2010 acaba tendo como um dos principais protagonistas musicais alguém que já andava cá em 74 e escreveu "The Revolution Will Not Be Televised". Numa altura em que o Ipsilon, suplemento cultural do Público, destaca os revolucionários como figuras de proa, tanto política como culturalmente, para 2011, Gil Scott Heron e a sua linguagem e postura universais, pacifistas e profundamente viradas para a mudança, pode ser um desses revolucionários visionários, vindo do gueto para com a sua palavra falada, mexer consciências e alertar contra os tempos conturbados em que vivemos.
Palavra a quem quer mudar mesmo, não a quem quer mudar só as figuras...
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