terça-feira, 13 de setembro de 2011

Porque estou calado

Alguns dos actuais leitores deste blog perguntaram-me porque tenho estado calado.

A resposta é muito simples.

Infelizmente não é necessário que esteja aqui a criticar a actuação de sociais-democratas e populares, quer a nível nacional ou local.

A nível local aguardo calmamente as surpresas que nos reservam o próximo Orçamento. Espero que Manuel Moreira desta vez não tenha a lata de culpar os socialistas locais e o governo de José Sócrates.

A nível do governo da nação a inoperacionalidade é tão grande e os resultados são tão negativos que já bastam as críticas realizadas a partir das próprias fileiras da maioria.

Sobre o desempenho do Presidente da República pouco posso dizer pois ele deverá estar ainda a passar férias no Algarve. Aliás concordo em absoluto com todas as (não) intervenções que tem realizado nas últimas semanas, é só pena que este seu silêncio não tivesse começado logo no início do ano.

Interessante é acompanhar a "colossal" pré-campanha das eleições regionais da Madeira e perceber como é que um político como Portas tem por lá um discurso que nunca foi capaz de o ter cá pelo nosso Marco. São estas coisas de políticos, uma cara na Madeira, outra no Marco e já agora outra no Governo.

Sobre o FMI fico admirado como conseguiram agora chegar à conclusão que "parte da derrapagem nas contas públicas se deve ao ciclo eleitoral". Poderiam é ter percebido isso mais cedo e avisado o Aníbal.

3 comentários:

  1. A partir de hoje, ficamos a saber que "Portugal não é uma ilha isolada no mundo", PPC em artigo publicado no CM. Deve ter-se verificado nos últimos meses um movimento das placas tectónicas que tornaram este retângulo parte ... da UE!

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  2. E por citar a UE, qual o papel de Durão Barroso? Alguém o ouve? Ele diz alguma coisa? Tambem na UE os cortes poderiaç começar por aqui!

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  3. Caro anónimo

    Claro que o Durão Barroso é uma figura decorativa, e pior de que isso serve de fantoche do eixo Franco-Alemão para tentar mostrar que existe alguma representatividade dos outros países.

    É uma vergonha que o europeus se deixem manobrar à vontade de dois lideres que nem sequer nos seus países, à data de hoje, são representativos da vontade popular.

    Se juntarmos a isso um parlamento europeu que ninguém liga e um considerável número de funcioários europeus facilmente se percebe porque é que a Europa está como está.

    Na minha opinião ou existe uma real união europeia em que base seja uma política comum para todos os assuntos, ou isto é uma fantochada.

    Para que são precisos na europa 27 exércitos, 27 * n ministérios de todo o tipo, não sei quantos presidentes e reis, 27 representações diplomáticas diferentes espalhadas pelo mundo (aliás não percebo a necessidade das nossas embaixadas e consulados nos outros 26 países da UE), 27 parlamentos a decidir leis que deveriam ser únicas, 27 constituições diferentes, 27 monstruosas máquinas do estado que devoram triliões de euros na sua ineficácia.

    Claro que os pensadores da Europa não era isto que queriam, mas os políticos actuais da europa é disto que vivem.

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