sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Tribunal de Contas não homologa contas do Município


- Não foram constituídas provisões, conforme já aqui tínhamos alertado; 
- Não foi elaborado o inventário de todos os bens, direitos e obrigações constitutivos do património, conforme já também aqui tínhamos alertado. É aliás admitido por Manuel Moreira que ainda não terminou esse inventário; 
- O sistema de contabilidade de custos não funcionava e continua a não funcionar como já tínhamos alertado aqui
- As amortizações estavam mal calculadas como nós já suspeitávamos aqui;
- As contas de Clientes tinham valores com dificuldades de identificação, como já suspeitávamos aqui; 
- Nas contas a Pagar existia, e continua a existir, o caos total como já denunciamos aqui; 
- Não existia valorização das existências em armazém como tínhamos alertado. Situação que continuou a não existir; 
- O Fundo Patrimonial está sobreavaliado em cerca de 5 milhões de euros, como em parte já tínhamos denunciado aqui
- Continuou-se a admitir novos funcionários apesar do Plano de Reequilíbrio Financeiro, o que já tínhamos denunciado aqui
- A dívida referente à aquisição do Cine Teatro, e outras, estavam omissas na contabilidade que já tinha sido denunciada aqui; 
- O imobilizado em curso que ascendia a mais de 30 milhões de euros estava errado, como já suspeitávamos aqui
- Foram realizados vários erros contabilísticos que com a pouca ou “nenhuma” informação que é disponibilizada pelo executivo camarário, nós aqui não poderíamos ter descoberto. 

As diversas deficiências descritas violam princípios e regras contabilísticas o que podem configurar eventual responsabilidade financeira sancionatória a imputar aos membros do órgão executivo (que neste caso era presidido por Manuel Moreira). 

O não cumprimento do contrato de reequilíbrio financeiro também poderá incorrer em eventual responsabilidade financeira. 

Nas principais deliberações relevo a não homologação da conta do Município de Marco de Canaveses de 2005, o que na minha opinião se deverá repetir nos anos seguintes. 

Os emolumentos a pagar são de 15.531,27 euros.

É importante recordarmos aqui como foram votadas estas contas de 2005.  PSD e CDS a favor, e o resto da  oposição contra. Sem mais comentários.

4 comentários:

  1. Fantástico, sempre a bater no ceguinho.....toma os comprimidos que tens que tomar pela manhã....

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  2. Caro Jorge,
    salvo melhor e esclarecida opinião, comentários como o das 21.33, porque em nada contribuem para o esclarecimento dos verdadeiros problemas que a todos afetam, deviam de uma vez por todas ser abolidos, sob pena de este espaço de referencia virar mais um pasquim, forma muito hábil de tentar silenciar ou descredibilizar um blog que é plural.

    Cumprimentos

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  3. Caro António Ferreira

    É uma discussão que temos tido aqui de cortar ou não com este tipo de comentários, claro que concordo consigo que é unicamente uma tentativa (como outras) de silenciar o blog.

    Mas repare que alguém ficou incomodado com o post, senão não se tinha dado ao trabalho de mandar uma boca sem sentido.

    E o importante é que este documento do Tribunal de Contas deveria ser lido com atenção que coloca em causa muitas das práticas "contabilisticas" deste Município e como decisão principal tem a da não homolgação das contas.

    Ainda vai dar muito que falar.

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