O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho confirmou à chegada ao Conselho Europeu que viajou hoje de Lisboa para Bruxelas em classe económica, garantindo que se trata de “um exemplo” que cumprirá sempre em voos na Europa, lia-se aqui.
Mas os membros do Governo não pagam bilhete na TAP quando viajam em serviço e o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, não poupou dinheiro ao Estado com a sua opção de viajar esta semana para Bruxelas em classe económica, pode-se ler aqui.
É o problema da sua falta de experiência e de continuar a falar antes de pensar.
Patetices em cima de patetices.Este Passos está mesmo verde de todo.Abre a boca e diz uma coisa hoje.Amanhã volta a abrir a boca e desdiz o que disse de véspera.Manda o assessor de imprensa largar a boca da poupança dos bilhetes e depois é desmentido de caras.
ResponderEliminarPopulista cada vez mais,tenta seguir as pisadas de Lula,apenas com uma diferença e grande.Lula antes de ser presidente do Brasil,foi um grande sindicalista e também aprendeu e trabalhou no duro.Era serralheiro.
Em resumo,pelas amostras,aquela de ter dado a sua palavra para candidatar Nobre ao segundo maior cargo da República,(Nobre,que na campanha presidencial atacou tudo quanto era partido,tudo quanto era deputado,atacou violentamente o próprio candidato à reeleição,Cavaco Silva)e agora esta tirada dum populismo miserabilista da poupança na mudança dos bilhetes da executiva para a classe económica,quando afinal numa e noutra classe,os membros do Governo NÃO PAGAM BILHETE.
Cada vez mais,e melhor,representa o papel do "O Desejado",o jovem rei D.Sebastião,que haverá de regressar de Alcácer-Quibir,para restaurar a Pátria.
Pobre e ingénuo Povo Luso,sebastianista por tradição histórica,que ainda crê em Salvadores da Pátria e,ou "Vendedores de ilusões".
Miguel Fontes
É verdade ou não, que com a opção de PPC a TAP pôde vender mais um bilhete em classe executiva, precisamente o lugar que deixou de ser ocupado naquela classe pelo primeiro-ministro?
ResponderEliminarCumprimentos.
JML
Caro amigo JML
ResponderEliminarCometeu o mesmo erro de PPC e não pensou suficientemente sobre este tema.
Primeiro, talvez a TAP ofereça a viagem aos membros do governo porque a classe executiva geralmente vai com lugares disponíveis. E a questão ai é que um bilhete na classe executiva ficasse por vender e a TAP acabasse por vender menos um bilhete na classe económica.
Mas existem outra razões bem mais importantes para os membros de governo andarem em classe executiva e o primeiro-ministro andar de Falcon.
Sabe quais são?
Dou-lhe a resposta caro amigo JML
ResponderEliminarSegurança.
Sobretudo na situação actual em que Portugal está envolvido em várias "guerras" um pouco por todo o lado, em o caso do Afegnistão ou da Somálias, só para dar dois exemplos de intervenção directa, não podemos deixar o PM ou os membros do Governo sem segurança.
Assim talvez até fique mais barato uma viagem de Falcon para a Europa do que colocar o PM num voo comercial e implementar a respectiva segurança.
Depois, e ainda mais importante, com estas atitudes demagógicas e pouco pensadas está a colocar os outros passageiros do voo em risco.
É uma atitude tão demagógica como ficar no seu apartamento de Massamã e obrigar a uma segurança reforçada na zona, a ele, à família, ao partamento, ao prédios vizinhos, etc. Quando na residência oficial esses custos ADICIONAIS seriam evitados.
Só que PPC além de inexperiente pensa que ainda está em campanha. Em poucos meses será medido não só pelo descontentmento dos portugueses pelas fortes medidas que vão ser aplicadas msa sobretudo pela capacidade de atingir os objectivos da Troika. E nesse caso não vai ser a diferneça de um bilhete de avião que vai ter impacto.
Caro Jorge Valdoleiros,
ResponderEliminarRespeito a sua opinião. Mas só isso.
O meu amigo não cometeu erro nenhum (!), mas terá ideia de quantas viagens fazem ao estrangeiro os membros do governo num só mês? E num ano? E num mandato?
