João Monteiro Lima, aqui, no Marco 2009 avança que foram apresentadas pela empresa Vieira, Esposa & Filhos, Lda duas acções judiciais, uma contra a Câmara Municipal e outra contra a Junta de Freguesia de S. Lourenço do Douro.
Os montantes em causa são de € 179.335,22 e de € 94.788,96 e correspondem a obras executadas em vésperas das eleições de 2005 e que não terão sido tido cabimentadas.
Na minha opinião, é muito dinheiro para uma empresa ter que aguardar o seu pagamento há mais de cinco anos, será também muito dinheiro a ter que ser pago por estas autarquias. É muito tempo para se deixar arrastar um processo que acabaria inevitavelmente por ir parar aos tribunais.
Recordamos que na sessão da Assembleia Municipal de 17 de Abril de 2009 Virgílio Costa (quatro anos depois da realização das obras e em vésperas de novas eleições) vincou o facto da Câmara Municipal se encontrar em desequilíbrio financeiro estrutural.
No que respeitava ao Plano de Reequilíbrio Financeiro (que iria também ser discutido), disse ter ficado admirado quando levantou os documentos referentes à sessão e se deparou com a situação do pedido de mais um empréstimo de sete milhões de euros, o que não estava em consonância com as indicações transmitidas na reunião de líderes, onde um acordo com os empreiteiros e as juntas de freguesia foi definido como a melhor solução.
Por essa razão, criticou o facto de a Câmara Municipal solicitar um empréstimo no valor de sete milhões de euros, e não apenas o montante em débito aos empreiteiros, bem como a ausência de uma explicação para o destino do restante dinheiro.
Manuel Moreira, confirmou a reunião com os líderes parlamentares, disse que aí apenas foi rejeitada a possibilidade de fazer um novo Plano de Reequilíbrio Financeiro para cinquenta milhões de euros, tendo ficado duas hipóteses em aberto: o empréstimo de sete milhões e o diálogo directo com os credores, enveredando por um pagamento faseado, sem recurso à banca.
Informou ter havido, à posteriori, uma reunião da Câmara Municipal onde se decidiu enveredar pelo empréstimo de sete milhões de euros, uma vez que existem outros compromissos por resolver.
João Monteiro Lima referiu que na reunião de líderes com a Câmara Municipal ficou a ideia que o Executivo iria tentar negociar a dívida com os credores. Como a explicação do Presidente da Câmara, para a opção do empréstimo de sete milhões, refere a eventual confrontação do Executivo com processos em Tribunal, insinuou que, então, teria de pedir muito mais, uma vez que a Câmara sabe que, por exemplo, a modificação do Contrato da Água e do Cineteatro pode custar trinta milhões.
Estranhou, também, como o deputado Pedro Costa e Silva, que, em Maio de dois mil e seis, a Câmara tenha apresentado a auditoria, onde já havia apurado estas verbas não cabimentadas, e só venha agora, a poucos meses das eleições, propor uma solução.
Pouco tempo depois percebeu-se que não foi possível realizar esse empréstimo, novo Plano de Reequilíbrio Financeiro e que as dívidas teriam que aguardar por melhores dias.
Hoje, de facto, confirmamos que a política de Manuel Moreira é não pagar sempre que possível, arrastar a resolução dos problemas da autarquia, realizar falsas promessas, culpabilizar tudo, e todos, e acabar por permitir que estes casos acabem na barra dos tribunais.
Resumidamente prevemos mais despesas judiciais, mais penhoras, mais juros de mora e mais um pagamento que se vai realizar por decisão judicial.
Será esta a definição de “mudança”?
ResponderEliminar“Normalmente vêm os outros é para mudar a chancela, querem ter a chancela da sua chancela e não a do Governo anterior. Neste caso, como somos a mesma Câmara, em termos de continuidade do projecto, temos aqui um regulamento, que eu até acho, sinceramente, que está demasiado prolixo, por vezes...”
Ou anda alguém a meter”água”!
“E os senhores deviam também dizer por que é que não se fez água e saneamento durante mais de vinte (20) anos na nossa terra?”
E se as coisas mal feitas acabassem por aqui,ainda vá que não vá.O problema é que a procissão ainda não saiu do adro.Esperem e logo verão.
