Sou mais de ler e calar, mas há alturas em que algo dentro de mim fala mais alto e tenho mesmo de deitar cá para fora. E nada melhor que o vosso blogue para o fazer, dado que se discutem temas de interesse para o concelho do Marco e não só.
Como todos já devemos ter dado conta, o presidente da Câmara do Marco, ou melhor, toda a maioria PSD, rejeita qualquer proposta oriunda da oposição, chegando mesmo a rir-se na cara dos Vereadores que apresentam as ideias.
Foi assim com a proposta para o associativismo que Artur Melo levou a discussão e foi agora, na última reunião pública, com a proposta, ou sugestão (é uma questão de português) do vereador Bruno Magalhães, do Movimento Marco Confiante com Ferreira Torres, face à aquisição de material ortopédico.
O dito vereador, pelo que li no jornal local, terá informado a maioria que alguns centros hospitalares estão a doar equipamento ortopédico a instituições e autarquias, para tal, seria necessária a realização de um pedido formal, cujo vereador se prontificou a fazer.
Manuel Moreira disse “desconhecer” tal doação e informou o vereador que a câmara teria 500 mil euros em material ortopédico na Suécia, necessitando “apenas” de 13 mil euros para o transporte do mesmo.
Só por aqui fiquei perplexa. Então se não há dinheiro, se a câmara tem um buraco sem fundo, alguém me pode explicar o porquê de ir gastar 513 mil euros, quando se poderia ter material gratuito?
Mais perplexa fiquei, quando li no jornal local, um direito de resposta do Sr. Manuel Moreira, desmentindo a notícia anterior (da informação e não proposta do Bruno Magalhães) e reforçando o gasto de 513 mil euros em material que está na Suécia.
Depois de pensar sobre o assunto, e digo já que não foi preciso pensar muito, só consigo chegar a uma conclusão: se a ideia fosse do Sr. Manuel Moreira ou da maioria PSD, seria uma óptima ideia, mas como foi da oposição, já não tem valor.
Pobres políticos aqueles que não sabem dar a mão à palmatória… e por aqui me fico.
Como todos já devemos ter dado conta, o presidente da Câmara do Marco, ou melhor, toda a maioria PSD, rejeita qualquer proposta oriunda da oposição, chegando mesmo a rir-se na cara dos Vereadores que apresentam as ideias.
Foi assim com a proposta para o associativismo que Artur Melo levou a discussão e foi agora, na última reunião pública, com a proposta, ou sugestão (é uma questão de português) do vereador Bruno Magalhães, do Movimento Marco Confiante com Ferreira Torres, face à aquisição de material ortopédico.
O dito vereador, pelo que li no jornal local, terá informado a maioria que alguns centros hospitalares estão a doar equipamento ortopédico a instituições e autarquias, para tal, seria necessária a realização de um pedido formal, cujo vereador se prontificou a fazer.
Manuel Moreira disse “desconhecer” tal doação e informou o vereador que a câmara teria 500 mil euros em material ortopédico na Suécia, necessitando “apenas” de 13 mil euros para o transporte do mesmo.
Só por aqui fiquei perplexa. Então se não há dinheiro, se a câmara tem um buraco sem fundo, alguém me pode explicar o porquê de ir gastar 513 mil euros, quando se poderia ter material gratuito?
Mais perplexa fiquei, quando li no jornal local, um direito de resposta do Sr. Manuel Moreira, desmentindo a notícia anterior (da informação e não proposta do Bruno Magalhães) e reforçando o gasto de 513 mil euros em material que está na Suécia.
Depois de pensar sobre o assunto, e digo já que não foi preciso pensar muito, só consigo chegar a uma conclusão: se a ideia fosse do Sr. Manuel Moreira ou da maioria PSD, seria uma óptima ideia, mas como foi da oposição, já não tem valor.
Pobres políticos aqueles que não sabem dar a mão à palmatória… e por aqui me fico.
Manuel Moreira não precisa de abrir um peditório, basta-lhe aumentar umas taxas e logo nós teremos que pagar.
ResponderEliminarAgora a JS já realizou um peditório a favor do Município.
Agora tenho que dar os parabéns a Madalena de Sousa e acredite que é com pena que não lemos mais vezes textos como o seu.
Toca num aspecto importante e recorrente nos mandatos de Manuel Moreira.
A questão da rejeição sistemática das propostas da oposição. É pena porque muitas destas propostas seriam benéficas para o Marco e na maior parte delas não existe nada que as impedisse de serem aprovadas pela maioria PSD no executivo ou na assembleia. Fica é demonstrado a falta de confiança que o executivo tem que deverá ser a principal razão por este tipo de atitude.
O mais irónico, é que há serviços na autarquia que estão parados semanas por falta de pregos!
