Realizou-se no dia 11 de Dezembro na FNAC Porto a apresentação pública do livro "Inishmore", primeira publicação de Carla Ribeiro Nascida em 1979 em Marco de Canaveses, Carla Ribeiro é Engenheira Ambiental e encontra-se actualmente a trabalhar em Bristol, em Inglaterra. "Inishmore", o seu primeiro livro, chega-nos em 2010.
Inishmore é um lugar particularmente avesso a mudança e a transbordar de orgulho e misticismo gaélico. É também uma de três ilhotas ao largo da baía de Galway, de onde a família Lynch era originária e para onde foram viver Michael, Conceição e o pequeno Maírtín depois de regressados de Paris e perdoados pelo patriarca.
A ilha irlandesa de Inishmore torna-se rapidamente para a família Lynch, num espaço fértil, produtivo e monstruoso, tanto para o amor, como para os negócios, as traições e a tragédia.
Este é um livro que nos leva a vários países e que nos transporta a ambientes diversos, quer sejam o calor do samba brasileiro, o pecado da boémia parisiense ou o misticismo metálico das lendas de Inishmore. É também uma viagem, que mesmo usando imagens do presente evoca o passado com muita força.È um livro com uma história ousada, inteligente, comovente e com uma paisagem emocional rica. É uma narrativa com uma cadência muito própria onde abundam a ironia e o sarcasmo.
No início, o narrador leva-nos ao mundo da ficção e das criaturas míticas de Inishmore.
E depois, à medida que a história avança vai descrevendo a inquietude da família Lynch e em particular, da personagem central - Adriana. O texto torna-se então mais fluido, mais solto eu diria mesmo, mais terreno. Um enredo que é feito de várias camadas que se vão desconstruindo à medida que a cena cresce, dramaticamente, até culminar no desaparecimento de Adriana.
É um livro de personagens complexas e muito bem trabalhadas. A autora faz várias transições entre a interioridade das personagens e as implicações externas das suas acções. Além disso, ao ler este livro é quase impossível não sentirmos o olhar de um narrador sempre presente, a observar todos os intervenientes. Um olhar que muitas vezes é feito de um humor quase cáustico.
Este livro é, parafraseando a autora na descrição de Adriana, “a forma que ela escolheu para nos ensinar a todos quem ela era, desmascarando aquilo que cada um de nós pensava que via nela”.
Inishmore revela uma enorme criatividade e inconformismo e no fim, deixa uma enorme vontade de saber mais!
Inishmore é um lugar particularmente avesso a mudança e a transbordar de orgulho e misticismo gaélico. É também uma de três ilhotas ao largo da baía de Galway, de onde a família Lynch era originária e para onde foram viver Michael, Conceição e o pequeno Maírtín depois de regressados de Paris e perdoados pelo patriarca.
A ilha irlandesa de Inishmore torna-se rapidamente para a família Lynch, num espaço fértil, produtivo e monstruoso, tanto para o amor, como para os negócios, as traições e a tragédia.
Este é um livro que nos leva a vários países e que nos transporta a ambientes diversos, quer sejam o calor do samba brasileiro, o pecado da boémia parisiense ou o misticismo metálico das lendas de Inishmore. É também uma viagem, que mesmo usando imagens do presente evoca o passado com muita força.È um livro com uma história ousada, inteligente, comovente e com uma paisagem emocional rica. É uma narrativa com uma cadência muito própria onde abundam a ironia e o sarcasmo.
No início, o narrador leva-nos ao mundo da ficção e das criaturas míticas de Inishmore.
E depois, à medida que a história avança vai descrevendo a inquietude da família Lynch e em particular, da personagem central - Adriana. O texto torna-se então mais fluido, mais solto eu diria mesmo, mais terreno. Um enredo que é feito de várias camadas que se vão desconstruindo à medida que a cena cresce, dramaticamente, até culminar no desaparecimento de Adriana.
É um livro de personagens complexas e muito bem trabalhadas. A autora faz várias transições entre a interioridade das personagens e as implicações externas das suas acções. Além disso, ao ler este livro é quase impossível não sentirmos o olhar de um narrador sempre presente, a observar todos os intervenientes. Um olhar que muitas vezes é feito de um humor quase cáustico.
Este livro é, parafraseando a autora na descrição de Adriana, “a forma que ela escolheu para nos ensinar a todos quem ela era, desmascarando aquilo que cada um de nós pensava que via nela”.
Inishmore revela uma enorme criatividade e inconformismo e no fim, deixa uma enorme vontade de saber mais!
Parabéns à autora Eng. Carla Ribeiro e aos seus pais,todos Marcoenses,pela sua primeira obra literária,"Inishmore",(a verdadeira obra-prima),que vem demonstrar mais uma vez,ter o Marco gente jovem de grande mérito e muito valor intelectual.
ResponderEliminarPena é que a distinta engenheira do Ambiente,tenha que ir trabalhar para bem longe da sua terra natal,beneficiando outras gentes com o seu saber.
Mais um exemplo,da falta de perspectivas,que aflige a Juventude do Marco.