segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PS renovado na Câmara

Quando na última reunião de Julho apresentei à Câmara o meu pedido de suspensão do mandato, pedi que o mesmo fosse discutido e votado nessa mesma reunião. A razão era simples: permitir que após as férias pudesse o meu substituto começar as suas funções. Porque tal pedido não foi bem entendido pelo presidente da Câmara, este passou a sua votação para a reunião seguinte após parecer a ser pedido à ANMP, pois tinha dúvidas sobre a legalidade dos termos em que tal era apresentado.
Mais tarde, veio a verificar-se que tinha razão: pedi para ser suspenso para permitir que outros elementos da lista que o entendam possa também ter a experiência do lugar a que se candidataram. Dentro da legalidade, pois.
Espero com este ato abrir novas portas na política autárquica, nomeadamente na vida interna do PS. O partido tem hoje um vasto leque de militantes que transportam consigo uma rica experiência profissional e perder ou não utilizar este capital seria um enorme desperdício.
O José Agostinho Sousa Pinto, caso tivessemos ganho as eleições, seria o vice-presidente com a responsabilidade da reforma administrativa da autarquia. Tinha um prazo de 1 ano para a implementar, foi esse o nosso acordo e que tornei público na altura. É professor universitário, com experiência de gestão e tem capacidade e talento para fazer um bom mandato. Embora natural de Constance, tem a sua vida mais ligada a Toutosa por laços de casamento e familiares, onde já foi autarca. É militante do PS há uns anos. Tenho a certeza que aportará uma nova dinâmica à política autárquica e da sua ação sairão coisas boas para o PS e para o Marco.
O seu mandato será até ao fim do ano.

4 comentários:

  1. A legalidade,para os profissionais da Política é para ser cumprida só quando lhes convém,não é para ser cumprida como letra de Lei,que só tem uma única e estrita interpretação,em todas e quaisquer situações.
    Neste caso,do pedido de suspensão do mandato por Artur Melo,aconteceu,que se exigia uma premissa aos decisores,àqueles que são Poder,que demonstrassem e tivessem o conhecimento da Lei,facto que comprovadamente não existiu,mais não fora pelo seu confesso desconhecimento traduzido na necessidade da consulta à ANMP.
    Artur Melo,seguro da total legalidade,colocou o seu pedido de suspensão do mandato na anterior reunião do Executivo,pedido que foi indeferido por Manuel Moreira e a sua maioria,com o pretexto da sua duvidosa legalidade e como tal da necessidade de consultar a ANMP(Associação Nacional de Municípios Portugueses)para o seu esclarecimento.
    Que pensar da preparação deste Executivo?
    Manuel Moreira,dispõe de vários assessores,os seus vereadores também.
    Será que,apesar dos Marcoenses pagarem tantos assessores/colaboradores,não haverá algum,que se revelasse um pouco acima da actual mediania e tivesse informado no momento o presidente do Executivo do teor da Lei?
    Óbviamente que,poderiamos da decisão do pedido de avaliação da legalidade à ANMP,da suspensão do mandato por Artur Melo,considerar outra situação,que me abstenho de classificar,deixando para os leitores do blogue,se o entenderem essa outra opção.
    Pelo sim.pelo não,aconselho a todos a leitura da Lei nº5/A,documento que creio não ser omisso quanto a esta polémica.

    Miguel Fontes

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  2. Até já Artur Melo e seja benvindo José Agostinho Sousa Pinto.
    Este Professor Universitário,militante socialista,de méritos confirmados na difícil arte da gestão(que o diga M.M.,que não acerta uma),é um valor intelectual,que deveria e poderia ter trazido algo de muito bom à gestão camarária,ajudando e muito na sua difícil situação,se os eleitores marcoenses não tivessem embarcado nos cânticos das sereias que rodearam MM e não morressem de pavor pelo terrível novo Adamastor,um tal Avelino.
    Os Socialistas,o P.S. Marco e os Marcoenses em geral,sabem que podem contar com a sua inteira dedicação à nobre função,que passa a desempenhar na autarquia marcoense,infelizmente limitada pelo factor negativo duma maioria PSD, silenciosa,mas muito subserviente e submissa a Manuel Moreira.
    O nosso Marco,precisa que estes valores se dediquem à causa pública e não se limitem a servir-se dessa mesma causa.
    Estamos fartos de mais do mesmo,precisamos de uma aragem renovada e o nosso Marco merece-o e precisa dela,mais do que nunca.

    Miguel Fontes

    Obs:aviso à navegação.
    José Agostinho Sousa Pinto,cidadão duma educação exemplar,não se deixará levar pelos arroubos de quem quer que seja.Não entrem por aí,porque não resultará,qualquer tipo de provocação,a não serem as que interessem ao presente e ao futuro do Marco.

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  3. Meu preclaro amigo, Sousa Pinto;

    No momento em que tomamos conhecimento da nova e nobre missão que Lhe foi confiada, permita-me que publicamente o felicite com um forte abraço, extensivo ao Artur Melo, pela decisão ímpar tomada, que reconheçamos, está apenas confinada a um pequeno número de dotados.

    Quim da Feiteira

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  4. Caro Engº Agostinho de Sousa Pinto desejo-lhe as maiores felicidades no desempenho desta nobre função de vereador da oposição que pode ser muito útil para todos os marcoenses. Tenho a certeza que poderá ser mais interventivo e assertivo que outros vereadores que, não são mais do que caixas de ressonância de MM ou de FF.
    Mais, sei do nível a que chegaram tantas reuniões da Câmara, mas tenho a certeza que o Sr., pessoa idónea e bem formada, não se deixará arrastar para o lodaçal onde se movem FF e JM ou mesmo MM.
    Está também de parabéns o Partido Socialista do Marco por ter conseguido encontrar e incorporar nos seus quadros pessoas com elevado conhecimento teórico e prático.

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