ResponderEliminarNão é piada, infelizmente a incompetência deste executivo é tão grande, que para resolver um simples problema aquisição de pregos, os funcionários da câmara esperam semanas...
mas não são só os pregos, quanto custou a factura da água engarrafada que abasteceu um establecimento de ensino na freguesia de Constance, só porque mais uma vez a imcompetência do executivo, se revelou? .... foram semanas é espera que se reparasse a bomba de água..semanas..!!!Não é admisivel, a forma como se desperdiçam os recursos humanos da autarquia, só porque os senhores vereadores (ou neste caso vereadora) demora semanas a fazer despachos...
Parece-me que, para reparar uma bomba, não seria necessario a intervenção dos serviços da Câmara.Então a JF não tem verba disponivel para acudir a estas pequenas reparações? Também aqui (JF) as coisas não andam bem.
ResponderEliminarParece que as idas ás oficinas da câmara do executivo ou directores de serviço não são tanto para auscultar necessidades ou resolver problemas, como o enunciado em cima. São mais para fazer a já conhecida por muitos trabalhadores, visita guiada aos novos colaboradores!
ResponderEliminarCaro anónimo(s)
ResponderEliminarSobre as reparações nas escolas é importante existir por todos a consciência do que está escrito na lei e no protocolo entre a câmara e as freguesias.
As pequenas e não só são ou da responsabilidade da câmara ou então das freguesias que "assinaram" os protocolos.
No caso da reparação de uma bomba e se a JF tiver assinado parece-me que seria da responsabilidade da JF. Esse assunto foi alertado aqui no MCN, para que os Presidentes que assinaram o protocolo o fizessem em consciência.
Por isso acredito que existirá algo mais para que a responsabilidade do pagamento da água seja da câmara.
Não sei o que entendem por pequena reparação..mas uma bomba para ser consertada, pode ultrapassar os 500€. Se tivermos em conta que o valor anual do protocolo é de 400€...
ResponderEliminarMas neste caso em concreto a reparação da bomba, não se enquandra no protocolo. A não ser que a Vereadora da educação faça este brilhante exercicio mental: Se a água é para confecionar refeições,logo é a Junta que tem que pagar, através do protocolo de refeições. Já a ouvi dizer algo muito semelhante, em relação a outra Junta.
Quase que aposto que faltava o despacho para comprar o material necessário para compôr a bomba! E também aposto que o valor que vão pagar da água, dava para comprar uma bomba nova!E agora a autarquia faz a gestão da correspondência/despachos via electrónica, imaginem se assim não fosse! ...
ResponderEliminarCaro amigos
ResponderEliminarO relevante é o que está escrito no protocolo que pode ser consultado aqui num post intitulado "Presentes envenenados ..."
http://marcoensecomonos.blogspot.com/2010/12/presentes-envenenados-para-29.html
e claro a leitura que é realizada por ambas as partes. Mas claro que concordo que um "pequena reparação" pode levar todo o valor anual do protocolo.
Por isso é que considerei inteligente a decisão das juntas de freguesias que se recusaram a assinar o protocolo.
Caro Sr. Jorge Valdoleiros,
ResponderEliminarGostaria eu de poder escrever mais e deitar cá para fora coisas que nem "ao diabo lembra", como diz o povo. Mas a minha posição na sociedade às é impeditiva de fazer comentários. Mas uma coisa fica assente, sempre que me "doer nos calos"(ou na carteira) eu escrevo.
Com os melhores cumprimentos,
Madalena Sousa
caros leitores, quanto ao assunto da bomba na freguesia que presido, em primeiro lugar os assuntos da minha freguesia trato-os em sede propia, não tenho que os trazer para a praça publica,segundo a responsablidade nesta matéria é da da CMMC,estes equipamentos não estão abrangidos pelos protocolos, em terceiro lugar a junta de freguesia não teve qualquer custo com aquisição da agua
ResponderEliminarE eu que pensei que ser autarca era um cargo representativo dos municipes,que lhe concederam o seu voto e como tal têm direito à maior transparência e definição da gestão da autarquia em causa.Ou não será sssim a prática democrática?
ResponderEliminarÉ exactamente na praça pública que a gestão da coisa pública deve ser comentada,ou o senhor autarca é defensor que as coisas se façam nas costas dos eleitores?
Creio que na sua freguesia se efectuarão as chamadas assembleis de freguesia,órgão autárquico,onde como muito bem sabe tem cabimento a intervenção do público(eleitores),ou não será asssim?
Pela convicção da sua afirmação será fácil depreender que o incomoda a prática da cidadania por quem quer que seja e nos moldes como cada um a interpreta.
Para terminar,chamar-lhe-ei à atenção,que afinal acabou por trazer para a praça pública um facto relevante,a informação,que a junta de freguesia não teve dispêndio com a aquisição da água para a confecção das refeições.
Vê,como afinal não custa nada dizê-lo e até terá agradado a alguém que passasse para a praça pública essa informação.
Como diria alguém,as minhas saudações democráticas
Miguel Fontes