quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Comunicado do PS Marco

O Presidente da Concelhia do PS/Marco e vereador à CMMC, Artur Melo, pede para divulgarmos o seguinte:


O PS/Marco vem mais uma vez denunciar aos marcoenses os resultados obtidos pela maioria do PSD na Câmara Municipal (CM) que contribuem para a delapidação dos escassos recursos financeiros da autarquia. Para além dos casos já conhecidos, água e terrenos da REFER que por si só englobam cerca de 20 milhões de euros, somam‐se agora as conclusões relativas ao negócio do Cine‐Teatro Alameda e à questão dos lixos.

No caso do Cine‐Teatro Alameda, vamos pagar a mais 481.521,00€ relativos a 327.281,00€ de juros de mora vencidos e 154.240,00€ de juros compensatórios sobre o montante em dívida, ou seja, 62,37% a mais do que se tivesse sido opção negociar com o promotor logo em 2005. Recorde‐se o PSD resolveu não pagar o valor em dívida e levar a questão a tribunal. Após a penhora das receitas do IMI nada mais restou ao executivo do que negociar com o comprador e retirar do valor em dívida a parte correspondente ao que foi pago a mais conforme a IGAT tinha já detectado em 2006.

No caso da recolha de lixos, devido ao facto de o presidente da Câmara não encontrar terreno para instalar a central de transferência, o que se estranha ao fim de 5 anos e num concelho com 202 km2 e alguns deles propriedade do município, iremos pagar a mais até ao final deste mandato 606.000,00€, quando bastava ter o tal terreno para que a RESINORTE instalasse, a suas custas, a dita central de transferência conforme protocolado.

Fica mais uma vez demonstrado que a pouca atenção dada a estes assuntos tem consequências desastrosas que seriam evitáveis se houvesse competência na gestão dos dinheiros públicos. Saem dos cofres do município a mais 1 milhão de euros que vão engrossar os bolsos dos fornecedores, credores e banca, quando poderiam ser utilizados em favor das populações.

Há aqui uma clara negligência na gestão do município que pode hipotecar em definitivo o futuro de um concelho refém dos processos a decorrer nos tribunais comuns e administrativos e desta forma de fazer política. Este tipo de actuação merece a nossa reprovação e lançamos daqui um alerta para que todos os marcoenses se mobilizem em torno da defesa dos seus interesses comuns, pois é escassa a margem de manobra que nos resta.

3 comentários:

  1. E outras mais consequências de irresponsabilidade e gestão inadquada por parte deste executivo vão surgir em 2011 fruto de contratos celebrados vencidos!

    Não se admirem se outros casos de delapidação das finanças autarquicas marcoenses surgirem brevemente a público. Neste momento, de MM e Cph.a tudo se poderá esperar.

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  2. Curioso,mesmo muito curioso é o facto da massa anónima apoiante de M.M.,habitualmente fraquita nos seus argumentos,em relação a este comunicado do P.S.,sobre o "negócio" cine-teatro Alameda e "negócio" contrato dos lixos,não ter encontrado qualquer "mentira",sim porque o importante da análise e,ou da crítica política em relação à gestão global dos dinheiros públicos(leia-se dos Marcoenses) e das decisões da Câmara Municipal que afectam directamente o futuro de todos nós,é pelos vistos,discutir e empolar a "mentira",como se isso fosse a substância daquilo que realmente deve estar em causa,essa sim,a má administração e a consequente delapidação dos já fracos meios financeiros municipais.
    Quem sabe se o empolamento(com o show de Ernâni Pinto)da tal "mentira" no comunicado polémico do P.S.,mais não teve como objectivo do que atrair as atenções para ela mesmo e criar um fait divers,distraindo os Marcoenses do real e concreto problema,aqui bem explicitado neste post,demonstrativo como são geridos os nossos dinheiros.
    É que,por mais que me esforce,não consigo perceber porque só agora foi possível chegar a uma solução consensual com Gaspar Ferreira(recordo que foi M.M.,que mais uma vez,não quis honrar um contrato assinado pela autarquia).Se o contrato/negócio da aquisição do cine-teatro Alameda,era mau ou não para a autarquia,não deve estar agora em causa,pois foi à altura a decisão da maioria do Executivo AFT,reforçada com o voto favorável do vereador do PSD,Rui Cunha,voto justificado por razões do foro religioso (?!),que não de ordem política.Na altura poderei recordar aos anónimos de memória curta,que a vereação do P.S votou CONTRA tal negócio ( e tal decisão foi tomada no tempo da "ditadura" de AFT - era preciso coragem,não era,senhores anónimos?).
    Voltando à substância do actual comunicado do P.S.aqui postado,a confirmação da delapidação dos nossos dinheiros,é bom chamar à atenção que a dívida do cine-teatro se arrasta há vários anos,como tal acumularam-se os juros de mora,mais os juros ditos compensatórios e é bom que se explique que à verba/dívida residual de aproximadamente 1 milhão de euros(a Câmara anterior já tinha pago uma primeira tranche de 1 milhão de euros),para um custo total de aproximadamente 2 milhões de euros.
    Questiono senhores anónimos do PSD,porque M.M. não chegou anteriormente a consenso,como agora,com Gaspar Ferreira para pagar o saldo da dívida?
    Não sabem a resposta?É simples.
    Primeiro,e já o assumiu publicamente,porque estava convencido(diz ele),ou se deixou convencer,que a dívida da autarquia,legada em herança aos Marcoenses por AFT,ao candidatar-se a primeira vez era mais pequena e como tal ao verificar ter "enfiado o barrete",só vislumbrou uma solução para a grave carência de meios financeiros da autarquia.NÃO HONRAR os compromissos da AUTARQUIA, que não de AFT.
    Assim ultrapassava desde logo,(julgava ele que a Justiça,os tribunais decidem e ditam sentenças por um qualquer argumento do tipo é um mau negócio,ou por razões de ordem moral.
    Segundo,porque a sua arrogância pessoal e a nítida incapacidade de gestor,não lhe permitiu aceitar desde logo a informação do IGAT,que após inspecção realizada cá na autarquia,confirmou a total legalidade do contrato/negócio cine-teatro Alameda,persistindo em alimentar um conflito com maiores prejuízos para o erário municipal,mantendo-o com o demagógico argumento da imoralidade.
    Quem será tão ingénuo que possa acreditar decidirem os Tribunais por razões de carácter moralista?Seria desculpável tal ideia/decisão ao Zé da Aboboreira,agora a um "entendido" como M.M. e que foi de certeza assessorado para tal,nunca será admissível.
    Histórias da carochinha gostava delas quando a minha Avó as contava para me adormecer.

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  3. Caro Miguel Fontes

    E gastam-se centenas de milhares de euros em PARECERES e CONSULTADORIAS.
    Óptima gestão dum dito gestor...

    Saudações
    José António

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