quarta-feira, 30 de março de 2011

Os números são estes


Hoje ficaram disponíveis as Estatísticas do Imposto sobre o Valor Acrescentado no Portal das Finanças. Depois de uma rápida leitura das mesmas é fácil de concluir que os números não mentem e que afinal são sempre os mesmos que gostam de aumentar o IVA no nosso país. Para demonstrar realizei o gráfico acima que mostra os valores de IVA arrecadados desde 1986 em percentagem do IVA.

É fácil de ver que foi nos Governos do Primeiro Ministro Aníbal Cavaco Silva que este imposto passou de um peso de 3,16% do PIB para 6,41%. Um aumento para mais do dobro. Desde o último Governo de Cavaco Silva até agora o aumento passou para 7,04%. Um aumento que não chega a 10%.

E agora a opção é subir de novo este imposto?
 
Nota adicional:
Para clarificar e não existirem dúvidas, o XII Governo Constitucional liderado por Cavaco Silva terminou o seu mandato a 28 de Outubro de 1995, pelo que na realidade a responsabilidade do "valor do IVA" desse ano é desse governo. Eu no gráfico mantive o critério de "colorir" a barra com a "cor" do governo que terminou o ano respectivo.

6 comentários:

  1. desculpe lá sr. Jorge talvez queira dizer "um aumento que não chega a 1%" e não 10%

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  2. Pois está-se mesmo a ver,sacar as massas ao rico,ao remediado e ao pobre,na mesma proporção,é a justiça social do Passos Coelho.

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  3. É o mais fácil e não é preciso puxar pela cabeça para arranjar alternativas credíveis.Ou isto,ou o FMI,diria Passos Coelho.

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  4. Caro amigo

    Eu referia-me a um aumento de 10% relativamente à passagem de 6,41 para 7,04 ou seja 0,63. Eram estes 10% que me referia ao crescimento do IVA.

    Claro e diz bem que em termos do PIB foram menos de 1% do PIB. Foram só 0,63 pontos percentuais.

    No caso dos governos de Cavaco Silva o crescimento foi 3,25 pontos percentuais.

    Demonstra bem como foi a forma que Cavaco geriu a disponibilidade financeira existente. E este é só um dos "maus" números que nos trouxeram até esta situação. O problema é que as pessoas nem sabem fazer as contas, nem tem memória.

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  5. Tem razão sr.Jorge.Há para aí muitos que se dizem licenciados,que não passam dos modernos analfabetos.Então não somos "ases" em Matemática e Língua Portuguesa?Que mais será preciso pedir a estes iliterados?Que ao menos aprendam a usar a cabecinha e não se deixem enrolar com tanta retórica.Os números não enganam.

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  6. Caro amigo

    Para analisar este números é só necessário saber aritmética. Qualquer pessoa com a 3ª classe (ou como se diz agora o 3º ano) deveria ser capaz de perceber esse números.

    A minha filha Joana de 6 anos já sabes fazer contas e mesmos a Inês de 5 e o Jorge de 4 anos começam já a contar pelos dedos.

    O que me custa é que aqueles que tiraram cursos nas actuais universidades não percebam de Economia, não saibam entender um gráficao, ou perceber uma qualquer fórmula matenática.

    Claro que assim deverá ser difícil encontrar uma solução.

    Mas opinar ou dar palpites teremos de certeza muitos mas com aquela qualidade típica de acertar ao lado.

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