Cavaco Silva está a "subir a parada", pode-se ler aqui, mesmo depois do Governo ter tido um enorme sucesso hoje na venda da dívida. De facto esta não correu nada mal como muito esperavam. Além disso, a “procura foi muito boa” e “foi surpreendente o facto de a taxa a dez anos ter sido mais baixa do que na última emissão comparável de OT, em 2010”.
O "mísero professor" não percebe nada de economia, mas pelo resto do país "agora temos economistas em barda". Aliás, todos os militantes do PSD são neste momento altos especialistas em finanças públicas e sabedores dos meandros do poder financeiro, designadamente, do fundo europeu e do FMI.
O "mísero professor" não percebe nada de economia, mas pelo resto do país "agora temos economistas em barda". Aliás, todos os militantes do PSD são neste momento altos especialistas em finanças públicas e sabedores dos meandros do poder financeiro, designadamente, do fundo europeu e do FMI.
O "mísero professor" poderia perceber qual "a credilidade que o FMI dá" quando entra num país, e para isso basta ver como está a situação da Grécia e da Irlanda após a sua entrada.
Mas o que é pena, é que pelo menos poderia ter memória e saber de cor os números dos défices orçamentais dos últimos anos, mas eu dou uma ajuda (a fonte é o Eurostat):
- A evolução do défice orçamental português foi de 6,1 por cento do PIB em 2005, 4,1 em 2006, 2,8 em 2007 e 2,8 em 2008 e 9,3 em 2009.
- Em 2005 o único défice público mais elevado do que o nosso foi o da Hungria (7,9).
- Os défices públicos mais elevados em 2006 foram registados na Hungria (9,3), Grécia (5,7).
- Em 2007 foram registados na Grécia (6,4), Hungria (5)
- Os mais elevados em 2008 foram registados na Grécia (7,7), Irlanda (7,2), Roménia (5,5), Reino Unido (5,0), Malta (4,7), Espanha (4,1), Letónia (4,1), Hungria (3,8), Polónia (3,6), França (3,4) e Lituânia (3,2).
- E em 2009 foram registados na Grécia (15,4), Irlanda, (14,4), Reino Unido, (11,4), Espanha (11,1) e Letónia (10,2).
E se em 2009 Portugal teve um défice de 9,3%, ainda que inferior a países como o Reino Unido ou Espanha, isto deve-se a uma crise provocada por uns banqueiros que defraudaram muitta gente com uma "accções estrangeiras com nomes muito esquisitos" que eram propostos por bancos como o BPN ou o BPP. Nos restantes anos do actual Governo o défice estava dentro dos limites estipulados pela UE.
Mas já não consigo encontrar uma explicação razoável para o défice de 6,1% do último Governo PSD e que era só ultrapassado pela Hungria.
Será que o nosso "mísero professor" quer que Portugal regresse a esse tempo em que bancos, como o BPN, prosperavam com os mais variados "negócios" à custa do Estado e alguns à custa dos seus depositantes?
De acordo com o dicionário da língua portuguesa: mísero (latim miser, -era, -erum)
ResponderEliminaradj.adj.
1. Desgraçado, miserável, pobre; avaro.
s. m.2. Pessoa infeliz.
Caro António Ferreira
ResponderEliminarNão posso considerar que quem investe tamanhas quantias em acções sem se preocupar com o valor das mesmas e nem saber muito bem o nome das mesmas como pobre ou miserável.
Não sei se Cavaco Silva é uma pessoa infeliz ou desgraçada, mas se o é poderia mudar de vida e desse modo dar uma felicidade a muitos Portugueses.
Julgo que é "avaro", pois quem na sua posição e com uma imagem que deveria ter protegido se envolve numa negociata com Oliveira e Costa, é porque por muito dinheiro que já dispunha ainda procurou obter mais de um modo "fácil".
Segundo fontes jornalísticas o "mísero" professor tem uma carteira de acções avaliada em 750.000 euros (note-se,só em papéis).
ResponderEliminarE está preocupado com a pobreza em Portugal.