quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Ex-dirigentes do BPN integram comissão de honra de Cavaco

Abdool Vakil, Joaquim Coimbra, Alberto Figueiredo, accionistas e ex-dirigentes do SLN, grupo liderado por Oliveira Costa, e ainda Fernando Fantasia (parceiro de negócios), integram a comissão de honra da recandidatura presidencial de Cavaco Silva, pode ler aqui.

Entretanto Miguel Relvas não esclarece como é que Cavaco Silva ganhou 140% no negócio das acções da SLN, pode ler aqui.

Já que estamos a pagar, e bem, os "erros" destes senhores deviamos ser devidamente esclarecidos do modo como o BPN "perdeu" o dinheiro.

4 comentários:

  1. Tudo gente de "bem" ou não fossem PSD.As mãos sujas,as mentiras,as vigarices segundo uns tantos "puros" da política marcoense são só apanágio da governação socialista.Esqueceram-se do provérbio "Não cuspas para o ar,que te pode cair na cara".
    Como se constata para serem "anjinhos" só lhes faltam as asas.

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  2. Sr. Jorge Valdoleiros,
    Quem está no mundo empresarial e financeiro sabe bem que numa qualquer ocasião, por força de determinados condicionalismos (por exemplo a tomada de posição no capital de uma empresa, em franca expansão, por parte de um accionista de referência) pode perfeitamente gerar lucros do género daqueles que obteve o cidadão Cavaco Silva quando vendeu as suas acções da SLN. Esta é uma realidade que todos, ou pelo menos alguns de nós, sabemos ser perfeitamente possível, ainda para mais estando em jogo um lote com mais de vinte mil acções. É o funcionamento do mercado, no respeito pelo princípio da liberdade contratual.
    Então, porquê insistir nesta polémica, para querer transformar um episódio de economia doméstica, num facto político, que todos sabemos não ter pernas para andar e que morrerá no próximo dia 24?
    Será para aumentar a abstenção no acto eleitoral do próximo dia 23?
    Cumprimentos.
    J. Marco Lamego

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  3. Eu até acredito em todas as possibilidades,desde que vi um porco a andar de bicicleta num circo.Engana-me que eu gosto.Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.Querias 140% de lucro?Querias,não é para toda a gente,é preciso perceber da poda ou ter amigos bem "colocados" nos lugares de decisão.
    Afinal pouco ou nada me deve preocupar o lucro inexplicável das ditas acções,pois estamos todos a pagá-lo e a alimentarmos de modo gratificante o nosso habitual masoquismo.Levas e calas.
    Bendita hipocrisia!

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  4. Eu estou na vida empresarial desde 1988 e sei muito bem o que está a tentar sugerir, mas este caso é muito diferente.

    As acções não estavam a ser negociadas em bolsa, a SLN nem estava em franca expansão nem muito menos estava a ser alvo de nenhuma tomada de posição, as acções foram compradas a um preço (UM EURO) que só alguns privilegiados tiveram acesso, os próprios acionistas só poderam comprar as acções a um valor de 1,8 euros e para os não acionistas (que era os casos de Cavaco Silva e da filha) a 2,2 euros. Assim existe lgo um ganhos "especial" de 1,2 euros, ou seja 120%, na compra.

    A SLN e o BPN estavam "recheadas" de colegas de governo e de partido de Cavaco Silva que mais tarde se demonstrou que estavam a realizar uma gestão danosa do banco com prejuízos claros dos depositantes e, por consequência da nacionalização, de todos nós.

    Tendo informação de que a situação se estava tornar "difícil" deu ordem ao próprio Presidente do Banco que lhe comprasse as acções.

    Tenho que recordar que quando este processo processo se tornou público, Cavaco Silva, tentou manter a tudo custo Dias Loureiro no Conselho do Estado.

    E por fim quem coloca a polémica na Ordem do Dia é o próprio Cavaco Silva que ataca a actual Administração esquecendo de criticar a Administração que arruinou de um forma criminosa o BPN, ainda que antes o tenha beneficiado pessoalmente.

    Todos temo direito de acreditar em Cavaco Silva, agora não sejamos inocentes e muito menos cegos e não ver os factos que estão à nossa frente.

    Quem votar em Cavaco Silva tem de estar consciente na responsabilidade do acto que vai realizar e depois não se queixar das suas consequências.

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