O secretário de Estado da Segurança Social diz que foi actualizada a designação dos cargos dirigentes de quatro institutos da Segurança Social e os seus respectivos salários, em reacção à notícia de que "todas as chefias" tinham sido promovidas "para compensar os cortes salariais" previstos em 2011.
"O que fizemos (...) foi preencher um vazio legal que decorria da Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações (...): actualizar a designação dos cargos à luz da nova lei e os índices remuneratórios, reduzindo-os" no "quadro de restrição forte" orçamental, afirmou à Agência Lusa Pedro Marques, vincando que não houve "nenhuma promoção".
O secretário de Estado reagia assim a uma notícia da SIC, segundo a qual "a Segurança Social promoveu todas as chefias para compensar os cortes salariais" em 2011, o que Pedro Marques considerou "abusivo".
A estação televisiva noticiou que o "aumento" salarial dos cargos dirigentes do Instituto de Informática, do Instituto da Segurança Social, do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social e do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social "tem efeitos retroactivos ao início de 2010".
A SIC cita quatro portarias publicadas ontem, quinta-feira, em Diário da República, sobre as alterações de estatutos dos quatro institutos e a nova equiparação remuneratória dos seus cargos dirigentes.
"O que fizemos foi reduzir os ordenados desses dirigentes. Não há nenhuma promoção de um único dirigente", garantiu Pedro Marques, acrescentando que a anterior legislação não permitia "ter um quadro dirigente normal na Segurança Social".
O secretário de Estado assinalou ainda que "todos os dirigentes só podem ser promovidos por concurso público".
Num esclarecimento enviado à Lusa, o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social assegurou que a remuneração dos dirigentes dos quatro institutos mencionados serão reduzidas no próximo ano, com excepção da do director de direção do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, que terá um aumento anual de 151,41 euros.
Pode ler mais aqui.
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É estranho que somente directores gerais estivessem nesta situação. De certeza que há muitas pessoas que deveriam ter sido promovidas e não o foram.Não está bem, quando se cortaram abonos de familia a quem fazia muita falta e para meia dúzia é isto.Não está bem.Como socialista e tal como o senhor PGR dizia na imprensa de hoje, estou envergonhado!!Podem argumentar o que quizerem, ninguém se acredita.Vejam só os Institutos ligados à Segurança Social!! ,meu Deus.
ResponderEliminarCaro anónimo
ResponderEliminarSe ler com atenção pode verificar que NÃO existiram promoções.
Tal como em todos os partidos, existem aqueles que se aproveitam do Estado para benefício próprio, mas é da nossa responsabilidade coelctiva, independemente da cor política de perseguir essas atitudes.
Mas não foi este caso que só foi falado por má avaliação de quem o analisou.
Não podemos generalizar, ou acusar sem um minimo de provas.
Carissimo Senhor:
ResponderEliminarEu não li mal, ouvi e continuamos a ouvir, em todos os meios de comunicação social comentários e notícias sobre este caso.Não acredito que um colaborador do Estado estivesse um ano a receber abaixo daquilo a que tinha direito.Há aqui uma "estoria" mal contada.Descontei 45 anos, para ter uma reforma inferior a mil euros e estes senhores directores de não sei quantos institutos ligados à S.Social é o que se vê.Calma e pára o baile.
É notório que o Anónimo das 12:09,não passa de um PSD travestido de socialista.
ResponderEliminarDiz-se envergonhado,mas só envergonhado por demonstrar a sua iliteracia ao interpretar erradamente o que leu,ou também por saber que a política dos "jobs for the boys",é praticada por todos os quadrantes político-partidários e ter a noção,socialista ou não,de nada ter feito para inverter a situação?
É que meu caro Anónimo das 12:09,nem é preciso sair do nosso Marco,para encontrarmos vários exemplos da prática política de que se diz envergonhar,por parte de quem não tem autoridade moral para criticar,quem quer que seja.
Só quem for,ou se armar em "anjinho",acredita que a "tinha" está toda no mesmo lado.Vá lá meu caro "Socialista",trate-se antes que seja tarde e também acabe tomado por esse terrível "cancro que é a corrupção" no Marco e em Portugal.
E acredite,sinceramente,que quanto a razões para nos sentirmos envergonhados,chegam as que vivemos e continuamos a viver no nosso Marco,onde tem um belo exemplo da política dos jobs for the boys.
Ou conhece concursos públicos para a nomeação de governadores civis?Eu não.
Percebo a azia do anónimo das 16:39,mas para se ser director ou qualquer outra coisa mais importante é preciso uma série de "tretas" como habilitações literárias superiores e muitas vezes específicas,nesta ou naquela área,experiência profissional e provas de competência - concursos públicos que qualquer cidadão pode contestar se considerar,estar ferido de ilegalidade(o tempo das nomeações por convite na função pública acabou há muito tempo).
ResponderEliminarÉ óbvio que a corrupção(como o tráfico de influências)existe e nunca vai deixar de existir,mas não veja a Primavera só porque viu uma andorinha.
Quanto ao ter lido,visto ou ouvido em diferentes mass-média,vai perdoar-me a frontalidade e a minha franqueza.Aceitar como verdadeiras e não tendenciosas de algum modo,todas as notícias que se ouvem ou lêem,só pode revelar que o meu caro Anónimo das 16:39 apesar dos seus já muitos anos de idade,continuou ao longo da vida com a sua alma pura de criança,acreditando haver neste Mundo homens honestos.
