sábado, 4 de dezembro de 2010

Na calada da noite

Os Marcoenses como Nós foram surpreendidos com os cortes da iluminação pública efectuadas durante a madrugada para poupar dinheiro. Segundo o Correio da Manhã, que se pode ler aqui, a medida fará parte de um plano de redução da despesa.

O que não percebo é porque é que os Marcoenses tem de ficar informados por uma notícia de um jornal e que nada seja transmitido oficialmente.

O executivo e em particular Manuel Moreira ficam sempre incomodados quando lhes é dito que são despesistas e que gastos duvidosos com viagens em viaturas oficiais, em almoços e jantares, comemorações ou bandeiras seriam dispensáveis numa autarquia que enfrenta há anos dificuldades financeiras. Obviamente terão que ser realizados cortes que irão afectar directa ou indirectamente os Marcoenses, mas não me parece correcto que devam começar com cortes que poderão afectar a segurança dos cidadãos. Primeiro deveriam ter sido cortadas as despesas supérfluas, as contratações "políticas" recentemente efectuadas e as despesas efectuadas com "consultores externos".

Tudo isto deveria ser realizado transparentemente com conhecimento dos eleitos por todas as forças políticas e sobretudo dos cidadãos.

Infelizmente a opção de Manuel Moreira é de não dar a cara e agir na “calada da noite”.

6 comentários:

  1. caro Jorge, concordo plenamente com esta medida, agora o que tem que ser feito é um trabalho muito sério, dado que há muitos locais onde a iluminação pública se sobrepõe uma à outra, exemplos Parque fluvial, na propia cidade, em algumas igrejas, ruas onde podia ser um lampada sim outra não, poderia estar aqui a inumerar varios locais, mas penso que a CMMC com os seus tecnicos que dispõe, saberam fazer esse trabalho, agora o que tem de ser feito é em todas as freguesias, não é deixar os compardios para traz.

    ResponderEliminar
  2. É preso por ter cão e por não ter...é incrivel este tipo de atitude...Boa medida...Manuel Moreira continue os Marcoenses confiam em si.

    ResponderEliminar
  3. Caro Jorge Valdoleiros

    Quando se aplaudem medidas tão comezinhas como esta de reduzir ou cortar a iluminação pública, durante parte ou toda a noite,em locais não identificados,sem prévia e total informação aos munícipes,afinal tão só aqueles que pagam esse consumo com os seus impostos,que esperança poderão alimentar os Marcoenses de vir a ter num futuro,mais ou menos próximo,uma gestão autárquica válida,competente,transparente e inovadora?
    Vou tentar ser mais explícito,pois como Manuel Moreira ainda um destes dias o afirmou perante testemunhas idóneas e cultas,a iliteracia no Marco ainda é um mal,que se torna necessário erradicar para que o Progresso possa ser efectivo no Marco.É que,diz Manuel Moreira,e desta vez estou de acordo com ele,sem cultura não há progresso,como quem diz,com tanta iliteracia,nem a Senhora do Castelinho nos pode valer.
    Assim,a decisão de colocar em execução tal medida,a redução da iluminação pública,até peca por pouco inovadora,já que foi Bento Marinho,deputado municipal do PSD em assembleia municipal realizada em Ariz-Feira Nova,que sugeriu tal medida,contestada então pelo executivo.Sendo assim,caro anónimo das 18:29,deve atribuir o mérito ao autor Bento Marinho e não a Manuel Moreira,que depois de ter desdenhado a sugestão,acabou por a adoptar.
    Porém,sobre medidas para realizar poupança,poderia ensinar-lhe meu caro anónimo umas quantas,desde a economia de não ter um motorista a tempo inteiro e privativo até à não contratação recente duma assessora(jornalista),que nos vai custar 1.700 euros/mensais.
    E fico-me por aqui.

    ResponderEliminar
  4. Caros amigos anónimos

    A minha posição é clara. Eu sou contra os cortes na iluminação pública, apesar de dada as circunstâncias actuais eles serem inevitáveis.
    A iluminação pública além de estar directamente ligada à segurança pública no tráfego, previne a criminalidade, facilita a hierarquia viária e orienta percursos.
    Na minha opinião antes de se executarem cortes neste serviço público devia-se cortar em algumas mordomias e em gastos desnecessários. Deviam definir-se prioridades para os gastos da autarquia. E mais uma vez digo cortar-se em viagens, assessores, jantares, comemorações, tendas e bandeiras.
    Devia-se ter implementado um plano de contenção de custos há vários anos (Manuel Moreira está à frente do executivo há mais de cinco anos), pois as dificuldades do Município não são de agora. Não se deveriam ter realizado falsas promessas aos Marcoenses.
    Quando na Assembleia Municipal várias deputados de várias cores políticas, nomeadamente Bento Marinho, chamaram atenção da necessidade de contenção nas despesas Manuel Moreira, os restantes vereadores da maioria e quase a totalidade dos eleitos pelo PSD riram-se. Eu estava lá e vi.
    E depois a ser realizados cortes na iluminação pública deveriam ser ouvidas as populações e todos os seus representantes eleitos para se escolher quais os locais que menos efeitos negativos tivessem.
    E por fim que existissem CORAGEM para realizar esses cortes às claras.
    Claro que existe alguém que defenda AINDA Manuel Moreira, mas na minha opinião é só por CLUBITE ou porque é algum assessor pago com os dinheiros públicos para fazer esse papel.

    ResponderEliminar
  5. Mordomias e em gastos desnecessários.
    O exemplo tem que vir de cima! Como é possível ser tomada uma decisão de corte de energia onde cada vez mais, existem assaltos e a falta de segurança começa a sentir-se.
    Se o Sr. Presidente da Câmara deixasse de ter motorista privado, a verba gasta mensal, poderia ser encaminha para a EDP, em forma de compensação ... Será que o MM não tem carta de condução? O seu ordenado será assim tão baixo? Porque não arrenda uma casa no Concelho? Enfim, são temas que revoltam quando a maior parte da população vive na dificuldade e estes Senhores gozam com as pessoas que pagam impostas para as suas mordomias e agrado aos membros do seu CLUBITE.

    ResponderEliminar
  6. O Sr Jorge escreveu que MM está há 5 anos na câmara e que devia logo ter feito um plano de contenção de despesas,mas para isso era preciso imaginação,se quiser chame-lhe competência.E depois onde ia buscar o dinheiro para distribuir subsidios e mais subsidios.As promessas eleitorais têm que se pagar,pelo menos estas,que pesam menos.As obras ficam para depois,para o dia do São Nunca.

    ResponderEliminar