medo joga-se no enfrentamento possível da competitividade. A relação de submissão hierárquica de obediência não desapareceu, “subsiste, claro, com muito menos força”. Gil afirma que “surgiu e estendeu-se por toda a superfície social, o medo do rival, do colega, dos outros candidatos ao mesmo lugar, à carreira, ao emprego, quer dizer, o medo de todos os outros”.
“Ninguém se julga capaz, toda a gente se sente inferior à norma ideal de competência, o que contribui para que a incompetência aumente por falta de audácia, de coragem, de capacidade para se reconhecer o que se é”. Assim, “o medo desdobra-se e age, imaginariamente, transformando-se em temor de ser apontado publicamente como incompetente.
“Esconde-se, criando um ecrã onde se dá continuidade aos velhos expedientes, próprios da sociedade autoritária, para parecer o que não é. A maioria dos esforços vai no sentido de manter essa máscara, em vez de investir no desenvolvimento da inovação”.
Os que eventualmente não desistem de pensar, vão convivendo com alguns obstáculos “cirurgicamente” colocados.
… e aos “berros” ninguém aprende!
Embora sujeito a posterior confirmação, o rumor carece de confirmação, há a registar mais uma baixa na Direção do agrupamento vertical de escolas do marco. E agora o conselho geral vai perguntar ou vai manter um conivente silencio. Será que a "toupeira" vai continuar a minar! A palavra á comunidade responsavel!
ResponderEliminarRecurso Hierárquico
ResponderEliminarDe acordo com o Despacho do Sr. Director Regional do Norte,
n.º 1/4168/11, com data de 14.09.2011, foi dado provimento ao recurso
hierárquico interposto pela professora Angelina Augusta Fernandes, que
determina a nulidade do Despacho de Exoneração de Subdirectora por
falta de fundamentação.
Assim, foi exarado um novo despacho de Exoneração, fundamentado,
com data de 12.10.2011, que está afixado no placar Público e será publicado
no Diário da República.
12 de Outubro 2011. — O Director, Alberto Tavares Morais Soares, Dr.
205243465
Despacho n.º 14323/2011
Eu, Alberto Tavares Morais Soares, Director deste Agrupamento, vem,
a partir de hoje Exonerar do Cargo de Subdirectora a Professora Angelina
Augusta Fernandes, a qual exerce funções, pelas competências que me
são atribuídas ao abrigo do n.º 9 do artigo 25.º do Decreto -Lei n.º 75/2008
de 22 de Abril, pelo facto da subdirectora ter infringido o dever da
Alínea g) Capítulo II Artigo 3 Lei n.º 58/2008 de 9 de Setembro.
12 de Outubro 2011. — O Director, Alberto Tavares Morais Soares,
Dr.