quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Resíduos Sólidos e Urbanos

O Marcoense como Nós apurou que a Câmara Municipal, está a enviar às Juntas de Freguesia um ofício, que passo a citar:

"Com o aproximar do fim do ano económico de 2010, verifica-se a necessidade de efectuar o encontro de contas referente à arrecadação das verbas da taxa de resíduos sólidos desde 2005 até 2008. Assim sendo, solicita-se a V. Exa. Que sejam transferidos os montantes em falta até ao final do corrente ano, 29-12-2010".

A mesma fonte questiona se a câmara diz que não paga os subsídios deliberados em 2005, pelo executivo de Avelino Ferreira Torres, por não estarem cabimentados, porque é que para receber os créditos de 2005 já o pode fazer? Pensamos que a Câmara já o devia ter feito em cada um dos exercícios em causa.

3 comentários:

  1. Caro Eng. Jorge Valdoleiros

    Não vou dissertar sobre a justeza ou não,desta decisão do executivo,em reinvindicar o retorno da percentagem das verbas da taxa de resíduos sólidos desde 2005 até 2008 às diversas juntas de freguesia.
    Aquilo que quero recordar e até questionar é a opção tomada pela Câmara Municipal,que se decidiu por um contrato com a empresa que efectua a recolha dos lixos,contrato que delapida o erário municipal (leia-se,o dinheiro dos munícipes),em cerca de 250 EUROS por DIA,de recolha de resíduos sólidos(lixos).
    Tal não aconteceria,se o contrato de transporte dos lixos do nosso concelho,para a central de recolha e tratamento,fosse efectuado por empresas melhor dimensionadas,que não é o caso da actual.
    A poupança de 250 Euros diários,no fim do ano atingiria uma verba muito significativa,que permitiria realizar,desde amortizações ao saldo da dívida a investimentos de primeira necessidade,desde apoios sociais a subsidios de ordem vária.
    Parece que fazer poupança apertando mais o garrote às juntas de freguesia(carregadas de dívidas e que em alguns casos são os seus próprios presidentes,os primeiros credores,aqueles que estão sem os seus dinheiros),do que olharmos para dentro da nossa própria casa e fazer melhor gestão dos dinheiros públicos e os exemplos estão aí,são mais que muitos.
    Veremos agora que se aproxima a apresentação aos Marcoenses do orçamento para 2011,se finalmente o bom senso prevalece sobre a pressão do marketing político.

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  2. Caros Miguel e outros leitores

    O que entretanto consegui apurar é que estes créditos (pelo menos os anteriores a 2009) tinham sido "perdoados" por Manuel Moreira numa reunião com os Presidentes da Junta. Mas por outro lado ninguém me esclareceu se essa posição tinha sido passado a escrito.

    De facto não me apercebi também de ter visto estes créditos nas contas da autarquia.

    Agora o não deixa de ser mais uma estória da falta de organização que grassa na autarquia.

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  3. Caro Eng. Jorge Valdoleiros

    Por falar em "estórias",esta da PROMESSA DO PERDÃO DOS CRÉDITOS,concedido por Manuel Moreira às juntas de freguesia,resultantes da percentagem da taxa da recolha dos lixos,digo, a FAZER FÉ nas fontes, que denunciaram isso,não passa de mais uma promessa(leia-se,estória)a juntar a um rosário de promessas(leia-se,estórias)eleitorais,que nunca passaram disso mesmo.
    Promessas,promessas e só promessas,política demagógica,daquela que o meu Povo gosta e aplaude e que a "Consciência partidária do PSD Marco",recusa admitir ser a prática usual,tão cega é a sua fidelidade(?)ao líder.
    A ingenuidade duns e a imaturidade política doutros,dos presidentes de junta,ao acreditar ainda em promessas verbais,servirá pelo menos para que possam crescer politicamente falando e concluirem,que há políticos e políticos,os sérios(cada vez mais raros) e os demagogos (bastantes),geralmente de palavra fácil.
    Para terminar,meu caro eng.Jorge Valdoleiros,garantir-lhe-ei que as "estórias" não ficarão por aqui,a acreditar na voz do Povo,queixoso,desiludido e revoltado por se sentir enganado,revolta que se traduz numa frase simples,cada vez mais escutada,que diz "tantas promessas eleitorais,se já sabia que não tinha dinheiro,porque andou a prometer o que não podia fazer?"
    E depois vêm os desabafos que me recuso a dar à estampa.

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