Eu não lhe digo, mas acredite que tenho esses dados, porque já alguém se encarregou de os trabalhar... Acho que percebe onde quero chegar.
Mas neste momento, por respeito a tantos e tantos portugueses que passam por extremas dificuldades, parece-me inadequado que pessoas com valia intelectual continuem a falar de tudo, menos do essencial.
Ao ler o seu comentário, vieram-me à memória as afirmações de um político português, que dizia, há uns tempos atrás, que o novo aeroporto de Lisboa não podia ser construído na margem sul por causa de um possível ataque terrorista à ponte sobre o rio Tejo. Lembra-se qual foi o resultado? As afirmações foram classificadas como patéticas...
Por isso falemos do essencial. E o essencial neste seu “post” é atitude do primeiro-ministro. Eu digo que ela é pedagógica e reveladora de que os novos governantes querem dar sinais de que pretendem ser solidários com os todos os portugueses na repartição dos sacrifícios para vencer a crise. Pelo que percebo o JV olha para os números e considera que se trata de uma atitude demagógica.
Eu, para concluir, digo que para Portugal ter futuro tem que prosseguir GRANDES objectivos. E que esses objectivos serão alcançados com grandes, mas também com PEQUENAS medidas/ATITUDES. Ponto final. Quanto ao resto, e no meu entender, este ainda não é o tempo da luta político-partidária. É o tempo de pensar nos portugueses, sobretudo naqueles que mais sofrem.
Cumprimentos.
JML
Caro amigo JML
ResponderEliminarConcordo totalmente quando afirma que:
"Mas neste momento, por respeito a tantos e tantos portugueses que passam por extremas dificuldades, parece-me inadequado que pessoas com valia intelectual continuem a falar de tudo, menos do essencial".
Mas como devia saber quem colocou este tema pouco essencial na agenda política foi PPC, quando faz divulgar pelos media que:
"Passos Coelho deverá chegar a Bruxelas ao final da manhã de hoje (numa viagem que fez questão que fosse em classe económica e não executiva)".
in Público
Eu só critico é que esta ridicula noticia tenha se mostrado não corresponder à verdade.
Quando diz que "Quanto ao resto, e no meu entender, este ainda não é o tempo da luta político-partidária. É o tempo de pensar nos portugueses, sobretudo naqueles que mais sofrem", também concordo plenamente. MAS já concordava há uns meses atrás e PPC não pensou duas vezes em deitar abaixo um governo, ir para eleições e parando todo o país durante mais de três meses (que vão acabar por ser seis meses)
O ridículo da questão é alguém do gabinete de imprensa do Sr.Primeiro-Ministro ter deixado fugir a "boca", ou fingido como tal,para que Passos Coelho pudesse dar uma imagem de austeridade,de poupança,FINGINDO DESCONHECER,que a TAP desde sempre não cobra bilhetes a membros do governo.
ResponderEliminarAliás,decisão com que eu não concordo.Todos,governantes ou não,não passam de utilizadores daquele serviço prestado pela TAP,como tal deveriam pagar o seu bilhete.
Diz o anónimo JML,que tem números,que já alguém trabalhou esses dados,que o número de viagens e o seu custo total é tão significativo,que tal o impede de se pronunciar por respeito aos muitos portugueses que sofrem enormes dificuldades.
Pois meu caro anónimo JML,se o gesto de Passos Coelho,colheu a sua atenção e defesa,na minha opinião,que vale o que vale,deveriam todos aqueles,que tenham conhecimento deste tipo de mordomias,simplesmente denunciá-las publicamente.Como eu,estou certo,a maioria dos Portugueses desconhecia esta "gentileza" da TAP com o dinheiro dos impostos de todos nós.
Mesmo correndo o risco de ser inconveniente com o meu amigo,ousarei dizer-lhe,que felizmente não há PIDE,nem "bufos",nem censura e ainda somos livres para denunciar situações que a todos prejudicam.
E nascem para aí tantas petições públicas,algumas mesmo sem pés para andar,porque não uma no sentido dos membros do governo pagarem os seus bilhetes como toda a arraia miúda?
Cumprimentos
Miguel Fontes