quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Futsal de primeira, ou calvário..., por Emanuel Moreira

Emanuel Moreira, sobre o futsal do F.C.A.:

“uma bandeira Municipal” que pesa demasiado para muita gente.

É com amargura profunda que assisto ao triste espectáculo que a instituição Futebol Clube de Alpendorada me presenteia enquanto Marcoense e amante da modalidade de futsal.

É visitar diversos orgãos de comunicação social da especialidade e vê-se o desnorte, a descrença por melhores dias e nem mesmo as telas com “Junta de Freguesia de Alpendorada apoia o desporto” coladas a este mesmo triste espectáculo, parecem despertar os interesses das instituições, seus dirigentes e poderes locais…

http://www.futsalportugal.com/index.php?page=noticias&news_id=8251

http://www.futsalglobal.com/news.php?extend.6333

http://marcodesporto.com/modalidades.html

8 comentários:

  1. Caro Amigo Emanuel,
    Há alturas em prefiro não ter razão!! Infelizmente as minhas piores previsões estão a tornar-se realidade. O que mais lamento é que todas as entidades envolvidas e com responsabilidades neste processo foram devidamente avisadas para o que poderia vir a suceder e... nada fizeram.
    Se por um lado, Junta de Freguesia e CMMC vestiram a capa do alheamento, por outro lado, a actual direcção mostrou desde cedo não estar à altura do desafio. Fala-se muito em crise financeira, em falta de apoios, mas parece-me, que o que faz efectivamente falta é a competência e os valores subjacentes a um projecto como este.
    Ninguém apoiará um projecto, que como refere o ex-treinador tem uma "estrutura desorganizada" e "ao nível dos distritais" e que se encontra num patamar de exigência organizativa muito acima daquilo que a actual direcção é capaz de gerir.
    Se efectivamente, este projecto é considerado um baluarte do Concelho, deverão as entidades envolvidas nele, juntar-se e tentar criar uma entidade supra "clube", chamemos-lhe uma "comissão de gestão" com pessoas qualificadas e conhecedoras da modalidade e com qualificações provadas nesta matéria para transformarem este projecto numa entidade devidamente identificativa do Concelho de Marco de Canaveses, colhendo sustentabilidade a curto médio prazo.
    Porém, não me parece que tal venha algum dia a acontecer. Os políticos assobiam e olham para o lado, os responsáveis directivos "zelosos" dos subsídios que hipoteticamente perderiam fogem a sete pés desta ideia e como tal, continuaremos todos, os que gostam,os que algum dia "pularam" de alegria e contentamento nas magnificas tardes no "velhinho pavilhão" da E.B+3 de Alpendorada, a sonhar com o passado. O futuro, sem valores, sem ideias sem vontades e desejos de voltar a sonhar, parece-me.... finito.
    Saudações desportivas,

    José A.Teixeira

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  2. Não cansem a cabeça a pensar o que fazer.
    Ponham a culpa no Sócrates e assim já têm em quem descarregar a incompetência,a má gestão,a política da subsidiodependência,a vaidade pessoal,a procura de penachos,a clubite saloia e tacanha,que campeia por esse Portugal fora.
    José A.Teixeira,propõe a criação duma entidade supra-clube,assim a modos como uma comissão de gestão,com pessoas qualificadas e conhecedoras da modalidade,etc...
    A ideia teria pernas para andar,se neste Portugal prevalecessem os valores,que há muito tempo estão postos de lado,como a dedicação desinteressada,a seriedade nas intenções,a transparência nos processos,resumindo,o amor à camisola,ao emblema,ao concelho,ao nosso Portugal.
    Efectivamente,é lamentável que a maior bandeira do concelho,a secção de Futsal do F.C.A.,esteja a ser arriada por uns tantos,que só pretenderam ganhar visibilidade à custa da notoriedade do Futsal de Alpendorada,desconhecendo como manter o trabalho muito meritório dos seus antecessores à frente dos destinos dessa secção.
    Meu caro José A.Teixeira,quanto à Junta de Freguesia e à CMMC,recordar-lhe-ei apenas,que não estamos em ano de eleições autárquicas.
    Assim compreenderá melhor o alheamento,que os "Políticos" a quem os Alpenduradenses,em particular e os Marcoenses, em geral,confiaram a gestão dos interêsses da sua terra,do seu concelho,se limitam a gerir sem grandes preocupações e total tranquilidade política,esta e muitas outras situações,seguros de obterem nova e produtiva colheita de votos para se manterem no poleiro,convictos que o Povo é estreito de vistas e como tal incapaz de saber ler os resultados do seu alheamento.
    A crise,meu caro José A.Teixeira,não pode,nem deve servir de panaceia para todos os males,que afectam o nosso concelho,pois não?