Olha ò anonimo pergunta ao Mota da camara como foi que nomeou para assessor o irmao já agora pergunta ao Manel para que nomeu uma jornalista a ganhar mais que a tua pensão.Ele á cada murcao.
ResponderEliminarCaro anónimo das 16:39
ResponderEliminarPrimeiro não deve mesmo ter lido a notícia em que o Governo desmente as promoções. Depois se ouvi ou continua a ouvir desmentidos a este desmentido podia indicar-nos onde para nós podermos informar os nosso leitores. Eu não encontrei.
Depois se esteve a descontar realmente 45 anos deveria saber como era a Segurança Social antes do 25 de Abril. Só para alguns e com apoios sociais miseráveis.
Depois se tem uma reforma inferior a mil euros, deixe-me fazer-lhe uma pergunta. Qual era o ordenado sobre o qual descontava para a Segurança Social? Pois dizer só por si que recebe uma reforma inferior a mil euros mas que descontou durantes 45 não indica quanto justa é sua reforma. Ou não é?
Um leitor fez-me chegar por mail este comentário sobre o corte de abonos:
ResponderEliminarForam eliminados o 4º e 5º escalões do abono de família, que correspondem a rendimentos brutos anuais superiores a 8.803,63 euros. Ou seja, um casal com um filho, se cada um aufere 628,00€/mês, perde o direito ao abono, de tivesse dois filhos, já não perderia.
Cortou-se também com "o aumento extraordinário de 25% do abono de família nos 1º e 2º escalões", que vão afectar as famílias com rendimentos anuais brutos entre os 2.934,54 euros e os 5.869,08 euros.
Não me parece que é para que é muito precisa!!!
Eu pessoalmente recordo que os escalões mais baixos onde se sentem mais as dificuldades sociais, mantém também um nível de impostos do trabalho mais baixo, nos cortes nos salários dos funcionários do estado também foram poupados e contam com vários outros apoios sociais directos e indirectos do governo.
ResponderEliminarPessoalmente considero até que se poderia eliminar o abono a quem usufruisse de um salário ou qualquer outro subsídio logo que existisse uma descida equivalente nos descontos no IRS por cada um dos filhos. Evitaria-se carga administrativa e o efeito era o mesmo.
Então como vou conseguir ir passar o fim de ano para Vinhais?Ou talvez para o Douro?Ou porque não para a Madeira?
ResponderEliminarÉ tempo de exigir maior responsabilidade no que diz respeito à política de aconselhamento para a natalidade.Apesar de leis como a do aborto,da venda livre da pílula do dia seguinte,distribuição gratuita de diferentes meios de anticoncepção no SNS,continuamos a assistir a uma prática que traz ao mundo novos seres sem que haja uma paternidade responsável.Que venham e depois a sociedade que os alimente,eduque,trate na doença e ainda contribua financeiramente.Não sou,nem poderia ser contra a ajuda social de qualquer tipo,mas com regras bem elaboradas em que aos direitos adquiridos correspondam também os deveres a cumprir e aqui é que "a porca torce o rabo".
Não é por acaso que existe a velha máxima muito portuguesa "Primeiro eu,depois ainda eu e os outros que se f....".
Agora não quero deixar aqui qualquer dúvida que condeno qualquer tipo de utilização dos parcos recursos do Estado para benefício próprio. Não é pela cor do cartão do partido que defendo ou condeno esses actos.
ResponderEliminarNa minha opinião o actual Governo deverá cortar, e muito, todo o tipo de despesas desnecessárias que dezenas de anos de dinheiro fácil vindo da Europa permitiram que um certo clientelismo se tenha habituado. Agora se de facto formos honesto e olharmos os números, que não mentem, poderemos ver que pela primeira vez um Primeiro Ministro tem tentado reformar estes maus hábitos.
Boys que nasceram do nada e se tornaram multimilionários encontramos muitos e em todos os partidos, eu critico TODOS, não só os dos outros partidos.
Por exemplo, como é possível estarem envolvidos tantos ex-governantes no caso do BPN/SLN? Falamos de Ministros, Secretários de Estado e até de outras figuras mais importantes.
Como é possível existirem na política portuguesas tantos pessoas que sem nunca antes trabalharem, terem uma carreira política de poucos anos, e depois apresentarem sinais de riqueza extraordinários?
Este tipo de atitudes não existe só num partido (e normalmente no partido dos outros), deverá ser combatida por todos nós e a primeira atitude que nos levará a conseguir combater estas atitudes é deixarmos de ser "carneiros".
O problema,caro Jorge,é que ovelha que berra não mama.
ResponderEliminarEstá mesmo a ver que bem comidos e melhor bebidos,não há quem não seja invadido por aquela bonomia,muito própria dessas ocasiões em que nos parece que todo o mundo é só boa gente(até na política)e daí ficarmos calados.
Daqui se pode inferir a utilização da expressão "arranjar um tacho",por pequeno que ele seja,já que tacho se associa imediatamente à imperiosa necessidade de "matar a fome",quer propriamente dita,quer de protagonismo social,quer como alimento para o narcisismo de muitos "pavões" que circulam por aí.
Daí a dificuldade,se não mesmo a total impossibilidade de fazer crer na mensagem que as doutrinas socialistas tentam passar,que antes de nós,antes do indivíduo,estará sempre o colectivo,o todo,a sociedade.
Na impossibilidade de crerem haver cidadãos marcoenses que dão a cara e o nome,sem a preconcebida intenção de "arranjar o tacho" ou o "poleiro".