domingo, 21 de novembro de 2010

Processo "Relógio Dourado"

O Marcoense como Nós apurou que vai começar o julgamento do processo que o Ministério Público abriu contra as Juntas de Freguesia que ofereceram um relógio de ouro a Avelino Ferreira Torres durante o último mandato deste como Presidente da Câmara Municipal. Recorde-se que cada freguesia terá dado 500 euros para a compra desta prenda, não se sabendo como saiu este dinheiro do orçamento das respectivas juntas. O MCN procura apurar mais pormenores sobre o caso e mais tarde daremos notícia do que for apurado.

5 comentários:

  1. caro Jorge,só lamento que é mais um processo que anda na barra dos tribunais à seis anos,e por causa de um valor de 12500,00€, não é que esteja a defender estes actos, mas a justiça deveria-se preocupar com outros crimes, onde envolve milhões de euros, e que gelam o estado, aí a justiça nada faz, neste caso tratou-se de dinheiros públicos, em beneficio de uma oferta, penso que não é tão grave, como empresas que burlão o estado

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  2. Mas todos já sabemos no que isto dá.A montanha, como estamos habituados, vai parir um rato!

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  3. Se em JF onde houve desvios de milhares, deu em nada, como é que este caso da prendinha vai dar?
    É de facto perder tempo e dinheiro

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  4. Caros Jorge e anónimos

    Embora muitos de nós estejamos descrentes quanto à eficácia da actuação da Justiça,em especial pela sua morosidade,devemos reconhecer que mais vale tarde do que nunca.
    Doutro modo seria alimentar a quase impunidade total que,em especial no meio polítco,se constata quase diariamente.
    Quanto ao valor do "crime",meu caro anónimo,aquilo que deve ser condenado é o acto e tão gatuno é o que rouba 10,como aquele que rouba 1.000.
    É em grande parte responsável essa mentalidade,essa forma diferente de valorizar, ou desvalorizar,as mais diversas situações,tendo leituras diferentes conforme os valores envolvidos,as circunstâncias aparentemente atenuantes,as cores político-partidárias em causa,que conduz a nossa sociedade a uma situação de "laissez faire,laissez passer"(perdoem-me o francesismo)terreno ideal para a proliferação daquela casta que infelismente uma larga maioria de portugueses e marcoenses admira,os chicos-espertos.
    Não nos limitemos em Democracia,a exigir que nos concedam e nos deixem usufruir dos nossos direitos.Deveremos também na prática da nossa cidadania,não olvidar os nossos deveres e,no caso,o dever de denunciar todo e qualquer acto menos transparente.
    Só com o contributo de todos,a Justiça poderá agilizar as suas decisões e finalmente começar a separar o trigo do joio.Não culpemos os outros por tudo quanto o nosso comodismo nos impede de fazer.
    Tipicamente o Português conjuga aquela expressão popular que reza "Primeiro eu,depois ainda eu e os outros que se f....".
    É tempo de todos contribuirmos para mudar o dito popular.

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  5. Caro amigos

    A responsabilidade deste post não é minha, pelo que fiquei igualmente surpreso com a notícia.

    Duas conclusões posso tirar: A primeira é que a justiça é lenta e isso incomoda-me a segunda é que pelo menos é atenta e independentemente do valor em causa as alegadas irregularidades do acto acabaram por vir a ser alvo de uma avaliação de quem direito para se verificar se está em causa ou não alguma irregularidade.

    Politicamente o acto, na minha opinião, é reprovável e todos nós deveriamos no tribunal do "voto" termos julgado o acto e os seus actores. Infelizmente continua-se a pensar que estas atitudes são desculpáveis e até aceitáveis. Imagine-se quem com dinheiros (ou não) de todos nós andamos a brindar os políticos com "prendas".

    O que se pretende com estes actos?

    Gratificar favores, cair nas boas graças ou agradecer pela péssima gestão efectuada por Avelino Ferreira Torres?

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