PSD indicou para presidente do grupo de trabalho para criar a comissão encarregue de fiscalizar as contas públicas, António Pinto Barbosa, que certificou durante cerca de dez anos as contas do Banco Privado Português. António Pinto Barbosa é também um dos fundadores do PSD, pode ler aqui.
O "curriculum" deste economista fala por si para demonstrar o mérito da sua nomeação!!!!
É o "mérito" a ser premiado,nem outra coisa seria admissível.Para tal propriedade de "não ver o óbvio" e demonstrar a capacidade de "enrolar" uns tantos e foram muitos,que melhor "prémio"?
ResponderEliminarAh!este não é um BOY dos socialistas,pois não?
Quem tem telhados de vidro não deve nunca atirar pedras aos telhados dos outros,a não ser que seja chico-esperto,dos tais que andam neste mundo convencidos que são mais sérios,mais honestos e mais inteligentes que toda a gente.
E que dizer de um outro senhor chamado Vitor Constancio, que além de "certificar" as contas do BPP, também certificou as do BPN e as do BCP (...) e no final foi destiguido com o lugar de vice-governador do BCE, tendo a seu cargo a área da supervisão bancária?
ResponderEliminarPois é... quem telhados de vidro não deve atirar pedras!
Cumprimentos.
J. Marco Lamego
Caro J. Marco Lamego
ResponderEliminarPrimeiro Vitor Constancio não certificou nenhumas contas. A responsabilidade do Banco de Portugal são de supervisão, tal como se pode ler no respectivo site:
"O Banco de Portugal exerce a função de supervisão – prudencial e comportamental – das instituições de crédito, das sociedades financeiras e das instituições de pagamento, tendo em vista assegurar a estabilidade, eficiência e solidez do sistema financeiro, o cumprimento de regras de conduta e de prestação de informação aos clientes bancários, bem como garantir a segurança dos depósitos e dos depositantes e a protecção dos interesses dos clientes.
As atribuições e competências do Banco de Portugal enquanto autoridade de supervisão encontram-se definidas na sua Lei Orgânica, no Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF) e no Regime Jurídico relativo ao acesso à actividade das Instituições de Pagamento e à prestação de Serviços de Pagamento (RJIPSP)."
Depois não leu aqui escrito por mim, ou em qualquer outro lado, que o Banco de Portugal neste caso não tenha falhado. Ou leu?
Se me conhecesse sabia que não sou daqueles que "acredito" que estes são bons e fazem tudo bem porque tem um cartão de uma cor, e os outros são maus porque tem um cartão de outra cor.
Agora Vitor Constancio não está sozinho na responsabilidade pela falta de supervisão do Banco de Portugal neste e noutros casos.
Agora existe uma diferença grande entre o "polícia" que não consegue prender o "ladrão" e o "ladrão" que sai impune do seu crime.
Caro J.Marco Lamego
ResponderEliminarNão lhe repetirei a informação,que o Jorge Valdoleiros lhe deu,que o Banco de Portugal não certifica contas,tem outras funções.
Depois quero fazer-lhe notar,que as contas do BPN foram durante 10 anos certificadas sempre pelo MESMO HOMEM,António Pinto Barbosa,enquanto as funções do Banco de Portugal,de tão latas que são,nunca poderiam ser exercidas por um só homem,Vítor Constâncio.
Acresce ainda que Oliveira e Costa,mantinha processos administrativos duplos,na gestão do BPN,onde escamoteava as múltiplas "operações" que escapavam ao Banco de Portugal(a imprensa referiu tal,na altura dos acontecimentos).
Difícil é acreditar,que um homem da casa,há tantos anos,considerado como muito competente profissionalmente falando,tenha deixado,que lhe fizessem o "ninho" mesmo debaixo do nariz,não lhe parece?
Entretanto gostaria de questioná-lo,se entende que Vítor Constâncio tem o cargo de vice-presidente do BCE,por "cunha" de Sócrates,se por "cunha" de Durão Barroso ou se por mérito próprio?
Entretanto veja se lhe encontra telhados de vidro.Se tiver êxito na sua busca terei todo o prazer em apresentar as minhas desculpas ao seu companheiro de partido,prazer redobrado pelo facto de ser uma quase excepção ao panorama político-partidário português.
Sr. Jorge Valdoleiros,
ResponderEliminarPeço desculpa, pelo equívoco para que o conduzi.
Quero começar por esclarece-lo que o meu comentário, no registo em que foi feito, se destinava a replicar o que tinha sido dito no comentário anterior.
Talvez assim o compreenda melhor...
Esclarecido este ponto, quero dizer-lhe que não era necessário ser tão “contundente” na sua resposta, inclusive com retórica em tom de interrogatório... (perdoe-me, mas não poso deixar de lhe dizer isto, embora acredite que o fez de forma involuntária e sem qualquer intenção).
Já agora, também quero que saiba que sei perfeitamente que o Banco de Portugal não certifica as contas das entidades bancárias. Se reparar, eu coloquei o termo certifica entre aspas (“”), porque o usei apenas para fazer a ponte literária entre o que foi escrito por Si e o que foi dito pelo comentador que me antecedeu.
Quanto ao resto - e que é o que verdadeiramente importa - devo dizer-lhe que também sou daqueles que “defendem” que a avaliação da competência e/ou mérito dos agentes da nossa sociedade não pode ser feita em função da cor do seu cartão. Mas ter nervos para resistir e não responder a insinuações (constantes) que não seguem este princípio... isso é outra conversa!
Cumprimentos.
J. Marco Lamego
Sou suficientemente cínico,e assumo-o,para crer que o mérito não se impõe à cor do cartão,apesar de reconhecer haver honrosas e raras excepções.
ResponderEliminarA vida já me demostrou de modo repetitivo,que não estou errado.
Não deveria ser assim,pois não,e nisso estamos todos de acordo,mas a realidade objectiva de todos os dias diz-nos,que as coisas em Portugal não funcionam assim.
Há muitos anos que a ingenuidade se foi,a experiência da vida trouxe-me infelizmente outros ensinamentos.
E mais do que nunca sou,e me mantenho céptico,que as coisas possam mudar.
Dizem,é a natureza humana,acredito cada vez mais que sim e todos,uns mais,outros menos,não fugimos à regra geral.
Caro Jorge
ResponderEliminarMuitas das polémicas na vida política,acabam por demonstrar serem totalmente estéreis,já que geralmente as partes em confronto nunca chegam a consenso.
Cada uma delas esgrime com os seus argumentos,ambas tentam demonstrar que têm o exclusivo da Verdade e da Justiça.
Vem isto a propósito da polémica levantada neste post,onde se discute o mérito,ou o demérito,da indicação pelo PSD,de António Pinto Barbosa para presidente do grupo de trabalho para criar a comissão do grupo de trabalho encarregue de fiscalizar as contas públicas.
Pois bem,deixo à consideração dos leitores do blogue,a leitura da crónica de Manuel António Pina,cronista habitual do JN,intitulada "O homem certo no lugar certo".
Leiam,meditem e depois,opinem.
Um abraço
João Valdoleiros
Li a crónica de Manuel Pina e é incisiva, deve-se ler de olhos e mente aberta.
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