quinta-feira, 30 de junho de 2011

A primeira prenda de Natal de Pedro Passos Coelho

800 milhões de euros é o que vamos ter que pagar extraordinariamente este ano ao Estado. Esta é a receita estimada da aplicação do imposto excepcional sobre o subsídio de Natal, como se pode ler aqui e aqui.

O valor que cada um de nós vai suportar é equivalente a 50 por cento do subsídio de Natal acima do salário mínimo nacional, explicou PPC aqui na abertura do debate do Programa de Governo.

Não me recordo que este tipo de medida tenha sido mencionada na campanha eleitoral, nem li nenhuma medida deste tipo no programa da “troika”, é deste modo que a actual “Maioria de Direita” vai resolver o problema do défice do Estado?

Actualização:

Afinal PPC ainda não sabe bem como será este imposto, como se pode ler aqui, e afinal poderá ser pior e começarmos a ter que descontar já. Resumindo vamos ser mais taxados no que ganhamos, no que comemos (pois o IVA do cabaz básico vai subir), no nosso direito à habitação (porque o IMI também sobe), etc.

Em resposta a Francisco Louça, pode-se ler aqui, PPC também não sabia se esta medida iria afectar os pensionistas. Afinal quem fez as contas para chegar ao valor dos 800 milhões.

3 comentários:

  1. Gostava que alguem me explicasse (pode ser mesmo a Segurança Social)como vou fazer na minha empresa,pois nunca mandei descontos dos subsidios de férias e de natal e até hoje ninguem me pediu nada.Vou continuar a fazer o mesmo e não vou penalizar os meus trabalhadores, que me ficarão eternamente gratos!!

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  2. caro anónimo das 11-57 a responsablidade é do seu contablista, para isso que o sr lhe paga, mas isso talvez deve ser uns trocos para o estado, comparando com o que o cavaco silva e seus amigos roubaram no BPN fique vem

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  3. Mais uma "agradável" coincidência no modo de fazer política entre Passos Coelho e MM.
    Um e outro gostam muito,não propriamente da transparência,mas da política em zigue-zague,ou seja,nem um nem outro sabem bem ao que andam,mas lá vão navegando a barca,embora cada vez mais fartos de meter água.
    Até um dia,que parece cada vez mais próximo.

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