Manuel António Pina espanta-se hoje no Jornal de Notícias com as exorbitâncias gastas em festas e celebrações por autarquias deste país. Refere-se ao exemplo do Porto, autarquia que muitos acreditam ser gerida por um economista muito poupado e austero, mas que quando gasta o dinheiro dos contribuintes, aí esquece a austeridade e a crise e esbanja-o em corridas de carros e concertos do Tony Carreira.
A vantagem quando estas coisas acontecem em cidades como o Porto é que são escrutinadas e toda a gente pode ficar a saber. Felizmente há jornais, cronistas e escribas para falarem destas questões em liberdade. Televisões, jornais e rádios têm alguma liberdade, ou concedem-na, a quem tem algum prestígio para opinar como bem lhe apetece.
No Marco não. Jornais e rádio são apertados por um garrote silenciador, tornando-se normal ouvir um noticiário completo com notícias de Baião, Castelo de Paiva e Cinfães numa Rádio Marcoense inacreditável e n'A Verdade, em cada três notícias, duas referem o nome do sr. Presidente e uma traz mesmo a fotografia. Um culto da imagem que me nada envergonharia a iconoclastia a que alguns se dedicaram durante 25 anos de casacos de gosto duvidoso e gestos ainda mais. Agora só muda a indumentária...
A vantagem quando estas coisas acontecem em cidades como o Porto é que são escrutinadas e toda a gente pode ficar a saber. Felizmente há jornais, cronistas e escribas para falarem destas questões em liberdade. Televisões, jornais e rádios têm alguma liberdade, ou concedem-na, a quem tem algum prestígio para opinar como bem lhe apetece.
No Marco não. Jornais e rádio são apertados por um garrote silenciador, tornando-se normal ouvir um noticiário completo com notícias de Baião, Castelo de Paiva e Cinfães numa Rádio Marcoense inacreditável e n'A Verdade, em cada três notícias, duas referem o nome do sr. Presidente e uma traz mesmo a fotografia. Um culto da imagem que me nada envergonharia a iconoclastia a que alguns se dedicaram durante 25 anos de casacos de gosto duvidoso e gestos ainda mais. Agora só muda a indumentária...
De facto não abunda nos meios de comunicação local a ética profissional( também duvido que conheçam ou tenham estudado o código deontológico da dita profissão que assumem). Mas é patente a estratégia de comunicação do Dr.Manuel Moreira, e da colaboração do Jornal a Verdade nesta estratégia, resulta uma mais valia financeira. Todos os anúncios que a câmara faz no Jornal a Verdade são pagos, e esta é uma fonte de receita que o jornal compra com a usa imparcialidade. Dizem-me que o Presidente "exige" ver as noticias antes que sejam editadas, e até escolhe as fotos que devem acompanhar as noticias. Compreende-se a relação com a rádio, agora com o Jornal a Verdade, não se percebe..será que se vendem por tão pouco?!
ResponderEliminarMarcuenses a questão aqui colocada, quanto ao serviço prestado pela comunicação social neste concelho, é de facto lamentável o mau serviço prestado quer pelo jornal a verdade quer pela rádio, mas isto não é só de agora, já em anos anteriores funcionava assim.
ResponderEliminarEu desafiava aqui os Srs. directores de comunicação social a fazer um trabalho nas freguesias a questionar os munícipes, as juntas de freguesia, as colectividade, associações, e porque não a industria e comercio, para poderem colocar aqui os seus problemas e também o bom que se faz neste concelho, deixava aqui este desafio aos responsáveis, para que tomassem as devidas elações.
Deixo aqui o desafio.. O Dr.Manuel Moreira, podia contratar o Jornal Verdade para fazer a revista municipal, e deixava de custear a acessora de imprensa..vulgo fotografa...
ResponderEliminarDe certeza absoluta que o JV daria uma resposta excelente..
E nem era necessário fazer grande esforço..a estratégia já está montada, os recursos também ..
Parece claro que o Marco necessita de mais e melhor imprensa, rádio, tudo... Órgãos que reflictam não a voz do dono, ou de quem paga, mas a verdadeira voz das pessoas que aqui vivem, que aqui nasceram. Espanta-me que não se aproveite o espaço que têm o Repórter do Marão ou a revista Biba o Norte para aparecer uma opinião pública que discuta os assuntos da actualidade!
ResponderEliminarOuça-se a Rádio Clube de Penafiel ou a Montemuro que têm programas semanais em que se dá voz às forças políticas, em que os opinion makers falam livremente. Parece que só no Marco ainda não se fala livremente fora da internet. Pena é que esta ainda chegue a muito pouca gente...
Fui assinante do jornal "A Verdade",mas durante pouco tempo.Rapidamente me apercebi tratar-se de mais um dos muitos pasquins,que ao longo da minha vida "nasceram" no Marco e do seu nome se serviram para outros fins,que não a divulgação dos interesses,dos anseios,das necessidades da população do Marco.
ResponderEliminarEntão,quanto ao respeito e equidade de tratamento das várias forças do espectro político-partidário presentes cá concelho,há demasiado tempo que estamos suficientemente elucidados.
Para o jornal "A Verdade" só existe uma força partidária,o PSD,ou melhor,apenas existe Manuel Moreira,o Senhor Presidente.
Sim,porque se enveredassemos por uma análise a frio da vida daquele partido,depressa concluiriamos,que o PSD Marco é só Manuel Moreira e pouco mais,talvez umas tantas figuras decorativas,a quem o verdadeiro líder concede de vez em quando um breve acesso às luzes da ribalta política marcoense.
Sendo assim,a sua redacção seria mais coerente se renomeasse o jornal em causa,como "A Folha do PSD do Marco" ou "Sim,Senhor Presidente",demonstrando desde logo no título a sua devota,sincera e honesta subalternidade,
alíás,nada criticável,desde que publicamente assumida.