Avelino Ferreira Torres disse hoje que o processo sobre a oferta de relógio de ouro no valor de 15 mil euros é uma aberração, como se pode ler aqui. Justifica-se com a câmara nos tempos dele ter dado ao Primeiro Ministro Cavaco Silva uma medalha de ouro que custou centenas de contos e ter realizado um jantar de homenagem que custou milhares de contos.
A verdadeira aberração é que hoje em dia quando se faz algo mal existe sempre justificação de alguém ter feito o mesmo ou pior. Recordei-me logo de um episódio na Assembleia Municipal de 18 de Dezembro onde Manuel Moreira ao ser questionado com os custos das assessorias reconhece que admitiu uma assessora para a comunicação social, mas que comparado com o executivo anterior não é nada, já que existiam quatro assessores para a comunicação social.
Afinal nestes e noutros casos onde é que começa a imoralidade ou a ilegalidade destes actos? Ou simplesmente só é imoral ou ilegal quando se trata dos outros?
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