ResponderEliminarcaros marcuenses, segundo os dados recolhidos os debitos às juntas de freguesia e associações anda na casa dos 3 milhões de euros,ora para que são os restantes 4 milhões, mais uma divida para acumular às existentes, e fazer obras a hipotecar mais o futuro deste concelho,depois vem o sr. Presidente dizer que é serio que não faz obras sem dinheiro, que não é como o seu antecessor, mais é dito pelos corredores da CMMC que os pagamentos a fornecedores anda na ordem dos oito meses de atraso, como é que este concelho pode desenvolver, com estas situações todas, o mais certo é fechar empresas por falta de liquidez da CMMC
ResponderEliminarO mais grave é que estas dívidas, com a desculpa de não estarem cabimentadas, não estão a ser contabilizadas. Este "truque" permite dar a ideia que a CMMC é mais cumpridora do que realmente é, que o "buraco" é menor do que é, etc.
ResponderEliminarOs fornecedores da CMMC que estão nesta situação tem aguentado porque acabam por ir fazendo mais algumas obras. É o caso desta empresa que já com Manuel Moreira acabou por ter adjudicado alguns projectos.
Estas empresas estão também a ser enganadas com falsas promessas de que o problema está a ser resolvido, por exemplo com Pseudo-Planos de Equilíbrio Financeiro, e até acreditam que o problema é causado pelo governo não ter dado o seu aval a novos empréstimos.
O que se passa, se estiverem atentos e conhecerem a Leí, é que a CMMC não se pode endividar mais. Aliás se todas estas dívidas estivessem na contabilidade, acredito que a situação da CMMC perante a Lei era muito complicada.
Depois se conseguissem novos emprêstimos estes teriam condições muito desfavoráveis em termos de juros e spreads.
Basta as pessoas estarem atentas e deixarem de acreditar nos políticos que as tem vindo a enganar há décadas.
É preciso pessoas sérias na política Marcoense.
Caro Jorge Valdoleiros
ResponderEliminarVerdade se diga,que a situação financeira da Câmara Municipal está longe de ser famosa,mas a actual gestão de Manuel Moreira,que se tem revelado,cada vez mais,verdadeiramente incompetente,seja qual for a vertente por onde se analise,tem contribuido de modo inquestionável para uma situação pouco menos que caótica.
Manuel Moreira é um político duma geração criada na abundância dos dinheiros da CEE,desconheço se o seu curriculum vitae poderá revelar,se já algum dia ocupou um posto de trabalho fora do âmbito da política(consta que não).
Embora tal circunstância,ter que angariar o pão do dia a dia,em pé de igualdade com a maioria dos cidadãos,isto é,ter trabalhado em qualquer posto do mercado do trabalho,eventualmente não ter acontecido,só por si,não deveria ser suficiente para justificar a sua incapacidade gestora(consta também que tem uma licenciatura em gestão e administração).
Algo mais falha na sua acção à frente dos destinos dos munícipes.Que poderá ser?
Talvez o seu indisfarçável autismo,que não lhe permite "ouvir" os que lhe estão mais próximos,quanto mais os que ele considera os seus "inimigos" políticos.
Ou talvez um excesso de presumida convicção do seu saber,da sua capacidade intelectual,da sua capacidade de retórica,que lhe embarga a humildade de admitir essas capacidades em terceiros?
Para os Marcoenses ponderarem,fica aqui o meu registo.
Caro Miguel
ResponderEliminarRealmente a capacidade de retórica que Manuel Moreira gosta de praticar, perjudica em muito a capacidade dele ser humilde e tentar aconselhar-se em quem sabe mais do que ele para encontrar soluções para o Marco.
Mas o erro foi dos Marcoenses que por duas vezes preferiram a retórica à capaciadade de resolver os problemas.
Ele preocupa-se é com a sua imagem,não é com a gestão da Câmara.A única ambição dele é garantir novo mandato,para partir para a reforma dourada que o espera e que os Marcoenses vão todos ajudar a pagar com o seu dinheiro.Se alguém vai na conversa que está preocupado com o Marco desiluda-se.Este é outro PSD disfarçado de Durão de Gaia.Se o Meneses o gramasse,mas não tem hipóteses.Tem lá o delfim dele para lhe suceder e o nosso Durão,embora triste e contrariado,só lhe resta esbracejar para se aguentar à tona da água,que está farto de meter cá na Câmara,para sobreviver até à reforma.Quem vier atrás que feche a porta.
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