domingo, 3 de outubro de 2010

Águas - Outubro a Dezembro de 2007


"Para quando a mudança unilateral da concessão de água e saneamento?"

"A concessionária já foi notificada, tendo-se iniciado um período de conversações. Já foi solicitada uma audiência urgente ao ministro do Ambiente e estamos a aguardar resposta."

De facto a mudança unilateral tinha sido realizada em Julho.

6 comentários:

  1. Andaram a brincar com assuntos tão sérios e prementes. O povo pode esperar.
    A incompetência é alarmante.

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  2. Este problema foi arrastando-se em grande parte porque Manuel Moreira nunca foi capaz de perceber o que é negociar.

    Todas as posições tomadas foram à força e com isso esperou sempre que as Águas do Marco aceitassem as suas condições. Não faço ideia onde ele aprendeu estas atitudes mas penso que foi mesmo nos meios políticos que sempre frequentou.

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  3. Na minha humilde opinião,direi que,em qualquer negociação,deverá haver sempre um árbitro isento,desinteressado na questão em discussão.
    Doutro modo,negociar,tentando "enrolar" a outra parte,é prática própria de "chicos-espertos".
    Não sei,se no caso em questão,a decisão da alteração unilateral do contrato das Águas,existiu ou não,o tal dito árbitro(longe de mim considerar a assembleia municipal capaz de desempenhar essa figura),que pudesse ter tido ou não,influência sobre a decisão de impôr a alteração unilateral do contrato.
    Aquilo que todos os Marcoenses sabem,sem margem para dúvidas,é que as consequências,16 milhões de euros de indemnização à Empresa Águas do Marco,são mais um enorme contratempo,para que se possa implementar um plano para a recuperação do atraso,que as nossas populações sofrem no que diz respeito ao alargamento das redes de saneamento básico e distribuição de água potável.
    Penso que tudo terá sido consequência duma gestão política autárquica,fechada sobre si mesma,ou seja,de um grupo de pessoas com mentalidade oligárquica.
    A Democracia não se prega,pratica-se,assim dizia meu Avô,homem sábio,quer pela sua cultura,quer pela sua vivência cívica.

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  4. AINDA E SEMPRE, A QUALIDADE DA ÁGUA, EM M.CANAVESES

    Há dias, casualmente, assisti a um programa na RTPN, onde falava o senhor presidente da Confraria da Água, que jamais me passou pela cabeça que tivesse existência. Afinal as Confrarias são como os cogumelos!

    Numa passagem da sua intervenção, falou também em gastronomia e das tripas à moda do Porto que, em sua opinião – e na minha também- é um excelente prato, que deve ser acompanhado com um excelente vinho, mas, como é obvio, não exagerando e não passando do consumo de um ou dois copos. Para um repasto tão pesado, havia necessidade de completar o seu acompanhamento, bebendo água de qualidade e por aí adiante……..

    Pensei no constrangimento dos nossos ilustres conterrâneos, confrades do anho assado, quando acompanham os seus “festivais gastronómicos” e alguns com responsabilidade na qualidade da água que por cá se consome e têm necessidade e a obrigação de não irem além dos tais dois copos de vinho. O confrade em Marco de Canaveses sofre, meu Deus!

    Zedaesquina

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  5. Caro Zedaesquina

    Na realidade a má qualidade da água do Marco dá-me pelo menos mais um argumento de acompanhar o anho assado com um bom vinho verde da nossa região.

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  6. E depois essa coisa da água,para que serve?
    Não é com toda a certeza,para lavar a sujidade que todos os dias nos é proporcionada nos arruamentos e passeios públicos cá do burgo.
    Não é com toda a certeza,para lavar a remela dos olhos de tantos,que ainda não querem enxergar os êrros cometidos por aqueles a quem confiaram os seus votos.
    Não é com toda a certeza,para lavar a face daqueles que se dizem democratas,defensores dos valores de Abril e da República e esgrimem ignóbeis argumentos na defesa das suas posições político-partidárias.
    Sendo assim,afinal para que precisam os Marcoenses da água?
    Terei que concordar,que é preferível à água,um bom verde branco das nossas cepas.

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