quarta-feira, 11 de maio de 2011

Confusão total no PSD - Parte II

"É muito simples: Eu tenho a minha opinião, o doutor Catroga tem a sua opinião, o engenheiro Carlos Moedas tem a sua opinião, até o doutor Miguel Beleza tem a sua opinião. O Vítor Bento veio também expressar a sua opinião, embora não seja membro do partido".

Declaração de PPC aqui.

Na mesma notícia temos ainda a declaração de Nogueira Leite que afirma:

"Nas contas dos sociais-democratas transmitidas aos jornalistas, está em causa um montante de 7 mil milhões de euros, o que corresponde a uma baixa de 8 a 13 pontos da TSU".

Recordo a minha sugestão anterior que ainda vão a tempo de reflectir sobre o programa eleitoral e criar uma versão 2.0, afinal ainda faltam 25 dias para as eleições.

8 comentários:

  1. Se bem percebi a opinião de Catroga, Nogueira Leite, Moedas e outros "experts", não é para levar a sério. Segundo PPC, a opinião dele, e bem, é que conta. Assim, coloca-se a questão; o que leva estes senhores, ditos próximos de PPC, a emitir opinião de manhã para à tarde serem desmentidos pelo "chefe"? Criar ruído, ou uma manifestação de como ainda há instrumentos e instrumentistas desafinados?

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  2. Se me permitem opinar sobre esta babel de opiniões,só acontece por o líder não mostrar capacidade de liderança.Como se usa dizer,"não é líder quem quer,mas sim quem reune as qualidades inerentes à liderança".

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  3. La esta o iluminado Miguel Fontes. Ele tem sempre solução... a resposta mais verdadeira. ora, pergunto... Porque não se candidata a lider do PS no Marco?

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  4. Não esteja preocupado,meu caro amigo Miguel Santos,nunca me passou pela cabeça tal desiderato,mas agora que o meu amigo coloca o problema nesses moldes,até poderei vir a ponderar a sua proposta.
    O meu amigo considera mesmo,que terei algumas hipóteses de êxito,perante adversários com muito maior e melhor retórica que a minha?
    Se em vez dum exame de retórica,se se tratasse de dar provas de trabalho,na verdadeira acepção da palavra,creia,que até os olhos se me iluminariam de brilho pela antecipada garantia da vitória.
    Já agora,permita-me dar mais uma vez a solução,não para o P.S.,mas para o nosso Marco,"Mais trabalho e muito menos retórica".
    Termino,agradecendo-lhe as suas críticas e sugestões,certo que se tal aconteceu,é porque algo do meu trabalho o preocupou.Espero que não lhe tire o sono,tão necessário para o nosso bem-estar mental.
    Até ver.

    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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  5. Numa breve pesquisa encontrei algumas declarações que nos pode(ria)m esclarecer. Ficamos a saber que a “pressão” explica alguns lapsos a ponto de “confundir” a cerveja com o vinho.
    Assim, PPC classificou como "pouco feliz" a expressão utilizada ontem por Eduardo Catroga. Em entrevista à SIC Notícias, Catroga diz que os políticos e os jornalistas estão desviados da discussão das questões estruturais do país e que se andam a discutir "pintelhos".
    Para PPC"Quem viu as imagens como eu vi percebeu que Eduardo Catroga estava sob uma grande pressão que se refletiu na expressão pouco feliz que utilizou".
    O líder “laranja” garantiu não querer acabar com a taxa intermédia de 13%, como acusou José Sócrates. Catroga, por seu lado, diz que a ideia é ficarem apenas duas taxas de imposto sobre o consumo.
    "O PSD não tem duas posições. O que é importante perceber é que, muitas vezes, Eduardo Catroga dá as suas opiniões como técnico. O programa do PSD mantém-se".
    Catroga quando questionado sobre as sondagens mais recentes, que colocam PS e PSD lado a lado. “Repare: o Hitler tinha o povo atrás de si até à derrocada, até à fase final da guerra. Faz parte das características dos demagogos conseguirem arrastar multidões.
    Eduardo Catroga propôs, no Fórum da TSF, a reestruturação do IVA numa série de produtos, dos quais destacou a cerveja. «A cerveja não deve estar na taxa reduzida», frisou.
    No entanto, minutos mais tarde, em declarações ao Diário Económico, o ex-ministro das Finanças admitiu que se enganou, dado que a cerveja é um produto que já está taxado a 23%. «Foi um "lapsus linguage". Estava a pensar no vinho», adiantou o coordenador do programa eleitoral dos social-democratas. O vinho é atualmente taxado a 13%.
    Amanhã logo se vê, …

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  6. Resumindo,caro António Ferreira,aquela "casa partidária" é uma réplica digna da autêntica Torre de Babel.
    Nem todos falam a mesma língua,nem tocam a mesma música e cada um dá os seus palpites,em resumo,todos procuram colocar-se à frente e em bicos de pés para ficarem na fotografia para exibir à família.
    O desencontro dos "palpites"(sim,designo-os como palpites,pois já se fala num novo,revisto e então,definitivo programa eleitoral do PSD)não se limitam à área da Economia e Finanças,já extravasaram também para a área da Educação,pois o Professor Santana Castilho,o mentor escolhido para elaborar o programa do PSD nesta área e Passos Coelho também "palpitam" cada um para o seu lado,obrigando-se Santana Castilho a engolir os seus protestos,dizendo acreditar nas "promessas" de Passos Coelho,que à posteriori,o programa respeitaria as ideias do seu mentor.
    É uma liderança a não perder,uma no cravo, outra na ferradura.Excelente escolha,Cavaco Silva não faria melhor.

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  7. Caro Miguel

    Ouvi há pouco uma pessoa próxima de Cavaco Silva a defender outra vez um governo de unidade nacional. Eu até percebo a posição do PR. Já viu que desastre seria um governo liderado por político imaturo de nome Pedro Passos Coelho?

    Já viu em que posição é que ficaria Cavaco Silva perante o país daqui a cinco ou seis meses quando este tipo de confusões ocorressem no seio do governo?

    Temos que reflectir muito bem nisto porque a siuação do país é séria e não sãoo tempos para experiências.

    E o Povo sabe disso.

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  8. Caro António Ferreira

    A escolha de Eduardo Catroga para liderar a coordenação do Programa Eleitoral, foi um desastre.

    Já se tinha verificado que a sua capacidade de negociação no Orçamento e no PEC era questionável.

    A confusão de querer ouvir todos e sobretudo satisfazer muitos foi um erro.

    O programa que poucos terão lido é muito pouco reflectido, e as ideias que vão saindo a público não tem uma linha de orientação.

    Por fim, para quem pensava que estas eleições eram um passeio até à vitória no dia 5 de Junho, tudo está a correr mal.

    Seguramente a maioria de direita já está posta de parte, e aparentemente a vitória já estará em causa.

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