A entrevista da jornalista Judite de Sousa ao candidato José Manuel Coelho foi uma má peça que deveria ser estudada para que os futuros profissionais vissem o que não deviam fazer. Desde o ínicio que a jornalista adoptou uma sobranceria grosseira para com o entrevistado, fazendo afirmações que visavam apoucar a pessoa que em nada se coadunam com o rigor e a equidade que deve nortear aquela actividade.
A questão crucial é que ela nunca teria, nem teve, com os outros candidatos´a mesma postura. Por exemplo, nunca lhes perguntaria quem lhes paga a campanha; mas fê-lo ao candidato madeirense. Não gozaria com eles como fez ao questionar o insular que certamente não vinha da Madeira a nado. Nem lhes questionaria a seriedade em qualquer circunstância como o fez pelo facto de Coelho ter sido do PC e agora deputado pelo PND na ARegional da Madeira.
Infelizmente, somos todos iguais, mas há uns que o são mais que outros.
Caro Artur Melo
ResponderEliminarNada que nos possa admirar,pelo menos aos que andamos mais atentos e interessados na actividade e postura dos diferentes mass-média.
Se alguém admitiu,que com a restituição da Democracia ao Povo Português em 25 de Abril de 1974,este tinha recuperado a liberdade de expressão e pensamento,enganou-se redondamente.
Permitem-nos uns arremedos de tais liberdades de expressão e pensamento,mas não mais que isso,uns arremedos.
Desapareceu a famigerada Censura,com a sua conhecida sede no Rossio,em Lisboa,substituida pelos mais diversos censores(partidários),comodamente instalados e melhor remunerados nos mais diversos conselhos de redacção.
Estou certo,que o lamentável trabalho de Judite de Sousa,na entrevista referida pelo Artur,não teria sucedido se a entidade patronal fosse outra.
É que a liberdade de expressão duns,não deve nunca conflituar com a liberdade doutros,para além que,também há limites para o disparate,a que não estão imunes os profissionais do quinto poder.
Um abraço
João Valdoleiros