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  3. Caro Miguel,
    A crise, agora como no passado, serve sempre para calar muitas bocas. Concordo inteiramente consigo. O estado de "euforia" proporcionado pelas campanhas eleitorais e pelos períodos que as antecedem revelam sempre "politicos" zelosos e atentos aos problemas da comunidade. Pena é que esse período de tempo dure tão pouco!!!
    Quanto ao resto, e não sendo um pessimista por natureza, estou convicto que vão, e pelas razões que apontei, deixar cair a "bandeira". Se por um lado não existe competência e vontade de libertar os direitos desportivos, por outro não existe autoridade e convicção política para se perceber o que é importante para a imagem do Concelho. Enfim..vamos esperar para ver...

    José A. Teixeira

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  4. o PROBLEMA DA SECÇÃO DO FUTSAL DO Alpendorada está nitidamente relacionada com os valores pagos em salarios a jogadores, que terão atingido valores exorbitantes para este meio.

    Será que são as entidades publicas que têm que assegurar a sustentabilidade desses clubes?

    Então e as empresas que empregam pessoas/familias do concelho e quando não têm produtividade para a sua sutentabilidade têm que fechar portas?

    As bandeiras do concelho são as suas pessoas.

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  5. Caro Anónimo,
    Em algum lado disse que teriam de ser as entidades públicas a pagar os salários dos atletas. Referi-me a essas entidades pelo papel que têm para encontrar soluções que possam a curto médio prazo criar sustentabilidade para a secção.
    Parece-me que desconhece muito do trabalho realizado por esta secção e sobre os valores efectivamente gastos por época desportiva e nomeadamente em salários. Estou disponível a mostra-lhe valores concretos, orçamentados e realizados, caso "dispa" a sua capa de anónimo. Tal como referiu, e concordo, as bandeiras do Concelho são as suas pessoas. As que interessam...claro está...
    Saudações Desportivas

    José A. Teixeira

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  6. As entidades públicas não têm obrigação de pagar vicios. Têm obrigação de enfrentar os problemas que dão notoriedade e visibilidade.
    Valores salariais pagos a jogadores que jogam um campeonato nacional de futsal com transmissões televisivas, ou os mesmos e em alguns casos mais caros são pagos a jogadores para jogar futebol entre a divisão de honra e a terceira nacional.
    É uma questão de querer, competência e aceitação das regras de mercado, mesmo as impostas pelos patrocinadores.

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  7. Caro anónimo, das 13:33h, penso que já lhe respondi no meu outro post. De qualquer forma, mais uma infomação para si. As transmissões televisivas do Futsal não pagam qualquer valor aos clubes. Já pagaram. Actualmente não.

    José A.Teixeira

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  8. Esgrimem-se argumentos, uns com nome, outros com sobra, será por receios instalados nesta Nossa Terra?!
    Trazer a público a questão de salários para justificar o que se vive, é mesmo atirar areia para cegar quem andar distraído a olhar para o ar.
    As entidades com poder local, em momento algum têm de suportar o pagamento de salários a atletas de qualquer Associação Desportiva, DE QUALQUER.
    Pena é que sejam os escalões de formação a suportar grande parte das despesas das instituições com escalões seniores, e os pais discutem nos cafés a falta de oportunidades para os filhos e a falta de melhores condições de trabalho para os filhos, mas sobre este tema verei a terreiro em breve…
    Neste momento só há um de dois caminhos, e já tive oportunidade de o expressar a pessoas com responsabilidade e conhecimento dentro a Instituição FC Alpendorada;
    I – a constituição de uma vice-presidência dentro da instituição com autonomia técnica e financeira de auto gestão, seguindo os exemplos de Sporting CP, SL Benfica, Os Belenenses e FC Rio Ave, instituições que competem em futebol e futsal.
    II – convocação de Assembleia-Geral Extraordinária para apreciação e votação da desanexação da secção de futsal da instituição, dando oportunidade à criação de novo emblema específico para a modalidade.

    Já dei a minha opinião pessoal sobre qual dos dois caminhos, o ideal a seguir.

    Existem mil e uma razões, contudo neste momento a que impera é mesma a falta de coragem…

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