quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fome

"Escolas alimentam alunos com fome" é a notícia da capa do jornal A Verdade de 29/10 a 11/11. As principais escolas do Marco de Canaveses têm registado um aumento de alunos que fazem apenas refeições quentes nos estabelecimentos de ensino. A situação é preocupante e as escolas estão a tomar medidas para combater este flagelo social e identificar novos casos.

Devemos todos não só agir mas reflectir como é possível que existam estas situações em pleno século XXI. Temos de ter coragem para dar prioridade às políticas que combatam este flagelo social ainda que para isso seja necessário cortar os gastos noutras actividades mais mediáticas.

9 comentários:

  1. Este sim é um tema que devia fazer parte da agenda política dos nossos autarcas. Devia fazer parte das reuniões, das assembleias e do dia-a-dia de quem tem por obrigação dar uma Educação de qualidade as nossas crianças.
    O alerta do Jornal A Verdade é apenas uma pequena gota no oceano daquilo que se passa no concelho. A boa vontade de muitas das funcionárias das escolas tem ajudado muitas crianças, oferecendo-lhes refeições para levarem para casa. Mas não chega. É preciso mais.
    Talvez menos festas e mais solidariedade. É apenas um conselho de um leigo, que nada entende de política, mas que vê a precariedade de algumas famílias e as dificuldades para alimentar os filhos.

    Luis Marciel

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  2. Caro Luis Marciel

    Mas já agora quem me chamou à atenção e sugeriu que postasse esta notícia foi exactamente uma autarca que tem estado preocupada e empenhada em lutar contra este flagelo social.

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  3. Caro Luís Marciel

    Talvez os quase 80.000 Euros,que se poderiam poupar nos transportes dos lixos,mais o dispendido nas megalómanas bandeiras,mais os custos da sua manutenção e iluminação,mais a poupança realizada por uma mais racional e comedida política cultural(por exemplo,não se contratar conjuntos musicais a um custo bem mais elevado que a prata da casa),limitar o uso da viatura oficial do presidente só a deslocações de carácter oficial,ser mais criterioso na atribuição de subsídios camarários,por vezes a instituições das quais se desconhece a verdadeira finalidade,reduzir a publicidade das acções do Executivo, mailings, portes postais,não efectuar contratações de assessores desnecessários para os estritos interêsses do munícipio(no caso do última contratação,uma jornalista,falando-se em 1.700 euros mensais),etc..
    Como vê,meu caro Luís Marciel,facilmente se reuniria uma verba capaz de ajudar a proporcionar às nossas crianças o alimento indispensável e eventualmente também a um número razoável de idosos em pior situação e,ou de novos pobres,nos quais se incluem os pobres envergonhados.
    E no Ano do Combate à Pobreza e à Exclusão Social,que vemos na agenda política da autarquia?
    Deixo à consideração do meu amigo Luís Marciel e de outros Marconses,preocupados com este grave problema que já atinge as nossas crianças,a avaliação da obra feita,ou não, por quem continua a delapidar os dinheiros dos contribuintes marcoenses,apesar do mais que habitual slogan,a autarquia não tem dinheiro,esquecendo-se que a retórica não enche barriga.

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  4. Caro Miguel Fontes

    Concordo plenamente. Não sei já viu o plano de austeridade que a Câmara de Penafiel vai levar a cabo. Entre muitas medidas, consta a não colocação de iluminação de Natal este ano. E aqui no Marco, será que vai haver iluminação? Pelo pouco que conheço o Presidente que gere os destinos do Marco acredito que sim. O que me deixa triste, porque esse dinheiro daria para fazer muitos cabazes e alimentar muitas bocas.
    E por falar em bandeiras, há algo que nunca percebi. As bandeiras colocadas por altura do centenário da Republica (falou-se em cerca de 50) quanto custaram? E para onde foram?
    Há realmente coisas inexplicáveis…

    Luis Maciel

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  5. Caro Jorge Valdoleiros,

    Quando falo em autarcas, quero mesmo referir-me ao executivo, nomeadamente á maioria PSD, que é a responsável pela aprovação de tudo, mesmo contra a vontade dos outros vereadores.

    Luis Marciel

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  6. Caro Luis Marciel

    O autarca a que me referia era um Presidente da Junta. Claro que não tem a mesma possibilidade de intervenção que uma Câmara teria se quisesse.

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  7. Meu caro Luís Maciel

    Já li algo de substancial sobre o "PEC" da Câmara de Penafiel,que até é de gestão P.S.D..
    Dum modo geral concordo com todas as medidas lá apontadas.
    Quanto à nossa Câmara,como muito bem sabe,também P.S.D.,não me parece que vá surgir qualquer plano de austeridade,para levar a sério a crise em que o país e o concelho está envolvido.
    Sabia que ainda agora a Câmara pagou uma jantarada a todos os expositores (e foram umas dezenas) da Bienal da Pedra,que se efectuou recentemente em Alpendurada?
    Consegue alcançar a justificação para os gastos com tal jantarada?
    Parece-lhe que este Executivo tem realmente à frente da sua gestão,alguém responsável como demonstra ser o presidente da autarquia de Penafiel?
    Sendo do mesmo partido,como interpreta o meu amigo Luís Maciel,a diferença de decisões?
    Aguardarei a sua opinião,mas entretanto adianto-lhe a minha.
    O social-democrata que preside aos destinos de Penafiel é um homem que não estará na política como carreirista,talvez outro tanto não se passará no Marco.
    É bem verdade que a malapata não nos larga.

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  8. Caro Miguel Fontes,

    Concordo plenamente com a sua observação. Apesar de serem do mesmo partido, um é um homem da terra, que luta pelo bem dos seus munícipes (Alberto Santos). O outro (Manuel Moreira) diz amar a sua terra, mas na minha modesta opinião, Marco de Canaveses é uma ponte aérea para outros voos. Posso estar enganado, mas quem ama a terra, não a desgasta mais do que ela já está.

    Luís Marciel

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